Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 13
Impertinent Fantasies


Notas iniciais do capítulo

Classificação: +18



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Luke estava sentado em sua mesa da cozinha. Felizmente em sua casa. Emily o mandou de volta para casa depois do que houve no FBI.

Verdade seja dita, ele precisava ficar longe dela. Luke vinha tendo fantasias com sua colega de trabalho. A doce e bela Penelope estava estrelando sonhos eróticos em sua mente.

Foi um deles que o fez ser dispensado aquele dia do trabalho. Ele sabia que era um erro contar a Garcia que ele estava sonhando com ela, mas ainda assim, o rubor doce que subiu em suas bochechas a fez ficar ainda mais linda.

Não foi um sonho santo, no entanto. E foi o motivo pelo qual ele realmente foi mandado a sair.

Ele se lembrou de todo ele. E queria não ter feito, porque agora mesmo ele estava ficando excitado.

Fechando os olhos, agora em sua cama, ele começou a sonhar outra vez. Lá, na sua frente, estava Penelope. Vestindo um vestido com de rosa, sapatos de salto agulha e uma aureola de anjo, em sua direção.

— Ei. – Ela o chamou. – Fico feliz que você esteja aqui. Vamos, estamos atrasados para o trabalho.

— Claro. – Ele colocou sua mão na dela. – Me leve.

Seus sonhos eram sempre com esse começo doce e depois, saiam de controle.

— Chegamos. – Ela começou a andar. – Você não vem?

Ele balançou a cabeça e a seguiu. Ver seus quadris balançarem o fizeram ficar excitado. Ela era boa de frente e de costas.

Sentado à mesa de briefing ele notou Emily e o resto da equipe. Eles estavam em um caso e Penelope deixou o controle remoto na mesa. Se sentando ao lado, ela passou a mão por cima de seu jeans, o fazendo ofegar.

— Penelope. – Ele sussurrou apenas para ela. – Estamos no meio de um caso.

— Não posso mais evitar. – Ela piscou para ele. – Fique depois do briefing. Tenho uma surpresa para você.

Eles terminaram a apresentação e apenas ela e Luke ficaram. Ela o fez levantar e o jogou na mesa e começou a beijar Luke com intensidade. Ele achou insano que isso fosse realidade, mas quando ele viu, todo seu resto de controle havia ido para o espaço.

Passando as mãos pelas costas dela, Luke a apoiou na mesa e começou a beijar sua boca com vontade.

— Oh, sim, Penelope. – Luke gemeu. – Mais para baixo.

— Luke? – Alguém o chamou. – Alvez!

Ele abriu os olhos e viu toda a equipe o olhando chocados. Penelope não sabia onde enfiar a cara de vergonha.

Emily o olhava com uma expressão de espanto e segundos depois começou a rir.

Penelope, ainda sem saber o que fazer, deixou o controle na mesa e saiu correndo da sala.

— Deixe-a em paz, Luke. – Emily o parou. – Ela acabou de descobrir que você tem sonhos com ela. É muito para processar.

— Eu sinto muito. – Luke começou a se desculpar. – É só que eu não durmo muito.

— Vá para casa, Luke. – Emily recomendou. – Eu falo com ela.

Ele saiu, sob os olhares de Matt e Spencer. O mais jovem parecia pensar em outros significados.

Reid foi a procura de Penelope. Ele era como um irmão para ela e sabia que ela estaria chateada.

Reid a procurou em sua sala e no banheiro e de repente se lembrou de um lugar que ela sempre ia depois de que coisas acontecessem. O telhado do prédio tinha algumas esteiras para reuniões ao ar livre e ela estava lá.

Se sentando ao lado da amiga, Reid a observou. Ela parecia ter pego no sono por algum tempo.

Penelope precisava ficar sozinha, mas soube que não estava. Abrindo os olhos, viu Reid contemplando o horizonte.

— Como sabia que eu estava aqui? – Pen não olhou direto para ele. – Eu não contei a ninguém.

— Coisa de gênio. – Reid sabia como fazer ela rir. – Eu pensei que você gostaria de ficar sozinha, sabe, depois do que aconteceu.

— Pareceu impossível. – Ela tinha lágrimas nos olhos. – Eu sempre fui a garota que não era chamada para bailes. Ter alguém sonhando comigo é novo.

— Eu sei como é isso. – Reid sabia mesmo. – Eu era o cara esquisito na escola e isso não era uma coisa boa.

— Luke já foi embora? – Pen não parecia mais tão chateada. – Eu nem sei se quero voltar.

— Emily o mandou para casa. – Spencer a olhou com carinho. – Acho que você poderia ir também. Descanse um pouco, ok? – Ele deu um beijo em sua testa. – E tente falar com Luke. Ele te ama e eu sou um gênio e sei disso.

— Obrigado. – Pen sorriu. – Por ser tão doce.

Garcia não foi direto para casa. Ela decidiu parar na casa de Luke e conversar com ele. Colocar tudo em uma folha limpa.

Batendo na porta dele, ela suspirou. Pela primeira vez, ela teve medo dele.

— Penelope? – Luke sorriu para ela. – O que faz aqui?

— Eu posso entrar? – Ela vacilou por segundos. – Precisamos conversar.

— Claro. – Luke sentiu sua ereção se manifestar. – Venha e se sente no sofá.

Ela entrou, olhando cada pedaço da casa dele. Era muito masculino para o gosto dela. Mas um toque feminino seria bem-vindo aqui.

Depois de se sentar no sofá dele, ela sentiu uma pontada de medo.

— Você tem sonhos comigo? – Ela perguntou diretamente. – Sonhos eróticos?

— Sim. – Luke resolveu confessar de uma vez. – Eu sonho com você cada noite desde que eu te conheci.

— Sonhos quentes? – Ela ficou vermelha. – Tipo...

— Com certeza. – Ele chegou mais perto dela. – Desde que você citou técnicas de dedilhado algo acendeu dentro de mim.

— Hum... – Ela se sentiu como uma presa. – E o que, você sabe, acontece nesses sonhos?

— Eu, você. – Ele estava muito mais perto dela. – A mesa do escritório. Sua mão nas minhas partes de baixo, as minhas nas suas...

— E por que comigo? – Ela se sentia autoconsciente. – Digo, você poderia ter fantasias com qualquer uma, mas porque comigo especificamente?

— Você ainda precisa perguntar? – Luke estava perdendo o controle rápido. – Eu tenho fantasias com esses seios seus, com sua bunda, com partes que nem posso ver, mas eu tenho desejo. E não só de sexo, mas desejo de te namorar.

— Se eu te pedisse para me beijar. – Ela não sabia se iria se decepcionar. – O que você faria?

Luke não respondeu. Ao invés disso, ele se inclinou até ela e beijou seus lábios. Penelope sabia que iria se arrepender algum dia, talvez, mas ela passou seus braços ao redor dele e ele seguiu.

— Me diga para parar Penelope. – Luke estava acima dela. – Porque senão, eu vou realizar minhas fantasias. Uma por uma.

— Não pare, novato. – Penelope se sentiu bem de repente. – Eu preciso de você.

E ele não parou. O vestido rosa dela logo estava no chão, seguido pela calcinha e pelo sutiã. Ele estava vestido apenas suas cuecas e logo elas desapareceram.

Garcia nunca se senti tão bem quanto com Luke sob ela. Pegando um preservativo, ele entrou nela.

— Oh, Luke. – Penelope gemeu de prazer. – Deus, não pare novato.

— Eu não teria coragem. – Ele beijou seu pescoço e depois seus seios. – Deus, porque esperamos tanto para isso?

— Luke. – Penelope estava se aproximando de uma liberação explosiva. – Oh Deus. Luke!

Ela desabou assim que sua liberação a atingiu como um trem. Luke seguiu ela e logo estava ao seu lado no sofá.

— Então. – Ela sabia que era uma pergunta necessária. – Como ficamos agora?

— Bem. – Ele a envolveu em seus braços. – Primeiro, fazemos amor de novo, se você estiver bem com isso. E depois, conversamos com Emily sobre o namoro.

— Você quer ser meu namorado? – Ela iria brincar com ele. – Mas eu ainda não fui perguntada.

— Penelope Garcia. – Ele a colocou abaixo dele, prendendo suas mãos. – Aceita ser minha namorada?

— Claro que sim, novato. – Ela o beijou. – Eu vou adorar cada segundo disso, certo?

— Não tenha dúvidas. – Ele a beijou outra vez. – Agora, vamos fazer amor de novo.

Luke não sabia como faria sua vida sem ela agora. Todas as fantasias não faziam justiça a coisa real.

Ele se tornou viciado nela no primeiro beijo, no primeiro toque.

E depois que Emily deu a benção ao casal, assim como Rossi, prometendo enterrar seu corpo caso ele a machucasse, eles oficialmente começaram a namorar.


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