Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto
— É como eu te disse cara. – O traficante estava rindo. – Meu presente de aniversário vai chegar a qualquer momento.
Olhando para a porta, uma Penelope vestida de vestido preto justo e saltos entrou no barco.
— Esquece cara. – Ele falou para a pessoa na outra linha. – Ela chegou. Me deseje sorte.
Desligando o telefone, ele se moveu para Penelope. Ela estava fantástica e muito bem disfarçada. O pequeno ponto em sua orelha levava tudo para o MTAC onde Luke e Rossi trabalhavam com Gibbs e McGee.
Luke, no entanto, parecia explodir de ciúmes a qualquer momento. Penelope estava trabalhando com Nick “Casanova” Torres. Ele era construído da mesma forma que Luke e ele sabia que Penelope estava ficando atraída por ele, nas quatro semanas que eles estavam disfarçados.
— Ei. – O traficante avançou para Garcia. – Você deve ser meu presente de aniversário.
— Não tão rápido. – Ela o fez ir para atrás de novo. – Pague adiantado.
— Só pode estar brincando! – Nick apareceu. – O que faz aqui?
— O que eu faço aqui? – Penelope era uma atriz nata. – Eu estou trabalhando. O que você faz aqui?
— Eu vim tirar você desse “trabalho”. – Ele fez questão de assinar aspas aéreas. – Você não precisa disso tudo.
— Quem é ele? – O traficante tentou um pouco de ordem. – Quem é ele?
— Meu ex. – Penelope gritou.
— Seu namorado. – Torres replicou. – E se eu fosse você, mantinha suas mãos longe dela.
Penelope enquanto Torres discutia com o traficante roubava os dados do telefone do traficante.
— Quer saber? – Ele gritou. – Pegue a droga do dinheiro e caia fora.
O download dos dados acabou justamente naquela hora e ela pegou o dinheiro e o decodificador.
— Charlie! – Torres usou o nome falso de Penelope. – Volte aqui.
Eles já estavam no píer e Penelope começou a rir.
— Estou realmente adorando isso. – Ela tinha esquecido da escuta em seu ouvido. – Me sinto como uma garotinha.
— Eu ri muito quando o cara disse que você era o presente de aniversário dele. – Torres sorriu e a olhou de cima para baixo. – E o meu também.
Luke estava cada vez com mais ciúmes. Não só a mulher que ele amava estava em perigo trabalhando disfarçada, o agente Torres estava cantando ela.
— Recebemos uma mensagem. – Torres mostrou o celular. – Precisamos voltar e matar o traficante.
— Ok, Eddie. – Pen pegou o braço de Torres. – Vamos matar alguém.
Luke observava a imagem que McGee hackeou da marina civil.
O vestido que sua Penelope vestia era pecaminoso. Torres estava com as mãos nas costas dela e Luke, enfurecido, bateu o punho na mesa.
— Alvez! – Rossi o repreendeu. – Qual o problema?
— Nada. – A carranca na cara de Luke indiciou outra coisa. – Está tudo bem.
Gibbs e McGee trocaram olhares. Eles sabiam porque Luke estava com ciúmes, mas não disseram nada.
— Vamos ver imagens mais perto. – Gibbs ordenou. – Consegue focar nos dois?
Torres havia escolhido aquele momento, enquanto o dono da marina passava para beijar Penelope. Afinal, eles eram namorados, nesse disfarce.
Luke observou Torres soltar Garcia e então soltou um bufo tão alto que todos o olharam. Ele não estava engando ninguém ali.
De repente, uma nuvem de fogo subiu, junto com fumaça e destroços.
— Garcia? – Luke entrou em desespero. – Penelope!
Pegando a arma, Luke correu para a saída do MTAC. Mesmo com Gibbs e Rossi gritando seu nome, ele correu. Passou por Bishop e por Ducky.
Todos olharam Luke correr em direção ao elevador. Gibbs e um rápido Rossi o seguiram.
— Ligue para a emergência! – Gibbs pegou sua arma e distintivo. – Precisamos de você, Ducky.
— Torres e Penelope? – Bishop olhou para Gibbs. – Eles estão bem?
— Não faço ideia. – Ele gritou. – Ligue para a emergência e mande para a marina civil.
Torres jogou Penelope na água e a protegeu durante a explosão, porém ao puxar ela para fora, ela estava inconsciente.
Retirando o casaco de uma mala flutuante, Torres envolveu Garcia nele. Era errado pensar no que havia acontecido com o homem do barco. Ele provavelmente estava morto e Penelope logo estaria se ela ficasse sem atendimento.
Ele sabia para onde puxar ela. Um dos carros no estacionamento não tinha alarme e ele o roubou. Simplesmente. Ele se entenderia depois com o dono.
Gibbs, Luke, Rossi e McGee chegaram a marina. O comunicador de Torres estava quebrado no chão e o sapato que Penelope usava estava queimado.
Quando o corpo carbonizado do traficante foi retirado, Luke fechou os olhos e se ajoelhou na borda. Torres e Penelope simplesmente desapareceram.
Se passaram quatro horas desde que Garcia e torres haviam sumido e nenhuma palavra.
Gibbs estava extremamente preocupado com ambos e também com Luke que estava se desestabilizando aos poucos.
Então aconteceu. O telefone de McGee vibrou pela nova mensagem. “Estamos seguros” era a única coisa escrita. Significava duas coisas. Tanto Pen e Torres estavam bem, quanto que eles continuariam disfarçados.
Torres ajudou Penelope a sair do hospital. Mesmo insistindo em ficar, o médico teve que liberar Garcia.
Ela ainda estava tonta e tinha uma concussão, mas iria até o fim disso. E ela foi. Ela brilhantemente atuou como uma verdadeira infiltrada quando Gibbs e McGee “encontraram” o esconderijo, os amarrando a cadeira.
O agente mais velho estava seriamente pensando em pegar Penelope para si. Ela era boa. Luke andava de um lado para o outro no NCIS. O caso havia terminado e com vitória para eles. Mas Penelope ainda não havia chegado, nem Torres.
— Com cuidado. – Gibbs a estava escoltando. – Penelope, você deveria estar no hospital.
— Estou bem. – Ela se virou para Luke. – De verdade.
Ela tentou se segurar, mas a concussão estava finalmente cobrando seu preço. Ela caiu, não rápido para bater no chão, porque Luke a pegou antes.
Ele a colocou nos braços e a levou para a emergência. Depois de verificada, Penelope foi forçada a ficar durante a noite. Luke a olhou, no vestido branco do hospital e dormindo.
Ele ainda estava com ciúmes do agente Torres, mas vendo Penelope agora, ele poderia dizer que eles eram bons atores. Garcia em especial, se passaria por uma verdadeira traficante. A experiência dela no teatro era a melhor coisa.
Os olhos dela finalmente se abriram e olharam para ele. Ela estendeu a mão para Luke e sorriu. Ela estava sem forças para lutar com ele.
— Eu estou feliz por ver você acordada. – Ele beijou sua testa. – Tenho tanto para dizer.
— Como o que? – Ela sentiu suas esperanças serem renovadas. – Contar o que?
— O quanto eu amo você. – Ele respondeu. – E o quanto eu preciso de você.
— Não brinque com meus sentimentos. – Uma lágrima escapou dela. – Não é legal.
— Eu não estou brincando com você. – Outro beijo na testa dela. – Eu fiquei com ciúmes de você e do agente Torres e percebi que te amo.
— Eu também te amo, Luke. – Ela sorriu fracamente. – Eu ainda tenho a maior das dores de cabeças, mas eu te amo.
— Descanse. – Ele beijou sua mão. – Haverá algo quente quando você voltar para nossa casa.
— Nossa casa? – Ela o olhou intrigada. – Está me chamando para morar com você?
— Sim. – Ele tinha esperanças em uma resposta positiva. – A menos que eu vá morar na sua casa.
— Acha que podemos manter as duas casas? – Penelope tentou barganhar. – Eu mantenho a minha para quando quisermos privacidade ainda mais.
— Ótima idéia. – Ele sorriu para ela. – Agora, durma, minha princesa. Estarei aqui de manhã.
Penelope foi liberada na manhã seguinte do hospital. Luke a levou para sua casa e eles começaram a namorar. Luke provou o beijo de Penelope e logo provou outras coisas também. Eles se tornaram viciados um do outro em pouco tempo.
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