Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 138
Elevador do amor




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O mais recente caso da equipe os levou para Bradeton, a cidade onde Luke e Pen caçaram o primeiro unsub juntos. Exceto que dessa vez eles voltaram como namorados e estavam prontos para o próximo passo.

— Luke, eu não quero um caminho de flores. – Ela ficou nas pontas dos pés. – Você e seu eu muito bom são o suficiente.

— E se eu quiser te dar um caminhão de flores até eu fazer o pedido? – Ele colocou suas mãos em seu traseiro. – E ainda sim fazer um corredor de flores até mim em um smoking?

— Com posso recusar? – Ela o beijou de novo. – Diga de novo porque eu aceitei namorar com você.

— Bem, havia tequila. – Ele beijou seu pescoço. – E havia sexo sujo dentro da SUV.

— Você está dizendo que me ama apenas pelo sexo? – Ela riu, estreitando os olhos. – Eu te amo pelo seu pequeno bumbum hispânico e pelo seu pau que me deixa...

— Vocês dois vão vir aqui ou preciso atirar um balde de água gelada? – Rossi revirou os olhos. – Bendita hora que eu resolvi juntar os dois. Levar um tiro seria muito melhor.

— Em primeiro lugar você deveria ter deixado Pen trancada com Matt. – JJ brincou, fazendo Matt sorrir intrigado. – E você senhor Alvez pare de assediar minha amiga e venha pegar esse doce.

Eles dividiram o bolo de aniversário de Spencer que deu o primeiro pedaço para Pen. Ela dividiu o pedaço com JJ e ambos sorriram.

Luke pegou o celular e fez a ligação que esperou para fazer.

— Anderson. – O agente assistente respondeu.

— Anderson, sou eu. Luke. – Ele virou de lado, grato pela distração de Emily. – Está tudo pronto para quando voltarmos?

— Matt Cruz autorizou e bloqueou o elevador "para reparo". – Anderson citou as aspas. – Além do que, ele disse que se você desrespeitar Garcia ele vai chutar sua bunda.

— Ele pode me matar se eu a machucar. – Luke a viu vindo. – Falo com você depois. Tchau.

Penelope o viu se virar e lhe deu um pedaço de brigadeiro em sua boca.

— Delicioso linda. – Ele a beijou. – Que tal ir ao hotel e dormir? Será uma viagem longa.

— Com quem estava falando? – Ela estava curiosa e tentando arrancar algo. – Amante?

— Anderson. – Ele viu o olhar provocativo dela. – Não pense besteira doçura. Eu estava encomendando algo para quando voltarmos.

— Eu quero ir dormir. – Ela bocejou, provando o argumento. – Me leve?

— Eu vou me despedir dos nossos amigos. – Ele beijou sua cabeça. – Vá ao SUV e deite-se.

Ela foi e Luke esperou que ela se afastasse.

— Ei, vocês têm planos para a volta? – Luke precisava que eles cancelassem.

— Não. – JJ respondeu. – Estava esperando pelo pedido de casamento.

— Sim, Alvez, recebemos seu texto sem a P. na conversa. – Emily riu. – Eu vou encomendar a champanhe.

Rossi foi falar algo, mas um barulho alto seguido de um estrondo foi ouvido na garagem. O coração de Luke começou a bater ao lembrar de Penelope na SUV.

Ele correu, apenas esperando que ela estivesse viva. El saiu da porta e a viu agachada a uma parede chorando muito e assustada. Um SUV ainda pegava fogo e ele retirou Penelope de lá, com medo.

Rossi pegou Penelope e eles saíram do prédio. Seus celulares nas mãos e de repente...

O prédio inteiro explodiu. Penelope foi jogada para trás e bateu em um carro enquanto o resto da equipe foi jogada no chão. Reid foi o primeiro a correr para Penelope ainda inconsciente no chão.

— O que diabos aconteceu? – Emily fechou os ouvidos.

— Uma bomba na delegacia. – Rossi se aproximou de Penelope. – Ela só desmaiou.

Eles levaram Penelope, JJ, Tara e Simmons para o hospital com concussões e cortes.

Emily, Reid, Rossi e Luke foram checados, mas apesar do choque, eles estavam bem.

Todos voltaram para casa, com algumas dores a mais. Agora mais do que tudo, Alvez faria o pedido. Quase perder Penelope duas vezes foi o suficiente por anos.

A equipe entrou primeiro, enquanto Luke garantiu a Penelope que o prédio foi checado quatro vezes. Nenhum deles a culpavam pelo medo.

A equipe pegou o elevador dois e subiu na frente. Derek e Hotch estavam lá.

Luke ajudou Pen ainda com uma bandagem na cabeça a entrar e ela viu o caminho de flores vermelhas e rosas pelo caminho até o elevador.

Ela olhou para Luke, temendo que não fosse real. Mas era. E muito. A porta se abriu e um elevador totalmente decorado de fotos deles dois estavam presas a parede de metal com imas de coração.

Eles subiram três andares até que Luke parou completamente.

— O que está fazendo? – Ela tinha um sorriso ao invés de medo. – Luke?

— Lembra a primeira vez que nos encontramos? – Ele a viu sorrir mais. – Naquele dia eu não pude fazer o que eu realmente queria fazer. E então você mencionou técnicas de dedilhado e eu vi você as praticar várias vezes comigo. Eu achei que fosse o lugar perfeito para fazer isso.

Ele pegou a caixinha do anel e se ajoelhou. Os olhos dela ficaram marejados e sua mão voou para a boca.

— Penelope Grace Garcia. – Ele virou a caixa para ela. – Você aceita se casar comigo? Seja a senhora Luke Alvez?

Penelope nem precisava pensar antes de dizer.

— É claro que eu vou me casar com você Luke. – Penelope o beijou antes que ele a beijasse. – Sim! Sim! Milhares de vezes sim!

Ele terminou de subir e as portas se abriram, todos em expectativas.

— Ela disse: Sim! – Luke gritou.

— Aêêêê! – Todos gritaram e levantaram suas taças para o jovem e novo casal.

Penelope só não estava na nuvem 10 porque essa seria no dia de seu casamento.

Ela foi sugada para um abraço das meninas e depois do padrinho Rossi. Matt abraçou Pen e Spencer também. Ele estava feliz com Pen.

O elevador abriu de novo e uma jovem de cabelos escuros apareceu, dando um abraço em Pen e correndo para Reid.

— Eu disse que iria buscar você. – Ele a beijou. – Quando chegou?

— Há meia hora. – Ela sorriu para Penelope. – Felicidades amiga.

— Obrigada Abby. – Ele estendeu a taça. – Talvez você e Spencer possam ser os próximos.

— Vamos ver. – Abby riu.

Emily recebeu uma ligação e precisou sair.

  - Parabéns Baby Girl. – Derek a abraçou. – E Alvez, se machucar Pen, eu sei esconder um crime.

— Se eu machucar Pen, eu mesmo me mato. – Luke viu Penelope tensa. – Desculpa Baby.

— Nunca mais repita isso. – Ela o beijou. – Você é o meu hélio.

— E você é minha droga estimulante. Ele a beijou. – Cadê Prentiss?

— Em uma ligação de trabalho. – Hotch sorriu. – Parabéns Pen.

— Obrigada Hotch. – Pen o abraçou.

Emily voltou com uma expressão aterrorizada no rosto.

— O homem que nos prendemos não era o verdadeiro unsub. – Emily viu a festa acabar. – Ele explodiu a delegacia, mas o alvo dele era...  Penelope.

Todos ficaram lá, parados sem saber como lidar com isso. Ele ainda estava em liberdade. E algum dia ele tentaria de novo.


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