Era noite de Poker na casa dos Alvez. Apesar de ele e Penelope estarem casados há algum tempo, eles ainda não tinham filhos e tinham, bem, Roxy e Sergio roncando em seu sofá.

A bela cachorrinha havia aceitado o felino segundos depois de ver que ele não era uma ameaça e agora, eles dormiam juntos.

Hoje à noite, os dois dividiam a cama grande de Roxy no canto de uma sala. Colocando o refrigerante no gelo, porque ambos concordaram em não beber álcool, Penelope arrumou cerejas e duas latas de chantilly e uma de calda de chocolate.

Ela arrumou as cartas sobre a mesa, Penelope colocou alguns dados no canto para o caso de Luke querer mudar as coisas.

Luke entregou o último relatório para Emily antes de pedir para sair mais cedo. Roxy e Sérgio estariam juntos dormido já e Penelope não se sentiu bem para trabalhar. Ele comprou uma nova roupa intima para ela, e alguns morangos cobertos de chocolate.

Abrindo a porta, ela estava em um vestido de seda vermelha, pronta para o pecado.

— Eu tenho refrigerante, se você não se importar. – Ela lhe deu um olhar indulgente. – E se conseguir formar uma frase.

— Refrigerante é perfeito. – Luke segurou o saco da Victoria's Secret com força. – Comprei um presente para você.

Ela se virou para ele, aquele decote espiando por baixo do tecido do vestido. Seu sorriso evidente e ela deu dois passos até ele. Pegando o pacote, Penelope era uma grande criança em dia de Natal e Luke adorava isso.

Seus quase dois anos de casamento só o fizeram amar Pen ainda mais.

— Luke, isso é lindo. – Ela corou. – E caro.

— E perfeito. – Ele a flexionou como nos filmes. – Minha musa merece.

— Vamos jogar? – Ela sorriu para ele. – Eu estou ansiosa pelo Strip e ainda mais por pôquer.

— Eu vou deixar você nua. – Ele sussurrou no ouvido dela. – Apenas espere.

Se sentando em volta da mesa, um de frente ao outro, ela conferiu Roxy e Sergio e voltou para seu esposo.

Na primeira rodada, Luke ganhou e Penelope perdeu primeiro os saltos. Penelope ganhou na segunda e Luke também perdeu seus sapatos e meias.

Luke perdeu a camisa e o cinto da calça. Penelope mordeu o lábio sentindo falta de beijar cada pedaço daquele homem.

Penelope foi ousada e apostou o vestido e perdeu de propósito. Ela o queria tão mal que não se importava.

Ela tirou o vestido revelando sua calcinha vermelha e um sutiã também vermelho cheio de rendas sobre os seios perfeitos.

Luke perdeu a calça. Penelope perdeu as ligas e as meias.

— Eu aposto tudo. – Ela olhou para o sutiã e a calcinha dela. – E você?

— Quem liga? – Ele jogou as cartas para o alto e beijou Penelope. – Deus eu te quero tão ruim.

Ele a pegou nos braços e a levou para o quarto deles. Ele amava a maciez de seu corpo. Todas as curvas perfeitas que ela ganhou nos últimos dois meses e ele quase poderia adivinhar que ela estava grávida.

A "tortura" sensual dele começou quando ele retirou sua calcinha vermelha, descendo cada segundo prolongando Penelope. Ele queria recompensar ela pelo caso extremamente longo. Duas semanas longas e torturantes longe dela.

— Luke, me foda! – Ela exigiu. – Por favor!

— Paciência minha esposa. – Ele lambeu seu umbigo. – Humm, parece que alguém comeu muito.

— Não é importante agora! – Penelope gritou. – Se você não me foder, eu vou deletar sua existência do mundo cibernético!

— Ok. – Ele riu e enfiou um de seus dedos em sua buceta. – Melhor amor?

— Mais Luke! – Penelope arqueou as costas. – Por favor.

— Com uma mão, ele desfez o fecho do sutiã dela e começou a lamber seus mamilos. A outra mão continuou a provocar seu centro molhado.

— Oh, Luke. – Ela fechou os olhos. – Estou tão perto. Muito perto.

— Venha para mim, Baby. – Ele mordeu sua orelha. – Agora.

O corpo levantou um orgasmo maravilhoso que ela praticamente apagou de prazer. E quando ela achou que não podia melhorar, ele a penetrou e começou a tortura sensual outra vez.

Ele a trouxe para seu colo, de um jeito que ela estava sentada em suas pernas e ele como se estivesse em uma cadeira. Era tão quente que ambos poderiam entrar em combustão espontânea ali mesmo e nenhum deles se importaria.

Luke se sentiu chegando cada vez mais perto de gozar em Penelope. Ela mordeu seu pescoço e logo ele perdeu completamente.

— Oh, deus. – Ele fechou os olhos. – Penelope!

Ela fechou os próprios e se sentir drenada.

— Luke! – Ela fechou os olhos, ordenando seu pau com seu próprio gozo.

Eles caíram na cama, acabados da sessão ardente de amor que acabaram de compartilhar e Luke pegou uma coberta e os cobriu, sentindo sua esposa em seu peito começar a roncar baixinho.

Ele fechou os próprios olhos e dormiu mais leve e feliz.

Na manhã seguinte, Luke acordou com o som de Penelope vomitando. Ele correu para o banheiro, nu como o dia que nasceu, se ajoelhou nas costas dela, pegando seu cabelo e o tirando da área do vomito.

— Desculpe. – Ela suspirou quando o vomito acabou. – Você não se inscreveu para isso.

— Acho que é uma das minhas cláusulas do contrato de casamento. – Luke deu um copo de água a ela. – Você está grávida?

Ela apenas assentiu, não sabendo se era bom ou ruim.

— Bem, eu achei que o refrigerante era algo totalmente fora de lugar em uma noite sensual. – Luke beijou a testa dela. – Quanto tempo?

— Dois meses. – Ela sorriu. – Tenho o primeiro ultrassom amanhã se quiser vir.

— Não há lugar que eu queira estar de qualquer forma. – Ele foi beijar a boca dela, mas ela o impediu. – O que?

— A doença da manhã você se inscreveu, não o gosto de vomito. – Ela levantou e riu.

Luke não sabia como ela fazia ele a amar todos os dias mais.

A partir daquele dia, Luke se tornou um pai protetor. E por mais que Penelope gostasse, as vezes ele exagerava um pouco.

Como no dia em que descobriram que estavam tendo uma garota. Ele deu olhares para alguns bebes de brincadeira e levou um tapa de Penelope. De verdade.

Penelope e Luke eram perfeitos como eles eram.

No dia que ele a pediu em casamento, ela já com quase nove meses de gravidez sabia que as coisas seriam loucas. Duas horas depois, eles estavam na emergência, porque Haley Garcia Alvez fez sua estreia.

  Luke sorriu para a menina, fruto de seu amor e casamento. Eles se casaram no jardim de David Rossi, com as bênçãos da equipe.

Sim, a vida sempre foi boa para eles.