Era o dia do aniversário de Luke. Ele sabia que Penelope faria de um tudo para ele se sentir feliz.

Eles estavam namorando há quase um ano agora e deus seja dito, ele gostava cada vez mais daquela mulher. Eles fizeram amor na sala de reuniões uma vez durante um final de semana e nunca contaram a ninguém.

Acordando hoje, ele estava sozinho, uma coisa rara hoje em dia. Penelope disse a ele que compensaria hoje à noite e ele estava contando com a compreensão dos unsubs para isso.

Ele tomou um banho e ganhou um abraço de Roxy e do simpático casal de idosos que mora ao lado dele.

— Espero que você e sua namorada sejam felizes. – A senhora simpática disse. – Ela é muito doce e fez biscoitos para mim e meu marido.

— Fico feliz por isso, Dona Mirtes. – Ele riu. – Penelope vem hoje à noite.

— Feliz aniversário. – Dona Mirtes sorriu.

Ele fechou o apartamento justamente quando uma encomenda foi entregue.

— Luke Alvez? – O jovem com a caixa perguntou. – Isso é para você. Poderia assinar?

— Claro. – Luke assinou. – Obrigado.

Ele voltou para o apartamento, ele ainda tinha muito tempo antes de ir. Abrindo a caixa ele encontrou um terno elegante dentro com um bilhete cheio de amor de Penelope.

"Feliz aniversário, meu amor. Que esse seja o primeiro de muitos. Desculpe não estar aí. Prometo que essa noite será compensado. Antes de sair do trabalho, se nossos doentes ajudarem vista isso. Com amor, Penelope."

O coração de Luke sorriu com louvor. Aquela mulher sabia seu tamanho e ele adorou aquele terno. Ele também queria pedir ela em casamento, mas faria isso no aniversário dela.

Chegando no prédio federal, ele foi saudado com votos de parabéns e abraços de alguns conhecidos. Quando chegou ao escritório da BAU, ele sorriu com a faixa grande de parabéns pendurada.

Ele sabia que ela era de Penelope e ele amou. Dentro havia um bolo, velinhas e tudo para uma pequena comemoração. Toda a equipe saltou com cuidado (você não pode gritar alto para um agente armado) gritando surpresa.

Penelope estava de tirar o folego dele. De novo. Ela vestia um vestido roxo de seda que fazia cada parte de seu corpo aparecer. E ela tinha um corpo.

— Surpresa!! – Todos gritaram.

Luke sorriu feito bobo enquanto abraçava cada colega e quando chegou a vez de Penelope, ele a girou e beijou seus lábios vermelhos pecaminosos.

— Bom dia namorada. – Ele colocou as mãos dela em sua bunda. – Eu senti sua falta.

— Eu senti a sua. – Ela o beijou. – Pronto para desembrulhar os presentes?

— Eu suponho que você seja um? – Ele perguntou sedutoramente. – Diga que sim, Baby.

— Você precisa esperar até a noite. – Ela se afastou, fazendo-o gemer. – Com certeza, não vai se arrepender.

Ele gemeu de novo, mas voltou a atenção para o bolo e as velinhas que ela estava acendendo. Eles cantaram parabéns para Luke e ele apagou as velinhas com sua linda mulher ao lado.

Uma foto em grupo foi tomada e ele repartiu o bolo para todos, dando a Penelope o primeiro pedaço.

Reid deu a Luke um livro sobre as melhores cerimônias de casamentos e ele agradeceu. Era exatamente algo que ele compraria em um futuro. JJ deu a ele um par novo de algemas e olhou para Penelope, tentando transmitir a mensagem direta.

Emily deu a ele lençóis novo e ele se convenceu que eram dicas sutis para Pedir Garcia em casamento. E ele não estava reclamando. Rossi deu a ele uma garrafa de Scotch. Tara lhe deu um novo casaco e Matt lhe deu um livro picante, com um sorriso.

Olhando para o exemplar, ele viu. As posições do Kama Sutra.

O dia, felizmente correu sem casos, apenas uma consultoria local. Penelope disse que precisava sair antes do horário e isso fez Luke girar nas engrenagens. Essa pequena deusa loira estava preparando "a surpresa" e ele esperava que chegasse a tempo.

Penelope entrou no apartamento de Luke e foi direto para a cozinha. Sim boa na cozinha, ela fez uma refeição decente enquanto trocava de roupa. O vestido de seda roxa foi embora, sendo substituído a altura por um branco plissado e bem construído, digno de Marylin Monroe.

Ela sabia que era clichê, mas adoraria ver a cara de Luke.

Ela comprou outro bolo, com uma decoração ousada já que era apenas eles dois e Roxy.

Na hora de ir para casa, Luke vestiu o terno que Penelope lhe mandara e sabia que ela estava apostando alto esse ano. Ele só não esperava ver o que viu. E foi muito agradável.

Abrindo a porta de seu apartamento, ele viu os cachos loiros e desceu pelo vestido até a bunda maravilhosa dela. Então ela se virou e ele esqueceu como respirava.

— Feliz aniversário, senhor presidente. – Ela sorriu. – Quer que eu venha até você.

Ele não sabia se deixava o bolo na mesa e possuía Penelope ali mesmo ou se comia o bolo com um toque de sensualidade.

— Penelope, isso é um feliz aniversário. – Ele lambou o dedo na cobertura e suspirou. – Mas eu prefiro você.

— Não antes de comer a comida que eu fiz. – Pen sorriu. – Porque sua linda namorada fez com amor e eu quero saber se você gosta.

Eles comeram com vinho e troca de beijos ocasionais. Estava completamente delicioso e se essa comida sempre estivesse em jogo, ele a faria sua.

Cortando um pedaço do bolo de Pen, Luke a beijou, misturando glace e beijos.

Mais tarde, depois de um filme e uma sessão de amassos no sofá, Luke pegou Penelope e a levou para o quarto.

— Posso desembrulhar meu presente agora? – Ele perguntou.

— Sinta-se à vontade. – Ela tinha outro presente sob a roupa. – Feliz aniversário, Luke.

Ele retirou o vestido e seus olhos bateram em seu estomago. Ele encontrou a pintura escrita "carregando bebê 20%" e ele sentiu que aquele era um feliz aniversário.

— Pen... – Ele mal podia falar. – Quando descobriu?

— Com certeza ontem. – Ela gritou quando ele a puxou para seus braços. – Mas eu tinha sinais. Só não sabia se você gostaria.

— Esse é o melhor presente que eu poderia receber hoje. – Ele caiu sob o estomago. – Dois meses?

— Eu sei que ainda estamos namorando, mas eu posso esperar. – Ela piscou. – Quer dizer. O bebê vai nascer.

— Eu ia esperar pelo seu aniversário, mas vou fazer isso agora. – Luke mexeu na cômoda e caiu de joelhos. – Penelope, aceita ser minha mulher e me deixar ser o melhor pai do seu bebê?

— Você sabe que eu nunca diria não. – Ela o beijou. – Sim, Luke, eu vou casar com você.

Ele deslizou o anel em seu dedo. Beijando seu pescoço, ele a empurrou gentilmente para a parede mais próxima e abriu sua calça e tirou sua cueca. Ele retirou a calcinha dela e a penetrou com calma e devagar.

— Sim Luke. – Ela gemeu. – Oh porra, mais rápido.

— Eu ainda não dei permissão para você gozar linda. – Luke alcançou seu clitóris. – Agora sim, Baby. Venha para mim. Diga meu nome.

O corpo de Penelope lançou para um orgasmo feito terremoto.

— LUKE! – Ela gritou, vindo pelo seu pau. – Mnnn. Feliz aniversário.

— Muito feliz. – Ele a colocou na cama. – Você, eu, Roxy e o bebê seremos felizes.  

 E mais tarde quando eles fizeram amor, Luke sabia: esse era o melhor aniversário de todos.

Eles foram felizes mesmo. Especialmente quando Penelope descobriu que estava esperando gêmeos.