Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 152
By The Mirror.




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Houve momentos em que Penelope queria mais experiência em campo e houve momentos como agora onde ela só queria ficar na sua sala de alta tecnologia.

Penelope estava em campo com Rossi e Matt como seus guarda costas porque o namoro com Luke permitia que eles se vissem fora de campo.

— Vou verificar o abrigo dele. – Penelope pegou suas ferramentas. – Estarei no abrigo anti misseis.

— Está bem Penelope. – Rossi sorriu para ela. – Estaremos aqui em cima.

Penelope desceu para u lugar totalmente construído pelo mais maluco teórico da conspiração. A mancha circular na entrada era onde ele havia sido morto. Haviam quatro espelhos de corpo inteiro.

Ela tremeu ao ver aquilo, ela se lembrava de circos e palhaços.  Ela viu um flash de cor correndo pelo lugar. No segundo em que ela foi seguir, ela sentiu seu corpo sendo jogado para cima e diretamente para um dos espelhos.

Rossi largou o saco de provas logo que ouviu o barulho de um espelho quebrado e simplesmente correu em direção ao abrigo.

Simmons quase adivinhou, mas ele não queria que fosse real. Penelope atravessou o vidro espelhado que se espalhou ao seu redor e pelo estomago e perna.

Ela parecia com Bella Swan de Crepúsculo naquele momento. Ela retirou um pedaço de vidro da perna no segundo em que sua consciência diminua. Ela ouviu uma porta se abrindo, passos e gritos, mas seu corpo se desprendeu e ela desmaiou.

Rossi mal abriu a porta antes de ver Penelope caída no chão. Simmons ligou para uma ambulância antes de entrar. Se ajoelhando ao lado de Penelope, Dave notou a poça de sangue.

— Garcia, fique com a gente. – Rossi implorava. – Onde está a ambulância?

— Está vindo! – Simmons estava no automático. – Ela está sangrando demais.

— Rasgue a sua camisa. – Rossi pediu.

Simmons não hesitou antes de rasgar a camiseta e tentar pressionar o ferimento. Rossi tirou o cinto e amarrou forte.

— Quem quer que tenha feito isso precisava de força. – Rossi olhou para Penelope. – E não vai ser suficiente porque eu vou matar ele.

A ambulância e o SUV da equipe pararam no mesmo instante, mas Emily e Reid seguraram Luke. Nada iria adiantar se ele começasse a se desesperasse. Ele poderia quando ela estivesse no hospital.

Penelope foi colocada na maca da ambulância. JJ e Emily se confortando uma a outra. Tara tentando não surtar e Spencer repassando estatísticas.

Luke se ajoelhou, completamente desesperado. Simmons ajudou o amigo a se levantar.  Ele próprio não conseguia ver Penelope naquela maca.

Ela foi encaminhada a cirurgia. Rossi e Luke, no entanto, não foram para o hospital.

Olhando o lugar onde Penelope havia sido deixada eles notaram um corredor que antes não viram.

Contando até três com os dedos, Rossi foi na frente. Um desejo de matar o responsável por colocar Penelope no hospital quase viciante.

Como se fosse uma recompensa, o homem estava encostado na parede no final do corredor. Luke sentiu o ódio de saber que esse homem viu tudo o que aconteceu com Pen.

— Não se mexa! – Luke gritou. – FBI. Eu quero ver suas mãos!

O homem se virou e Luke percebeu o quão mais forte ele era do que Penelope.

— Sua amiguinha está morta, não é? – Ele zombou.

— E você vai estar em seguida. – Rossi jogou com o homem. – De nada adianta tentar se safar.

— Ela veio aqui embaixo sem permissão. – Ele tirou uma arma da cintura. – Ela quebrou o espelho parecendo uma bola humana.

— Abaixe a arma! – Luke gritou. – Agora!

Ele riu e apontou para Dave e apertou o gatilho. Luke deu dois tiros diretos em seu coração e ele caiu morto.

Rossi levantou, felizmente ele não foi atingido. Olhando para o homem caído ele sabia que Penelope fora vingada.

— Você disse que ela estava morta. – Luke notou. – Por que?

— Porque eu queria ele no jogo. – Rossi suspirou. – Vamos para o hospital.

Penelope felizmente não estava com cortes comprometendo alguma veia ou artéria, porém foi fundo o suficiente para ela perder muito sangue.

Ela foi mantida e observação por quase uma semana. A equipe finalmente fechou o caso que estavam ajudando e Penelope voou para casa com Luke.

Ele não a deixou sozinha. Ele a ajudava com as bandagens e curativos. Ele sentia falta de seu corpo com o dele, mas sabia que ela ainda estava se recuperando.

No primeiro dia de volta ao trabalho, Penelope estranhou o clima calmo na agência e Luke garantiu que quando todos estivessem lá, ela seria bombardeada com carinhos, abraços e beijos.

Abrindo a porta de seu tech cave, Penelope foi recebida por uma faixa fixada no teto, bolo e salgadinhos em uma mesa separada de seus bebês.

Reid até a pegou nos braços e a abraçou. Parecia uma eternidade desde que ele a viu pela última vez. Prentiss deu um sorriso e Rossi a beijou na bochecha.

— Bem-vinda de volta, Penelope. – Emily sorriu. – Fico feliz em ter nossa deusa residente. O analista que nos deram era uma piada.

— Bem, eu estou de volta. – Penelope fez questão de acenar.

Emily, JJ e Tara gritaram quando viram o anel em seu dedo.

— Você a pediu em casamento, Luke? – Emily sorriu. – Deus, finalmente. Vocês dois deveriam já estar casados.

— Eu realmente queria ter ouvido esse pedido. – JJ suspirou.

— Sem problemas JJ. – Luke se ajoelhou na frente de Penelope e da equipe. – Penelope Garcia aceita ser a senhora Luke Alvez para todo o sempre?

— Seria errado dizer não. – Ela beijou Luke. – O segundo é sempre melhor que o primeiro.

JJ suspirou para o pedido. Finalmente sua amiga estava sendo feliz com um homem que claramente a amava.

O tempo passou. Outros casos vieram e o casamento também. Eles escolheram se casar na praia, com todos os amigos juntos e seus familiares. Penelope fez questão de todos presentes.

Ela usava um vestido branco na altura dos joelhos e JJ sorriu porque sabia o que Penelope estava fazendo. Elas combinaram isso.

— Aquilo que deus uniu o homem não separa. – O juiz disse. – Eu declaro vocês marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Luke pegou Penelope nos braços e sentiu que ela desejava falar algo.

— Luke, eu queria dizer algo na frente de todos, antes do beijo final. – Ela pegou as mãos dele e colocou em seu ventre. – Estamos grávidos.

Suspiros apaixonados e suspiros de amor foram ouvidos. Os olhos de Luke soltavam lágrimas desenfreadas e ele a pegou e a beijou, sem tentar coisas arriscadas.

A lua de mel foi no Havaí. Eles fizeram um pequeno tour pelo lindo lugar e voltaram para casa, com a promessa de dias lindos pela frente.


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