Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 48
The kitty


Notas iniciais do capítulo

quando Luke descobre sobre o Dirty Dozen, ele ajuda Garcia a levando para adotar dois gatinhos.



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— Isso quer dizer que o M.o é parecido. – Conclui Reid, depois de olhar as fotos espalhadas. – Isso parece obra de um atirador a distância. E esse de um químico profissional. Temos um padrão de bombardeios e uma mulher que mata homens.

Penelope estava branca. Ela não podia acreditar. Tudo o que ela ouvia de seu colega era o que ela enfrentou.

— Eu preciso de um tempo. – Ela se levantou e saiu em direção a porta. – Não estou me sentindo bem.

Luke e Matt a olharam quando ela saia da sala, visivelmente abalada. Emily suspirou e espero alguém falar por ela.

— Penelope foi alvo de um grupo de mercenários há alguns anos. – Rossi calmamente explicou. – Cat Adams era uma delas.

— Cat Adams? – Luke estava apavorado. – A mesma que tentou matar Diana algum tempo atrás?

— Exatamente. – Lewis explicou. – Hotchner a moveu para a BAU com toda a ameaça e não foram dias bonitos.

— Jack me disse que ela teve péssimos dias na agência. – Matt interveio. – Ela fugiu uma noite do confinamento, mas Hotch a encontrou no seu apartamento.

Não suportando mais ouvir cada palavra sem fazer nada, Luke se levantou e foi em direção a Penelope. Ele não podia mais assistir a dor nos olhos da mulher que ele amava.

Penelope entrou em seu escritório e se escondeu em um canto da sala e chorou. Isso estava acontecendo rápido demais.

Sinto muito Garcia. A voz de Hotch soava em sua cabeça. Mas é arriscado para você apenas vir aqui, mesmo com seguranças.

— Não é arriscado. – Ela repetiu alto. – Eu queria vir.

— Então deixe-me estar com você. – A voz de Luke soou na entrada. – Deixe-me estar aqui por você ao menos.

Ela o olhou, com os olhos cheios de lágrimas. A abraçando, Luke gentilmente sussurrava palavras em seus ouvidos. Ela não sabia porque se sentia tão bem com Alvez.

— Eu fiquei aqui por muito tempo. – Ela começou. – Eu devolvi Sergio a Emily porque não poderia ter ele sempre que uma ameaça o fizesse se separar de mim. E agora me sinto sozinha.

— Deixe-me ajudar você. – Ele a pegou pela mão e a ajudou a se levantar. – Deixe-me te dar um novo gatinho.

— Sério? – Seus olhos se iluminaram. – Um gatinho ou uma gatinha?

— O que você quiser, Pen. – Ele a puxou com ele. – Eu conheço um lugar.

A levando para um pet shop, eles foram até uma das gaiolas perto da saída dos fundos e Penelope começou a sorrir.

Haviam dois gatinhos. Uma gatinha isolada e um gatinho brincalhão. O coração de Penelope se aqueceu quando viu os dois gatinhos.

— Acha que podemos levar ambos? – Ela perguntou a Luke com esperança. – Eu não consigo deixar um ou outro aqui.

— Você será ótima com eles. – Luke apontou para os dois felinos e sorriu. – Por favor, queremos levar eles dois.

— Claro senhor. – O homem olhou para Penelope sorrindo. – Eles foram abandonados antes de virem para cá. A gatinha tem medo de humanos.

Assim que o homem abriu a gaiola, Penelope tentou pegar a gatinha. Surpreendentemente, a felina pulou no colo de Penelope e lá ficou. Ela parecia tão confortável com Garcia, que nem parecia assustada. O gatinho, preto e branco, cansado de ser ”ignorado” saiu da gaiola e pediu atenção de Penelope.

O homem do pet shop olhava a cena, encantado. Os dois felinos eram ariscos, mas com essa mulher eles eram apenas gatos.

— Eles nunca deixaram ninguém os pegar. – O homem disse. – Qual o segredo dela?

— Amor. – Luke estava feliz e relaxado. – E muita atenção.

— Espero que agora eles fiquem bem. – O homem deu ração. – Nós damos a todos os que adotam.

— Eu vou querer duas camas para gatos e arranhadores. – Luke riu quando o gatinho frajola se aninhou em Pen e na gatinha preta. – Eles formam uma linda família.

— E você seria o pai. – O homem riu. – Eu sei como olha para ela. Eu olhei assim para minha esposa até que ela morreu.

— Eu sinto muito. – Luke se sentiu mal. – É só que eu não posso evitar.

— Não evite o que você pode ter. – Ele passou o troco. – O melhor tempo é o agora.

Luke sorriu. Penelope estava à vontade com os pequenos.

— Hora de ir, família. – Luke sorriu. – E eu quero dizer todos vocês.

— Estão prontos para ir para casa, fofos? – O sorriso de Garcia aumentou. – Acho que eu preciso marcar o veterinário para eles.

— Vacinas e castrações. – Luke tirou um cartão da carteira. – Eu insisto Penelope.

— Eu poderia apenas hackear suas contas. – Ela brincou. – Obrigado por me dar a oportunidade de criar esses dois lindos.

— Ok. – Luke tentou pegar a gatinha e foi surpreendido pela calma dela. – Acho que ela já entendeu que eu não vou fazer mal a ela.

— Ela precisa de um nome também. – Penelope olhou por alguns segundos. – Que tal colocar ”Lucky” na medida e Mickey no menino?

— Perfeito. – Luke adorou os nomes. – Lucky E Mickey.

— Sempre adorei gatinhos pretos. – Penelope sorriu. – Toda essa mística sobre eles é apenas bobagem e eles dão sorte para quem os tem.

— Eu concordo com você. – Luke a puxou para ele depois de deixar os felinos. – Eu quero tanto dizer o que eu sinto por você.

— Eu te amo, Luke. – Penelope disse de repente. – Eu tive medo de dizer isso antes.

— Eu também te amo Garcia. – Luke a beijou. – Acho que nossa pequena Lucky já está nos dando sorte.

— Será que eles e Roxy se darão bem? – Penelope olhou para os pequenos gatinhos. – Eu adoraria ter nossos dois gatinhos e sua Roxy com a gente.

— Talvez com a aproximação certa, sim. – Luke girou Penelope para ele. – Mas vamos fazer dar certo. Lucky e Mickey merecem serem felizes conosco.

— Oh, não é demais? – Penelope sorriu. – Eu você, um cachorro e dois gatos?

— Família perfeita. – Luke respondeu. – Mas pense seriamente em ter alguns filhos comigo.

— Hum, vou pensar. – Ela riu. – A gente precisa ainda, você sabe, dormir junto, se beijar e fazer amor de madrugada.

— Oh Penelope Garcia. – A mão de Luke desceu em seu traseiro. – Se as crianças nos deixarem, talvez possamos começar essa noite.

— Minha casa? – Ela bateu os cílios lentamente. – Eu posso aparecer na sua apenas com um sorriso.

— Nem tente. – Luke abriu a porta para ela entrar. – Apenas eu posso ver seu corpo nu, sua pequena ninfa.

— Tem certeza que aguenta? – Ela riu para Luke. – Talvez você precise de uma ajuda antes.

Luke olhou para o céu e depois para os pequenos gatinhos no banco de trás, dormindo.

Penelope era tudo o que ele precisava e ter a idéia de levar ela para um pet shop, era a perfeita.

— Sabe, eu acho que temos que adotar um companheiro canino para sua Roxy. – Ela falou como se fosse obrigação. – Afinal, ela vai precisar de uma companhia.

— Acho que não vou ganhar a discussão, não é? – Luke estava feliz. – Eu vou procurar um em um abrigo.

Ele ligou o carro e foi em direção a sua própria felicidade. E eles seriam muito felizes a partir daquele momento.


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