Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 58
Uma vez mais.




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Luke olhou para Garcia do outro lado da sala do esquadrão. Eles trabalhavam juntos há tanto tempo, mas ele nunca teve coragem de dizer a ela o quanto a amava.

Ele a achava sem nenhum erro, uma coisa linda. A mais linda do FBI. Emily e JJ eram duas mulheres lindas, mas Penelope, ela exalava amor e beleza onde passasse.

Ele via os olhares de todos os homens do FBI e o bar onde eles costumavam ir, mas nunca conseguiu impedir. Ele tinha sonhos indecentes com a linda loira. Ele tomava muitos banhos frios, tentando conter uma ereção que ela provocava. E ela nem precisava estar em sua frente.

— Eu vou para casa. – Ela colocou sua capa de chuva. – Esther vai precisar secar amanhã e graças a deus é sábado.

— Tome cuidado, Pen. – JJ a abraçou. –Eu odiaria perder seu sorriso.

— Oh, sugar. – Ela adorava a amiga. – Você nunca vai me perder.

— Espero mesmo, Kitten. – Rossi a abraçou. – Me ligue se algo acontecer.

Pen olhou para Luke, jogou um beijinho e saiu. Ele esperou que ela estivesse nos elevadores e pegou a escadas. Ele não a deixaria nessa chuva.

Penelope suspirou. Faltava muito para sua casa e o ultimo sinal de telefone foi há quatro quilômetros. Era assim que ela se tornaria uma vítima? Um par de faróis altos estavam em sua traseira e ela começou a suspirar.

Ela pegou sua caneta peluda e se preparou. Ela requereria uma permissão ao menos para uma Taser no dia seguinte se sobrevivesse. Quando uma mão bateu na janela e ela abriu, seus olhos quase não acreditaram.

Luke percebeu que Penelope estava em apuros e com a capota esticada. Era uma boa coisa, mas parada ali, sozinha, era um alvo fácil. Eles ainda estavam caçando o degolador e deus o perdoe se ele atacasse Garcia. Ele seria o próximo.

O carro deve ter dado problemas, ele pensou. Colocando o capuz, Luke saiu na chuva que parecia aumentar. Ele precisaria de sapatos novos, mas não se importou muito.

Saindo, ele caminhou até o carro e bateu no vidro dela. Ele a ouviu gritar. Ele se martirizou por isso. Ele esperou mesmo com a chuva caindo.

— Luke? – Penelope perguntou. – O que está fazendo aqui?

— Eu pergunto o mesmo! – Ele gritou. – Qual o problema?

— Meu carro enguiçou. – Ela abriu a porta e sentiu a chuva. – Deus do céu.

— O que houve? – Luke perguntou. – Dá para ser consertado?

— Se passarmos a noite toda sim. – Ela já estava completamente encharcada. – Deus.

— Vem comigo. – Ele pegou a bolsa dela. – Vou te levar para um lugar quente.

Ela o olhou, mas não se moveu nenhum pouco. Ela estava achando muito estranho ele passar aqui.

— Eu explico depois. – Ele estava a sua frente. – Apenas confie em mim.

— Confiar em você? – Um raio cruzou o céu, fazendo mais chuva cair. – Você está me seguindo e quer que eu confie em você?

— Quer saber por que? – Luke gritou. – Porque você é a garota mais teimosa que eu conheço e por algum motivo você também está nos meus sonhos profundos.

— Você sente algo por mim – Ela estava cética. – Por que?

— Por que? – Luke riu. – Eu digo que estou apaixonado por você e você me pergunta por que? Você é de verdade?

Ela olhou para baixo. Todos os homens que a namoravam diziam que estavam apaixonados, mas logo saiam de perto dela.

— Porque você tem o coração mais doce de todos. – Ela o ouviu dizer. – Porque seus olhos veem tudo o que os outros não veem. Sua inocencia, mesmo anos nesse trabalho, porque você não é apenas uma garota, mas é a garota perfeita para qualquer cara que se considera um cara.

Ela o sentiu envolver sua cintura e a puxar para ele. Seu coração estava na boca e eles ainda na chuva. Suas bocas próximas e olhos nos olhos. Então, aconteceu.

Suas bocas se encontraram e eles começaram a se beijar. Pen riscou mentalmente um item de uma lista de coisas que ela queria. Beijar alguém em uma tempestade era a coisa que faltava.

Beijar Luke também foi riscada. E assim como Luke riscou beijar Penelope de sua lista.

— Embora eu te ame e ame te beijar. –Luke respirou finalmente. – Eu não acho que nossa primeira vez deveria ser uma tempestade.

Pen riu disso. Ela adorava que ele dissesse essas coisas bobas. Ele a levou para a SUV não querendo deixar ela, ele correu e ligou a SUV, depois de garantir que alguém pegasse o carro dela.

Ela nem tinha idéia de como ele conseguiu o sinal no celular, mas ela estava completamente molhada, com frio e com a sensação dos lábios de Luke nos dela. Ele jogou um olhar para ela e chegou em casa.

Luke não queria saber de esperar. Era tão bom e tão energizante que ele não queria parar.

Ele a trouxe para dentro, já com os lábios colados um no outro. Abrindo o fecho do vestido dela, ele tirou dos ombros e deixou que o tecido caísse aos pés dele. Ela estava a sua frente, apenas de sutiã e calcinha. Levou tudo o que ele tinha para não se ajoelhar e venerar como a deusa que ela se provava a sua frente.

Tomando seus lábios de volta, assim que ele tirou a camisa dele, ele levou os braços por trás dela e abriu a peça de roupa, deixando seus seios delicados caírem a sua frente.

Ele a trouxe para mais perto, a levando devagar para sua cama. Ele estava com um mamilo em sua boca agora e acariciando o outro com a mão. Seus gemidos de amor estavam enviando respostas para a sua ereção dura.

Então Pen moveu a mão para a bermuda dele e pegou seu pau e começou a bombear, em uma tentativa de fazer ele ir mais rápido.

Luke era praticamente não verbal nessa hora. A mão dela era algo de louco e ele provavelmente estaria chegando a algum momento.

Retirando a mão dela, ele as prendeu embaixo da cama e começou a se posicionar na sua entrada.

— Eu estou amando. – Ele a beijou. – E quero tudo e mais um pouco.

Ela o beijou de volta e bateu em suas pernas. Ele tomou isso como coragem e finalmente entrou nela com um golpe direto. Seu corpo estava em chamas por essa mulher.

Ele encontrou um lugar melhor que a caminhada. Fazendo um vai e vem lento e apaixonado, Luke sabia que não queria outra coisa.

— Hum... – Os gemidos de Penelope subiram. – Oh, mais Luke.

— Penelope. – Ele gemeu em seu ouvido. – Você deveria ser marcada como perigo.

— Mas você me ama de qualquer jeito. – Ela sorriu no que poderia ser o próprio sol. – Meu deus Luke. Eu vou chegar em breve.

— Então não podemos te negar isso, não é? – Luke acelerou. – Venha Garcia. Venha para mim.

— Oh, oh, oh. – Ela arqueou as costas. – Luke!

— Penelope! – Ele geme sua própria liberação. – Deus, eu te amo.

— Eu te amo também, Luke. – Ela começou a rir. – Eu pareço uma puta dando no primeiro encontro.

— Garota você não pode ser puta nem se tentar. – Luke beijou todo seu corpo. – Agora descanse. Eu vou querer mais quando você se recuperar.

Ela sorriu e fechou os olhos. Luke apenas colocou uma cueca e alimentou Roxy. Quando voltou, sua menina estava dormindo lindamente sobre a cama.

Ela era perfeita e era hora de dormir de qualquer jeito. Puxando uma coberta sobre ambos, ele se deitou e ela se aproximou dele e voltou a dormir.

Como ele iria explicar para a equipe Luke não sabia, mas ele nunca mais queria ficar sem Garcia. Fechando os olhos, ele dormiu dois minutos depois. Sem pesadelos.


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