Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 28
Supporting You.


Notas iniciais do capítulo

Baseada em uma experiencia real.



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Penelope estava nervosa. Era a primeira vez que ela fazia esse exame e mesmo as estatísticas de Spencer não a acalmaram em nada. Derek até tirou uma folga do trabalho para estar lá por ela caso algo acontecesse.

Ele marcou o exame um mês atrás, mas a vaga só era para hoje e Ele tentou ao máximo relaxar Penelope.

Tudo em vão. Ele pediu a Reid para citar fatos para ela, tentando acalma-la e deixa-la mais relaxada. Quando o gênio falou sobre a taxa de mortalidade, Derek deu um olhar para ele. Penelope ficou tão pálida que literalmente desmaiou em seus braços.

Seu trabalho no BAU era cansativo e repetitivo e pelo o que o médico estupido falou, ela deveria parar de fazer qualquer coisa. Penelope ficou chateada. Derek estava lá para explicar ao médico que ela era a única que a equipe confiaria e ele sabiamente, deve ser acrescentado, liberou Penelope. Nada mais que 12 horas até o exame estar pronto.

— Vai dar tudo certo. – Ele a confortou. – Eu vou estar na sala de espera.

— Por que você não pode entrar? – Seus olhos estavam cheios de lágrimas. – Estou com medo, Derek.

— Eu sei, Baby. – Derek a abraçou. – E eu estaria se fosse permitido.

— Você vai estar aqui? – Ela implorou. – Quando eu sair?

— Sem dúvidas. – Derek nunca quebraria a promessa. – E quando saímos, vamos tomar sorvete de chocolate e passear na praça.

— Penelope Garcia? – Um homem velho a chamou. – Sua vez.

— Boa sorte doçura. – Derek a beijou. – Seja forte.

Ela sorriu e entrou na pequena sala de exames. Seu coração começou a correr quando ela viu a maca no meio do outro quarto. Um equipamento cheio de fios estava ao lado e um monitor de exames estava depois. Era um lugar pequeno e nada agradável.

O quadro da via láctea na parede dava um toque harmônico e havia cadeiras e um vestíbulo para os sapatos.

— Primeira vez? – O doutor Balduino perguntou. – Não se preocupe. Nada demais vai acontecer, apenas relaxe.

— Você promete? – Internamente Penelope perfilava o médico. – Eu tenho um namorado muito protetor.

— Acredite Senhorita. – Ele era simpático. – A maioria das pessoas que vem a primeira vez se assusta de qualquer forma.

O Dr Balduino era um home de cerca de 50 anos, com barba. Haviam muitas fotos em um painel no que parecia ser sua sala. Era de crianças e algumas dele com as mesmas crianças.

Ele parecia ser mais educado e atencioso com Penelope e provavelmente todos os pacientes. Esse não era exatamente o melhor exame para se fazer.

— Eu apenas preciso de algo. – Ele a interrompeu de seus pensamentos. – Você precisa respirar fundo toda a vez que dou um choque. Ele será fraco e acredite, não funciona se você estiver nervosa.

Enquanto isso, Derek foleava uma revista na sala de espera. O ímpeto de proteger Penelope, ainda mais agora que eles estavam namorando há quase oito meses, chutou de novo. Ele era um agente federal, com arma e distintivo e Garcia, mesmo sendo corajosa, ainda tinha a inocência e confiava em todos.

Nos poucos segundos que ele viu o médico ele sentiu uma paz estranha. O médico pareceu notar que sua Baby Girl também estava com medo. Ele sorriu para Derek como se dissesse que a manteria segura.

— Agora eu vou colocar alguns desses fios em você, ok? – O Dr disse. – É realmente desconfortável no início, mas depois vai ser tranquilo e seu namorado pode te levar para um passeio.

— Como sabe que ele é meu namorado? – Penelope estava chocada. – Eu não disse nada.

— Eu percebi o olhar mortal que ele me deu. – Balduino riu. – Só vejo um desses em alguém que ama outra pessoa. Minha esposa e eu temos filhos e é o mesmo olhar que eu dou a ela toda vez que eu a deixo com um de seus colegas.

— Derek é como a minha vida. – Pen sorriu, se esquecendo do que estava acontecendo. – Trabalhamos para o FBI e nos conhecemos lá.

— Dois super-heróis verdadeiros, então? – O médico ajeitou todos os detalhes. – Vamos começar?

— Ok. – Penelope respirou fundo. – Dói?

— Na verdade não muito. – Ele tentou acalmar Penelope. – Se não deixar o braço relaxar, dói muito mais. O que mais dói é a parte das agulhas.

Colocando o aparelho com pinos na mão de Penelope ele deu o primeiro choque.

Estremecendo, Garcia mordeu o lábio para não gritar.

— Respire senhorita Garcia. – Ele a instruiu. – Aqui vai mais um.

— Ugh! – Era muito desconfortável. – Mãe de Deus.

— Está indo maravilhosamente bem, Penelope. – Balduino passou o algodão com álcool no braço dela. – Está pronta para a parte das agulhas?

— Sim. – Ela queria Derek. – Eu posso chamar Derek?

— Sem problemas. – O médico percebeu que ela iria relaxar mais. – Normalmente não permitimos acompanhantes, mas se isso te faz melhor, eu vou chamar.

Ela assentiu e esperou. Ela passaria por isso, apenas para que Hotch a deixasse em paz.

Indo até a recepção ele verificou a sala e seus olhos focaram no home de pele chocolate.

— Derek? – Ele viu o homem pular em sua direção. – Há, uh, a senhorita Garcia quer você com ela no exame. E eu acho que ela seria mais relaxada com sua presença.

— Ela está bem? – Derek largou a revista indo em sua direção. – Há algum problema?

— Agulhas. – Ele esperou o homem pegar seu pescoço antes de prosseguir. – A parte com agulhas é realmente dolorosa e eu preciso dela calma.

— Ok. – Derek relaxou. – Posso?

— Claro. – Ele abriu a porta. – Se você conseguir que ela relaxe comigo e me deixe acabar com isso, eu seria extremamente grato.

— Ei Hot Stuff. – Penelope disse ao ver ele. – Obrigado por vir.

— Eu iria até a lua por você, baby Girl. – Derek beijou sua testa. – Conheci o seu médico e ele me pediu algo.

— Eu sei. – Foi tudo o que ela respondeu. – Estou com tanto medo.

— Sim, menina eu sei. – Ele beijou sua testa de novo. – Apenas faça por mim, ok?

— Ok. – Ela sorriu. – Tudo por você, Derek.

O médico assistia em admiração o casal a sua frente. Ele e sua esposa já havia sido assim. Pegando a agulha na gaveta, ele conectou ao sensor da máquina de exames.

— Agora, senhorita Garcia. – Ele prosseguiu. – Eu vou inserir essa agulha aqui e eu quero que você respire o mais profundo que conseguir. Não lute com a dor, ok?

— Okay. – Ela parecia cansada. – Derek....

Ele pegou sua mão e a segurou. Quando a agulha foi inserida, Penelope ofegou e Derek apenas apertou sua mão.

— Você pode empurrar seu indicador para mim? – Balduino perguntou. – Empurre para cima.

Penelope sentiu uma leve dor na mão, por causa da agulha. Derek sorriu e começou a relaxar ela, sussurrando algumas palavras românticas em seu ouvido.

O processo foi repetido outras duas vezes no braço e logo depois no outro braço. Ele inseriu os eletrodos no outro braço. Era um procedimento padrão nesse tipo de exame.

Quando o exame acabou, Derek ajudou Garcia a levantar. Ela estava tonta e quase caiu.

Com o exame em mãos e recomendações expressas para descansar por dois dias, Derek a levou para sua casa.

Mesmo que ele quisesse fazer amor com ela hoje, ela estava dormindo desde que ele a colocou na SUV. A levando em seus braços para o andar de cima, Derek trocou a roupa por uma camisola que ela adorava e a cobertou. Ele ficou em suas cuecas e foi para baixo com ela.

— Boa noite, Baby Girl. – Derek a abraçou. – Eu vou estar aqui quando acordar.

E eles dormiram assim. Pen envolveu seus braços em sua cintura e ele soube que amanhã era um novo dia.


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