Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 37
The Attack.




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Penelope estava tentando chegar até um lugar conhecido. Ela havia sido atacada por dois homens e não sabia o motivo desse ataque. Ela chegou à casa de Rossi em uma tentativa de familiaridade.

Um dos guardas, que conhecia Garcia notou o estado que a técnica estava e veio correndo para abrir o portão.

— Garcia? – Ele a olhou nos olhos. – O que houve?

Penelope só conseguiu olhar para ele antes que todas as forças acabassem. Caindo no colo do segurança que agiu rápido, ele fechou melhor que pode o portão e correu com ela em seus braços.

— Michael. – Rossi viu o segurança com Penelope nos braços. – O que ela tem?

— Eu não sei, senhor. – Ele passou Garcia para Rossi. – Encontrei Garcia quase desmaiada no portão. Ela estava toda machucada.

— Chame Matilda aqui. – Rossi levou Penelope para cima. – Eu vou precisar do doutor Alvez.

Rossi levou Penelope para um dos quartos no andar de baixo. Fazendo um inventário dela, ela tinha cortes que ainda sangravam, um hematoma na cabeça bem feio, o pulso possível estava fraturado.

Saindo em busca do telefone, ele discou primeiro para Hotchner. Ele precisava do chefe de seção aqui e de Morgan também.

— Dave. – Hotch quase gritou. – Eu ia ligar para você. Garcia por acaso entrou em contato com você? Derek está ansioso e com um pressentimento ruim.

— Aaron, cale a boca. – Rossi ainda estava ao lado de Pen. – Ela está aqui. Ela foi agredida e de algum jeito chegou a minha casa.

— Como assim agredida? – Hotch entrou em pânico. – Qual a situação dela?

— Chamei um médico para ver. – Rossi suspirou. – Ela desmaiou no meu portão.

— Derek e eu estamos a caminho. – Hotch disse. – Cuide dela.

— Sim. E Aaron? – Rossi disse antes de Hotch desligou. – Diga a Derek para não vir com raiva. Algo me diz que Penelope foi sequestrada e por algum motivo solta.

— Certo. – Hotch desligou o telefone e saiu da sala. – Morgan e Reid, vamos até a casa de Rossi.

— Ele está com a minha namorada? – Derek estava fumando. – Por que ele não avisou?  

— Penelope apareceu no portão dele toda agredida. – Ele viu Derek cair na cadeira. – Ela desmaiou e ele chamou um médico. Parece ser grave.

— Agredida? – Derek tentou respirar. – Penelope foi agredida?

— Possivelmente sequestrada. – Hotch viu Derek escurecer. – Não sabemos o motivo de ela ter sido solta ou como ela foi levada.

Derek pegou a caixa de anel que havia guardado e resolveu que não podia esperar.

— Obrigado por vir, doutor. – Rossi agradeceu. – Eu dou notícias. 

— Lembre-se Rossi. – O médico o alertou. – Ela não foi violentada, mas ela precisa fazer um exame no hospital para confirmar isso.

— Sim. – Rossi concordou. – Há alguns agentes vindo e o namorado dela também.

Nessa hora, a campainha de Rossi tocou e ele sabia quem era.

— Hotch. – Dave abriu a porta. – Ela está no quarto, Derek. Ainda inconsciente.

— Ei, Rossi. – Derek o chamou. – Obrigado por ajudar ela.

— É um prazer Derek. – Dave sorriu. – Hotch, Spencer, vamos conversar na sala.

Derek entrou no quarto onde Garcia estava dormindo. A imagem à sua frente, fez suas lágrimas saírem. Seus braços completamente cheios de bandagens, um curativo na testa e o pulso envolto em um tipo de tala de gesso. O medo de ver as pernas dele foi real.

— Oh Baby Girl. – Derek se sentou até ela. – O que houve com você?

Rossi, Hotch e Spencer estavam sentados na sala de estar, em silêncio.

— A polícia achou sinais de luta há quatro quadras daqui. – Rossi começou. – O DNA corresponde ao de Garcia e de um homem desconhecido.

— Eles acham que foi aleatório? – Spencer estava preocupado. – E como eles encontraram a cena primária?

— Sorte. – Rossi claramente escondia informações. – Eles acham que Pen pode ser a mais recente vítima de uma onda de sequestros.

— Se Penelope dissesse que trabalha para o FBI ela iria ser solta. – Hotch olhou de volta para o quarto. – Quão ruim?

— As pernas e braços estavam cheios de corte, um hematoma na cabeça e um pulso fraturado. – Rossi respirou fundo. – Felizmente ela não foi violentada.

Ambos ficaram em silêncio. Derek estava com ela e se Hotch tivesse algo a dizer, ele a estava admirando. Nos seis meses em que eles namoravam, não houve sequer uma queixa de outros funcionários. Lynch havia se transferido imediatamente depois do termino do namoro e então, Derek a salvou da tristeza.

Ele esperava que se cassem logo. Eles mereciam ser felizes. Até Strauss foi conivente com eles. Quem diria que a rainha de gelo tinha um coração?

— Ei menina. – Derek a observava. –Eu sinto muito por ter demorado ontem à noite. Se eu estivesse com você, nada disso teria acontecido. Eu tenho uma coisa guardada e eu ia te entregar ontem. Eu só preciso que você acorde.

— Derek. – Hotch abriu a porta. – Vamos levar Pen para o hospital, ok?

— Claro. – Derek juntou uma das cobertas e puxou Garcia em seus braços. – Diga a Rossi que eu darei a coberta de volta. Eu não estou largando Penelope.

— Ninguém pediria. – Hotch sorriu. – Vamos para a SUV.

JJ e Emily se juntaram ao resto da equipe. Duas horas haviam se passado e pen ainda demoraria para voltar a si. Todos os tipos de coisas foram descartados. Estupro foi uma delas, felizmente.

Derek aguardava ao lado da cama de Penelope, sempre segurando sua mão. Rossi andava de um lado para o outro. Ele precisava entender como Penelope chegou até a casa dele no estado. 

Ele não compartilhou a informação do delegado sobre ele provavelmente ser o alvo dos assaltantes. E que Penelope foi pega por estar sozinha na SUV, em um evento que ele deveria estar.

Morgan não seria um homem feliz se ele não tivesse provas.

Penelope acordou no hospital, com a mão forte de Derek envolvendo a dela.

— Ei, Baby Girl. – Derek sorriu para ela. – É tão bom ver seus olhos.

— O que aconteceu? – Ela sentiu uma IV no braço. – Eu estou em um hospital?

— Alguém atacou você, Pen. – Derek a acalmou. – Você por algum motivo foi parar na casa de Rossi antes de desmaiar.

— Eles me abordaram do lado de fora e me obrigaram a entrar na van. – Ela começou a chorar. – Eu disse que trabalhava no FBI e então eles começaram a me bater.

— Ei. – Derek a abraçou. – Fico feliz que você esteja bem.

— Dave está bem? – Pen estava preocupada. – Eu os ouvi dizendo que eles o queriam.

— Rossi está bem. – Derek a acalmou. – Você vai ficar aqui até o seu exame chegar e então eu vou te levar em um passeio.

— O que está planejando, Derek? – Ela não entendeu. O que você vai fazer?

— Isso é surpresa, princesa. – Derek a beijou. – Agora temos algumas pessoas para você ver.

A equipe entrou e um a um abraçaram Garcia. Quando o último exame finalmente chegou, mostrando que o pulso dela estava fraturado e ela precisaria de duas semanas de folga, Derek a pegou nos braços.

Ele a levou para um lugar cheio de folhas de arvore pelo chão. Uma toalha de piquenique, champanhe e sanduiches. Havia suco já que os remédios que ela precisaria para o pulso a proibiam de beber álcool.

— Eu tenho algo para você. – Ele tirou a caixinha de anel. – Eu estava esperando um dia melhor, mas se hoje é um aviso de que podemos perder algo bom, eu não quero mais perder tempo. Baby Girl, Penelope Grace Garcia, você aceita esse homem cheio de falha como seu? Você aceita se casar comigo?

— Derek. – Pen suspirou ao ver o anel. – É tão lindo. Eu aceito sim.

Derek pegou o anel e colocou em seu dedo. Penelope admirou a pedra e o beijou. Eles contaram a equipe na manhã seguinte, encenando um pedido no escritório.

Rossi conseguiu depois de dois meses pegaram os bandidos que atacaram Garcia. Eles ”acidentalmente” bateram uma parede durante o transporte. Era o pagamento por machucarem Pen.


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