Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
Never Gonna Be Alone




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Luke sabia o quanto isso faria mal a Penelope. Spencer e ela eram amigos próximos a muito tempo. Quando ela se levantou do banco, se apoiando na cerca que separava do espaço de julgamento, ele logo se colocou atrás dela.

Olhando para ela, suas lágrimas machucaram Luke. Ele não gostava de ver ela chorando. Era uma mulher linda demais para chorar, mas aqui estava ela, chorando pelo amigo, considerado perigoso demais.

Ela o olhou e fugiu do tribunal. Emily apenas olhou para Luke que entendeu o recado. Pegando o casaco, Luke foi atrás dela.

Penelope queria ficar sozinha, se esconder em qualquer lugar que pudesse estar até que Spencer estivesse livre. Ela não foi longe, porém.

Entrando na BAU, ela se isolou no antigo escritório de JJ e ficou por lá. Luke estava atrás dela o tempo todo. A dor nos olhos da mulher que ele amava a tempos em segredo, machucaram seu coração.

Ele queria caçar Mr Scratch e bater nele até ele ser apenas uma lembrança. Por machucar Reid, por machucar a equipe e acima de tudo, por machucar Garcia. Ela usava seu coração em um escudo e isso não era visto como fraqueza.

Entrando no antigo escritório de JJ, Luke sentiu vontade de matar Mr. Scratch. De novo. Penelope parecia sem esperanças. Ele se sentou ao lado dela, sem uma palavra. Quando ela estivesse pronta, ela falaria.

— Luke. – Ela disse, percebendo o agente. – Como sabia que eu estava aqui?

— Eu segui você. – Ele confessou. – Você deveria ter me deixado dirigir.

— Precisava sair de lá. – Ela o olhou. – Por que Reid? Por que todos os bandidos querem fazer isso com a gente?

— Não sei. – Ele colocou uma mecha de cabelo na orelha dela. – Mas nós vamos vencer.

— Reid está preso. – Ela sentiu seu coração quebrar. – Eles disseram que ele é perigoso.

— Eles têm razão. – Luke iria explicar. – Ele é o melhor agente federal que o FBI tem. Um de nós sempre seria um caso federal para ganhar notoriedade e prêmios.

— Temos que tirar ele de lá. – Ela colocou a cabeça no ombro de Luke. – Eles vão machucar Spencer.

— Eu vou conseguir alguém para proteger ele. – Luke se levantou e estendeu a mão para ela. – Vem, vamos tomar um refresco.

Ela aceitou a mão e Luke a puxou para ele. A mão dele viajou até a cintura dela e seus lábios se aproximavam cada vez mais.

— Desculpe interromper. – Rossi limpou a garganta. – Emily me disse para dizer que vocês estão de folga até amanhã.

Luke suspirou. Penelope se afastou dele, mas ainda queria tomar um dos drinques com ele. E talvez concluir isso.

Ele a levou na sua SUV. Haviam um bar novo dez quadras depois do FBI e eles não beberiam álcool. Era o trato deles hoje.

Pegando um suco de laranja para ela e uma cerveja sem álcool para ele, ele a levou para uma das mesas do bar. Havia música tocando no fundo, bem como casais dançando lentamente e apaixonadamente.

O olhar de Penelope fez Luke desejar mergulhar em cada um dos orbes marrons dela. Ela realmente queria dançar hoje. E talvez, só talvez eles pudessem dar o primeiro beijo.

— Quer dançar? – Luke perguntou a ela. – Eu prometo que não sou um mau dançarino.

— Claro. – Ela não entendeu porque era fácil aceitar dançar com ele. – Mas eu não sei dançar direito.

— Acho que eu posso te ensinar. – Luke disse, provocando arrepios nela. – Sou bom professor.

A música mudou para Nickelback Never Gonna Be Alone. Luke já havia ouvido a música e imaginado Beijar Garcia durante ela.

Se ele fosse sincero, ele queria outras coisas com ela, mas um beijo para começar, era o suficiente.

— Eu tenho que confessar algo. – Luke a viu o olhar. – Eu te amo tanto. Não como um amigo e não como um irmão.

— Você está dizendo o que eu acho? – Ela tentou não ter esperanças. – Tipo, apaixonado por mim?

— Desde o primeiro minuto que eu te vi naquele elevador. – As mãos dele subiram e foram para as bochechas dela. – Eu sempre me perguntei como seria beijar você.

Ela não respondeu à pergunta não feita. Ao invés disso, ela deu um salto de fé e beijou Luke.

O mundo ao redor deles desapareceu por exatos dois minutos. Havia a música tocando e eles se beijando, porém, as pessoas sumiram, assim como qualquer som ao redor.

Luke desceu as mãos para a cintura dela quando o beijo foi ficando mais cheio de paixão, mais cheio de intensidade e ele sabia que deveria levar ela dali e colocar ela na sua vida para sempre.

— Vem. – Ele a puxou para fora. – Eu quero você. Hoje à noite, para curar as feridas e depois a vida toda para fazer a vida mais cheia de amor.

Ela apenas o deixou leva-la com ele para a SUV. De manhã, eles lutariam contra Mr Scratch e qualquer um que estivesse armando para Reid, mas agora ela precisava dele, tanto quanto ele precisava dela.

Mal chegando na porta da casa de Luke, ele começou a beijar Penelope de novo. E de novo. Era como uma droga. Toda a pele dela era um gosto de mel e baunilha, seus seios eram perfeitos e seu traseiro era a melhor coisa do mundo.

Ele bateria em cada um que a faria chorar se fosse preciso para ela nunca mais chorar.

Mas naquela noite, seriam apenas ele e ela. Acendendo o MP3 a mesma música do bar tocou na sala e Luke estava realizando sua fantasia de vida.

Quando cada peça de roupa de ambos saia e ia diretamente ao chão, Luke sabia que tudo a partir de agora seria melhor para ela e ele. Seu corpo formigava em excitação pela mulher nua a sua frente.

Chegando perto dela, removendo os braços que ela protegia seu corpo, um lembrete que ela provavelmente fora humilhada por seu corpo, ele a fez olhar para ele.

— Nunca mais precisa esconder seu corpo de ninguém. – Ele chupou o ponto no pescoço. – Você é uma deusa, Penelope. Deixe-me adorar.

— Luke. – Ela gemeu. – Oh sim. Não pare Luke.

— Não nessa vida, Penelope. – Ele a abaixou na cama. – Nem na outra.

Eles fizeram amor. Lento e apaixonado. E quando Luke acordou no meio da madrugada a procura de água, ele tirou tempo para comtemplar seu amor na luz da lua.

Pela manhã, ele comunicaria a todos que seus dias de solteiro finalmente acabaram. E que se ele tivesse que escolher entre o FBI e Garcia, ele se transferiria de departamento.

Mas agora, ele se aconchegou ao lado da mulher de seus sonhos e riu quando ela se aconchegou nele de volta. O sono veio fácil para ele. Antes de fechar os olhos, ele agradeceu ao seus anjos por isso.


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