Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 59
Os nerds da BAU.




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Penelope olhou para o corredor e viu que estava livre. Caminhando devagar, ela espiou a sala de conferencias e ele a estava esperando. Entrando calmamente ela se sentou na mesa, com cinco arquivos.

— Isso é tão errado. – Ela disse e ele se virou. – Não deveríamos fazer isso. Aqui.

— Eles vão achar que estamos dormindo juntos. – Reid suspirou. – E eu tenho amor a vida em torno de Morgan.

— Mas eu sou uma analista e não uma profiler. – Ela abriu todas as pastas. – E Derek ameaçou me espancar se eu fizer isso. Quero dizer, no sentido sexual.

Reid a olhou rindo. Ele podia ouvir Derek bater em Penelope.

— Ok vamos começar. – Spencer pegou o primeiro. – Aqui diz que um pai e suas filhas foram mortos na casa deles. A polícia considerou um assassinato suicídio.

— Mas a arma estava em nome de outra pessoa. – Penelope apontou. – Janice Strutz.

— Então devemos a Srta Strutz uma visitinha. – Reid se levantou. – Venha. Vou comprar sorvete depois.

Penelope levantou e seguiu Spencer até a SUV e entrou. Por mais que ela quisesse realmente ir a campo, ela estava com medo. Eles estavam indo a um potencial assassino pelo amor de deus.

Batendo na porta da mulher, ela se sentiu vacilar quando a fechadura balançou. A porta foi aberta e Penelope se escondeu atrás de Spencer.

— Desculpe incomodar. – Reid tirou seu distintivo. – Agente especial Spencer Reid. FBI. Queríamos fazer uma pergunta sobre Elder, Maggie e Susie.

— E por que eu deveria ajudar? – A mulher olhou para Penelope. – Vocês nunca nem se deram ao trabalho de vir e agora de repente aparecem?

— Eu sinto por isso senhora. – Spencer falou. – Mas eu acho que não foi um assassinato suicídio.

— Podem entrar. – Janice olhou para Penelope. – Você não me apresentou sua colega.

— Sinto muito. – Reid a olhou. – Ela é Penelope Garcia, trabalhamos juntos e nesse caso também.

— Você realmente é a uma agente mocinha? – Janice deu um olhar frio. – Eu não diria pelas suas roupas.

— Senhora. – Reid não a deixou continuar. – Poderia nos contar onde estava naquela noite?

— Aqui na sala. – Janice se sentou de joelhos cruzados. – Eu estava terminando uma novela e ouvi os tiros. Eu fui questionada pela arma, mas eu a tinha para proteção. Fui assaltada quatro vezes.

Penelope se sentia cada vez na casa de uma serial Killer. Ela olhou para o telefone e algo chamou a atenção dela. Quando chegou perto, um homem desconhecido apareceu.

Ela tentou correr, mas foi pega pelo homem. Spencer ouviu o grito e ficou de cara com a mulher usando uma arma e mirando nele.

— Você apenas não poderia ter deixado isso quieto, Agente Reid? – Ela o fez se sentar. – Traga a garota.

Penelope foi jogada contra Spencer que a segurou. Ótimo, agora eles estavam como reféns.

Derek recebeu uma mensagem de Garcia durante uma de suas danças incompleta e logo achou esquisita.

O telefone começou a tocar e ela olhou.

— Eu preciso atender. – Pen estava calma. – É meu chefe, eles sabem que se eu não atender há algo errado e eles virão.

— Não tente nenhuma gracinha. – O homem colocou no viva a voz.

— Pen? – A voz de Derek estava preocupada. – Algum problema, menina?

— Não senhor. – Ela resolveu jogar com eles. – Escute, você pode passar na minha casa e alimentar Henkel para mim? Eu guardo a ração dele na gaveta da direita.

Derek sabia que algo estava errado. Tobias Henkel, aquele maldito que havia mantido Reid refém. Gaveta da direita era sua mesa na BAU.

— Ok. – Derek precisava se apressar. – Reid está com você?

— Sim. – Ela respirou fundo. – Fomos para sorveteria que eu sempre vou. Não vamos demorar.

— Certo Garcia. – Derek precisa se apressar. – Até amanhã.

— Ok. – O bandido fechou o celular. – Agora está tudo bem.

Os dois amararam Penelope e Spencer as cadeiras e colocaram silver tape na boca dela. Por algum modo, Reid não tinha fita na boca. E ele não estava feliz por isso.

Derek ligou para Hotch do carro. Ele correu pelo prédio e abriu a gaveta. Ele amaldiçoou pelo arquivo que tinha lá.

Caso de Elder, Susie e Maggie Porter. A vizinha era a grande suspeita e só poderia ser ela quem estava mantendo ambos em refém. Hotch apareceu correndo e Rossi também. Emily e JJ assim como o agente Anderson.

— Eles foram resolver isso. – Derek suspirou. – Eu até entendo Spencer, ele quer ajudar. Mas Pen, ela não é uma agente.

— Vamos recupera-los. – Hotch prometeu. – E depois diga a ela que você a ama, Derek.

Eles vestiram seus colegas e Derek estava em silêncio.

Virando a esquina, sirenes apagadas e luzes também, eles se posicionaram.

— Eles estão aqui. – O cumplice anunciou. – Comece com ele.

— Tenho uma idéia melhor. – Janice deu dois tiros no cumplice. – Vem cá.

Ela puxou Garcia que estava lutando para resistir, mas foi puxada com uma arma na cabeça para fora. Seus colegas estavam do lado de fora com as armas em mira, mas elas vacilaram quando viram Pen sendo usada como um escudo humano.

— Solte ela Janice! – Hotch exigiu. – Não vê como ela está assustada?

— E se eu não quiser? – Ela finalmente revelou sua verdadeira face. – Por que ela não podia ter deixado eu me livrar disso?

— Onde o agente Spencer está? – Emily exigiu. – Solte-o também.

— Cale a boca, morena. – Janice enterrou a arma ainda mais na cabeça de Garcia. – Eu vou matar se algum de vocês ousar dar um passo.

Derek se posicionou diretamente na cabeça de Janice com um rifle. Sua experiência fazia de uma chance a um milhão em não matar Penelope no processo. E ele nunca se perdoaria.

Spencer conseguiu rasgar a fita dos pulsos. Ele sabia a dinâmica delas e, portanto, ele conseguiu rasgar.

Derek suspirou. Janice se afastou de Pen e a arma também saiu da cabeça de Penelope. Era a hora. Ele atirou e sentiu que ouviria gritos a qualquer momento.

Ela nunca previu a bala chegando por cima. Um tiro soou e ela caiu para trás, deixando a arma cair e Penelope junto. Ambas bateram no chão. Janice Morta e Penelope desmaiada.

Hotch e Rossi correram para Penelope e a desamarraram. Hotch sentiu um pulso rápido em Penelope e suspirou. Ele ajudou Rossi levantar a agente.

Emily e JJ correram para Spencer e Anderson pediu uma ambulância para Garcia. Derek e Spencer chegaram para perto de Penelope ao mesmo tempo. O agente escuro sorriu para Spencer.

Ele não estava chateado. Nervoso e assustado, sim, mas aliviado que ambos estavam bem. Ninguém ligou para Janice e seu cumplice.

Penelope foi medicada e liberada com um atestado de uma semana. Uma bronca de Hotch e pedidos de todos que nunca mais fizessem isso de todos foram feitos. Eles estavam felizes e aliviados.

Reid foi para casa com Rossi que queria cuidar do agente. Reid era como se fosse um filho para ele e ele sentiu que era seu dever conversar com ele. Pen foi com Derek para casa.

— Derek. – Ela olhou para o namorado. – Eu nunca quis chegar a esse ponto.

— Eu sei. – Ele a abraçou. – Eu senti que iria te perder.

— Mesmo? – Penelope o trouxe para ela. – Você sentiu medo?

— Sim. – Derek precisava dela. – Mas não pense que escapou de uma punição.

— Derek. – Pen suspirou. – Sem espancar meu traseiro.

— Sinto muito, Baby Girl. – Ele a puxou para seus joelhos. – Mas eu realmente cumpro minhas promessas.

E ele cumpriu. Ele bateu em seu traseiro como uma punição prazerosa. Ele nunca em sua vida encostaria um dedo em Penelope de verdade.


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