Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 35
The Girl Who Stole My heart.




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Penelope estava saindo em licença maternidade. Seu filho e de Luke estava prestes a nascer e a equipe precisaria de uma nova analista por dois meses.

— Eu nem sei como agradecer. – Pen sorriu. – Garota, eu realmente preciso de alguém que vá realmente ajudar o time.

— Não se preocupe comigo. – Any sorriu. – Estou feliz por poder ter esse estágio.

— Vem. – Pen pegou a mão dela. – Eu vou te levar para conhecer a equipe.

Hesitante por um segundo, Any a seguiu. Esse era o estágio de seus sonhos. O FBI a chamou depois de ver seus talentos no computador. E Penelope ser amiga dela ajudou um pouco.

Rossi, Spencer e Matt estavam reunidos conversando sobre fatos aleatórios. Pen sorriu a encorajando a ir com ela até eles.

— Oi gente. – Pen jogou um sorriso para seu marido. – Essa é a Any. Ela vai me substituir enquanto eu cuido do meu baby.

Any apenas sorriu. Seus olhos focaram em Spencer e ela sabia que suas bochechas estavam vermelhas, mas ela não podia evitar. O agente era lindo demais.

— Seja bem-vinda a BAU. – Rossi a cumprimentou. – Sou o agente Rossi.

— Prazer. – Ela apertou a mão dele. – Apenas Any.

— Esses outros são os agentes Simmons e o agente Spencer. – Pen notou o quanto sua amiga parecia interessada em Spencer. – Sim, ele é solteiro. Assim como você.

— Pen. – Any estava envergonhada. – Eh, prazer agente Reid.

— Muito prazer. – Reid estendeu sua mão para ela. – Oh não se preocupe, eu agora gosto de dar as mãos.

Ela estendeu sua mão para Spencer e foi como se ela entrasse em curto. Reid a olhava com o mesmo desejo.

— Any vai poder criar muitas amizades aqui. – Ela viu sua amiga olhando para Spencer. – E talvez algo mais.

Ela apenas assentiu. Luke se levantou e andou até a esposa. Colocando a mão sobre a barriga crescente ele sorriu para Any.

— Vamos. – Pen a puxou. – Você e Spencer podem sair mais cedo. Talvez até juntos.

Os olhos ainda estavam presos um no outro. Spencer se apaixonou pela garota a sua frente. Ele não sabia onde ela morava, mas se ele tivesse que pedir a Penelope, ele faria.

Ela parecia legal à primeira vista, mas seus olhos escondiam algo mais triste. Talvez um lar abusivo ou grandes decepções.

— Eu vejo você mais tarde, Pen. – Any se despediu da amiga. – Me ligue se esse bebe resolver sair hoje. Quero estar lá.

— Eu ligo. – Penelope a abraçou. – Me ligue qualquer coisa.

Any sorriu e colocou seus fones de ouvido e suas músicas favoritas. Ela gostava de pop americano e algo em português.

Reid a viu saindo a pé. Talvez ela gostasse de andar ou sua casa era perto da agência. Mesmo assim, ele resolveu oferecer uma carona.

— Oi. – Ele chegou com calma atrás dela. – Quer uma carona?

— Claro. – Ela bocejou. – Eu estava pronta para ir com meus pés e saltos, mas acho que eu cairia no meio da estrada.

— Só me diga onde mora. – Ele já sabia, mas queria que ela dissesse. – E eu te levo.

— Você é um fofo. – Ela disse em meio a outro bocejo. – Vamos lá, Spencer.

Chegando a casa, ela parecia estar quase dormindo. Eles pouco falaram, mas ela contou sobre sua casa abusiva e todos os problemas que a fizeram vir para os EUA. Ser amiga de Penelope abriu as portas no FBI.

— Eu ajudo você. – Ele a pegou antes que ela caísse. – Você geralmente fica com sono assim?

— Depois de um dia de trabalho? – Ela suspirou. – Sim. Eu gosto de deitar na cama e cair como uma pedra nela.

Reid riu da situação. Ele estava decidido a ficar com ela essa noite.

— Se Penelope telefonar eu talvez devesse ficar acordada. – Ela estava meia dormindo. – O bebe pode nascer a qualquer hora.

— Eu posso ficar. – Reid finalmente ofereceu. – Você precisa apenas dormir.

— Que gentil. – Ela foi deitada por Spencer. – Isso parece tão clichê. A primeira vez em dois meses que arrumo alguém bonito e estou caindo de sono, fazendo uma cena.

— Ficar com sono é normal. – Reid começou a teorizar. – Todos precisamos de dez a doze horas de sono ininterruptas por dia e...

Ele não terminou a sentença porque os lábios dela o impediram.

— Cale a boca Spencer Reid. – Ela terminou o beijo. – Se eu não estivesse morta de sono, eu te tiraria suas roupas e faríamos amor, mas agora eu preciso dormir.

Ele riu dessa fala. Seus lábios ainda formigavam pelo beijo que ela deu e ele a queria ainda mais agora.

Olhando para ela, ela estava adormecida. Ele colocou uma coberta fina, deu um beijo em sua bochecha e se mudou para o sofá. Ele ainda pensava em Maeve, mas era primeira vez que ele sentia uma atração, apesar de ela ser a colega nova do trabalho.

Nos dias que seguiram, Penelope e Any andavam pela BAU grudadas uma a outra. O bebe ia bem e os olhares entre Any e Spencer evoluíram para saídas para o café depois do trabalho.

Ela o convidou para a casa dela outra vez. Matt o ajudou a escolher flores e Rossi sabia que menina odiava chocolate e deu a ele uma reserva em um restaurante vegetariano em caso de novo encontro.

Quando bateu na porta, seus olhos vagaram sobre suas pernas e os saltos que ela ostentava em seus pés. Ele não se importava se ela fosse um pouco mais cheia do que as garotas que ele tentou.

Não era o físico que o atraiu nela, mas sim a capacidade de ajudar no trabalho e seus olhos.

Ele havia contado a Derek na noite anterior que disse com todas as letras.

— Spencer. – Derek estava orgulhoso de Reid. – Você está apaixonado por essa garota. Depois de Maeve você fechou seu coração, é hora de reabrir.

Então ele estava em pé na escada da casa dela, a olhando vestida simples e casual. Ela era linda do jeito dela.

— Spencer. – Any o tirou de sua fantasia. – Está tudo bem?

— Eu te amo. – Seus olhos se travaram e Reid sentiu vontade de beijar seus lábios. – Eu não digo isso a tantos anos, mas você apareceu então eu senti uma atração.

— Isso é tão doce. – Ela o puxou para dentro. – É tão doce porque eu te amo também.

— Você quer namorar comigo? – Eles perguntaram juntos.

A risada dela se misturou com a dele e Spencer passou as flores e ela sentiu que finalmente encontrou o home certo.

— Você é o meu primeiro namorado. – Ela ofereceu uma bebida. – Eu nunca...

— Eu prometo esperar. – Ele beijou seus lábios e passou a mãos pelos cabelos dela. – Você é tão linda, sabia?

— Eu acho fofo que você diga isso. – Ela sabia que não deveria chorar. – Nenhum garoto queria dizer isso.

— Porque eles são idiotas. – Ele passou seus braços pela cintura dela e a puxou para ele. – Não precisamos fazer nada hoje à noite, apenas deitar no seu sofá e assistir um filme na tv.

— Eu não sabia que existia homens como você. – Ela viu a confusão em Reid. – Homens gentis e tão românticos.

— Pois acredite, meu amor. – Ele a deitou em seus braços no sofá e pegou o controle. – Eu posso ser relativamente inexperiente, mas sou um perfeito cavalheiro.

Ela ia falar algo, mas o telefone tocou. Era Penelope.

— Desculpe estragar seu encontro. – Pen parecia em pânico. – Mas o bebê está querendo sair.

— Estamos indo para o hospital. – Any virou para Reid. – Penelope está tendo o bebê.

— Vamos. – Ele pegou a mão dela e a levou para o carro. – Próxima parada: Hospital.

Era hora de conhecer o baby Alvez.


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