Quando Penelope transmitiu a todos a triste notícia que Sérgio, seu fiel felino falecera, ela estava tão triste e chateada que Morgan resolveu ajudar Pen a adotar outro gatinho ou gatinha.

Ele sabia que o velho gatinho precisaria ser enterrado e encontrou um lugar perfeito para isso. Perto de um lago, sob o pôr do sol, todos da equipe assistiram Morgan enterrando o felino em um xale de Penelope.

— Eu sinto muito, Pen. – Derek a abraçou, enquanto ela chorava. – Eu posso fazer algo para melhor isso?

— Eu quero um tempo. – Penelope correu literalmente de lá.

Ela não chegou muito longe antes de cair no chão e chorar a perda de seu fiel amigo. Um peixe de pano em suas mãos lhe fazia companhia.

Ela se sentiu uma das piores donas de gato por deixar Sergio morrer. Na verdade, ele tinha câncer terminal e estava há algum tempo indo lentamente embora.

Quando ele morreu naquela manhã Penelope se odiou por isso. Ela não sabia como dizer a Emily então deixou que Hotch o fizesse.

— Ela vai sofrer cada vez mais. – Hotch falou para Derek. – Talvez você possa ir ao abrigo e conseguir um novo.

— Eu acho que é uma boa idéia. -  Derek respondeu. – Você tem o número de algum?

Hotch rabiscou alguns números e deu a Derek.

Penelope continuou chorando sozinha com o peixe em suas mãos. Ela enterrou Sergio e queria voltar para casa, mas ela veio com Derek direto do veterinário.

Morgan se aproximou da namorada e se sentou ao lado dela, olhando para o pôr de sol a sua frente.

— É uma vista linda. – Derek a viu olhar para ele. – Você quer falar sobre isso?

— Emily deve estar me odiando agora. – Penelope suspirou. – Sergio era dela e eu era responsável.

— Ela me pediu para dizer a você para deixar de se culpar, Pen. – Derek respondeu. – E que ela não culpa você pela morte dele.

— E agora Derek? – Penelope abraçou o namorado. – Como posso olhar para a tigelinha dele e os brinquedos?

— Eu acho que deveríamos buscar um novo amigo para você. – Derek viu os olhos de Penelope brilharem. – Podemos pegar uma gatinha se preferir.

— Ou ambos? – Penelope tinha esperanças. – Um casalzinho?

— Ou ambos. – Derek concordou. – Eu tenho o endereço de um abrigo de animais. Quer ir e honrar Sergio?

— Quero. – Penelope olhou para o local onde o gatinho estava repousando. – Eu tenho certeza que ele gostaria que déssemos uma chance para um novo bebê.

Derek sorriu para sua quase esposa. Ele fez o pedido sob a luz da lua e com Sérgio e Clooney, assim como a equipe. Agora eles teriam dois novos espectadores no casamento.

Chegando ao abrigo, Penelope correu para as gaiolas, procurando entre os gatinhos de todos os tamanhos e cores.

A primeira que ela viu era Leona. Uma linda gatinha toda rajada, com listras nos olhos, olhos de amêndoa e nariz vermelho.

— Essa é nossa linda Leona. – A moça do abrigo falou. – Ela está castrada e com quase oito meses. Eles a acham muito arrisca e é por isso que não a querem.

Penelope abriu a gaiola e surpreendendo a mulher do abrigo, a gatinha pulou para os braços de Penelope e se acomodou e começou a ronronar.

Garcia riu da cena a sua frente. Ela era doce e seu nome era apropriado. Uma pequena leoa.

— Podemos ter ela, Derek? – Penelope e a gatinha olhavam para Morgan. – Eu não sei, mas eu me apeguei a essa bebê.

— Claro, Baby Girl. – Derek sorriu. – Ela já está castrada então vamos achar mais um amigo para ela.

Passando pelo estande, eles viram um lindo gatinho preto, quase parecido com Sergio. Penelope era fraca para gatinhos pretos. Ao contrário de todos que achavam que eles davam azar, ela sempre teve sorte com pretinhos.

— Qual o nome desse lindo bebe? – Penelope perguntou. – Ele parece tão chateado.

— Leon está conosco há quase dois anos. – A mulher sentiu tristeza. – Ele viu todos seus amigos irem, mas quando se trata de gatos pretos, as pessoas evitam. É aquele velho preconceito, sabe? Eles acham que eles dão azar, mas o azar é deles que não tem um bebê desses na vida.

— Eu concordo. – Derek falou antes de Pen. – Eu tive um gatinho preto. Ele era doce e macio. Dava os melhores abraços.

— Segure Leona. – Penelope passou a gatinha para Derek. – Ei Leon.

O gatinho preto olhou com seus olhos de lua para Penelope, que abriu a portinha e ele não perdeu tempo em se aninhar em seus braços.

— Bem, eu acho que ele gosta de Pen. – Derek sentiu Leona ronronar em seu colo. – Oh, eu gosto dessa mocinha também.

— Vocês querem levar os dois? – A moça sorriu. – Ou vão querer levar a Fifi também?

— Fifi? – Penelope perguntou intrigada.

— Ela é a única amiga de Leona. – A mulher apontou para uma gatinha no canto. – Eu acho que se não a quiserem...

— Traga ela também. – Derek deu o veredito. – Nossa família felina e canina.

— Oh meu deus. – Penelope sorria apaixonada. – Fomos buscar dois, saímos com três.

— Uma pena que não existam mais mulheres como você, Pen. – Derek a beijou. – Talvez Emily possa vir e adotar outro bebe.

— Derek Morgan, você já se apaixonou por gatinhos? – Penelope sorriu. – Talvez quando saímos da BAU possamos fazer um abrigo de animais.

— Vamos ver. – Derek acomodou os bichanos na parte de trás. – Sejam bem-vindos a bordo. A previsão de viagem é de trinta minutos com destino a um lar amoroso.

Penelope suspirou com Derek a vontade com os gatinhos. E as coisas prosperaram de um jeito que ninguém acreditaria.

Todos os membros do mundo animal estavam presentes no casamento dos dois. Derek e Pen ergueram uma pequena laje em memória de Sérgio no quintal de casa. Leona, Fifi e Leon cresceram saudáveis junto de Clooney.

Leona surpreendentemente adorava dormir nas pernas de Morgan. E Derek adorava a pequena gatinha confiando nele.

Não muito tempo depois de casarem, Penelope descobriu que estava grávida. Ela, no entanto, se recusou a se desfazer dos animais e a bebê nasceu muito bem de saúde.

Helena cresceu feliz e saudável, rodeada de seus fies cumplices de travessuras.

A passagem de Clooney foi por velhice e Pen e Derek junto de sua filha foram mais uma vez ao abrigo.

Dessa vez, um lindo vira latinha esperando uma família teve a sorte de ser escolhido elos três. O lugar onde Clooney descansava era ao lado de Sérgio.

O cãozinho se chamaria Scooby, obviamente por causa do seriado preferido de helena.

Eles formaram uma linda família.