Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 120
Living and Dying.




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Matt Simmons não era um homem feliz e por muitos motivos. Mas o do momento era que Penelope Garcia, Alguém que ele conhecia há anos, iria fazer o papel de uma nova técnica em uma empresa de tecnologia, cujo dono era um suspeito potencial de serial killer.

Ele tentou intervir, pedir para Emily impedir a idéia tosca de Reid em usar Garcia como isca, mas a chefe recusou seu pedido e o mandou para a van de vigilância.

— Ela vai ficar bem. – Luke falou. – Eu tenho certeza.

— Sim, com certeza. – Matt grunhiu, chateado. – E se ela for a próxima vítima desse maluco?

— Olha, Matt. – Luke entendeu o porquê de seu amigo estar assim. – Você a protege como um irmão. Mas isso cansa as vezes.

— Eu só não quero que ela se machuque. – Matt respondeu. – Como garantir que ela não morra no processo?

— Nós não entendemos como você sempre parece pronto para pegar em armas. – Reid sorriu. – Se tratando de Pen ou de qualquer uma das garotas. Mas Pen, parece que você quer arrancar olhos se alguém ousa encostar nela.

— Eu respeito a Pen como uma irmã que eu nunca tive. – Matt sorriu para a técnica. – Sei que os irmãos dela são uns vadios.

Luke balançou a cabeça e viu Matt concentrado na amiga, vestindo um terninho básico e teve que admitir que ela ficava muito bem nele.

Penelope, que agora era Haley, entrou com uma bolsa menos colorida e com certeza um cabelo dividido ao meio quase ao estilo de quando ela tentou assumir o trabalho de JJ no período que a amiga havia sido transferida.

Ela passou seu crachá de visitante, pronta para a entrevista e esperançosamente um emprego.

— Eu não vejo porque não contratar você, senhorita Haley. – Edward falou. – Você acha que poderia começar agora? Realmente poderíamos usar você para começar agora.

Penelope aceitou, afinal, era para ela fazer isso. Mas Matt teve medo de que algo acontecesse. E ele sabia que aconteceria.

Chame de intuição, chame de medo. Ele viu no rosto de Edward a psicose quando ela olhou para ele com a câmera de brinco.

— Eu vou entrar. – Ele pôs uns óculos falso e tirou tudo que remetesse a um agente, menos a arma no bolso. – Eu vou ser um vendedor, qualquer coisa, mas ela vai ter reforços querendo vocês ou não.

Emily apenas acenou positivamente porque o que não matava ajudava. Esperançosamente, ela não seria morta e nem Matt.

Penelope estava atualmente em sua mesa nova e sentia o medo chegar a cada técnico que acabava seu turno. Ela se viu sozinha com outro técnico conhecido e suspirou. Matt havia abdicado de sua segurança para ficar ao lado dela.

— Haley, pode vir aqui? – Edward a chamou. – Preciso pegar uns pacotes no carro e trazer eles para cá.

— Claro. – Ela foi, inconsciente do perigo que estava entrando. – Vamos pelas escadas?

— Mais rápido. – Edward olhou para Simmons e sorriu, fechando a porta. – Sua vagabunda!

Ele se virou e deu um tapa em Penelope a jogando contra a parede.

— Você é uma agente federal, não é? – Ele deu dois chutes em seu estomago. – Qual o seu nome, sua puta?

Penelope apertou o alarme em seu bolso e o deixou rolar pelas escadas. Ela virou bem a tempo de receber outro tapa e sentir seu corpo batendo nos degraus da escada, cada vez mais abaixo.

Matt chutou a porta quando percebeu que ela estava trancada, pegou a arma e deu um tiro na parte do bandido, o fazendo dobrar de dor. Ele guardou a arma e correu para Penelope, já no fundo da escada.

— Eu preciso de ajuda. – Matt manteve o dedo no ponto de pulsação. – Garagem sul. Penelope está desacordada e machucada.

Ele não a moveu até que viu Luke e Rossi correndo. Luke correu quando viu Edward descendo, mesmo perdendo sangue. Rossi nem deu tempo quando disparou duas vezes a arma matando o homem.

— A ajuda está chegando. – Matt sussurrou para Pen. – Por favor, você precisa ser forte.

— Penelope. – Luke se ajoelhou a sua frente. – Eu vou matar esse cara.

— Ele está morto. – Rossi declarou, mesmo sendo obvio. – Mas pode dar um chute. Digo que foi justificado.

Toda a equipe estava reunida enquanto Penelope era colocada na ambulância, em mau estado. Ela precisaria de alguns meses de recuperação caso resistisse.

A noite foi virada na sala de espera, Emily e JJ consolando uma a outra enquanto Tara era consolada pelo Dr Reid citando fatos sobre quedas de escada e estatísticas de sobrevivência.

Matt, Luke e Rossi estavam juntos, cada um sofrendo do seu próprio jeito. Matt chorou todo o trajeto e Luke, quase enlouqueceu enquanto esperava na sala.

Finalmente no que pareceram dois dias, mas era apenas quatro horas, um médico apareceu pronto a dividir as notícias sobre Penelope.

— Ela está na UTI, sedada. Tivemos que consertar a coluna dela que foi danificada na queda e esperamos ela acordar para saber como vai ficar. – Ele ouviu os suspiros da equipe. – Mas com uma boa fisioterapia, muita paciência e dedicação, ela vai ficar bem.

— Quando vamos poder ver ela? – Matt saiu antes de Luke perguntar. – Eu e Luke gostaríamos de estar com ela.

— Vocês são convidados a se sentar com ela. – O médico olhou para todos os presentes. – Apenas fiquem em silêncio e fechem a porta. Temos cadeiras para todos lá.

Eles se levantaram e foram até o quarto dela. Luke foi até ela e beijou sua testa, já que ela ainda tinha um tubo por estar em sedação.

Se passaram dois dias e Penelope finalmente foi tirada dos remédios. Emily e JJ voltaram ao trabalho, apesar de quererem estar com a amiga. Rossi foi com Krystall e voltaram em seguida aos testes de consciência.

Luke permaneceu no mesmo lugar que todos os dias e Matt A olhou de seu lugar. Eles estavam ansiosos por ela acordar.

Ambos viraram os rostos quando ouviram um gemido vindo da cama de Pen. Ela finalmente estava acordando.

— Eu vou chamar o médico. – Matt saiu correndo. – Eu volto.

Luke segurou o olhar de Penelope no seu próprio. Ele nunca poderia dizer o quanto a amava com palavras. Então ele apenas a beijou, agora que o tubo havia sumido e ela sorriu no final do beijo.

O médico entrou e os expulsou para fazer novos testes, saindo e encontrando a equipe toda por lá. Ele sorriu e deu a melhor notícia que poderia dar nesse momento.

— Penelope sente os pés e as mãos. – Ele viu as lágrimas. – E ela quer ver você, agente Simmons e agente Alvez.

Ambos os homens entraram, prometendo para o restante deixar entrar depois.

Luke correu para Penelope, beijando mais uma vez seus lábios e nunca se sentiu tão bem. Penelope olhou para Matt e o chamou.

— Obrigado por me ajudar. – Pen tocou a mão do amigo. – Você é um bom irmão.

Matt sorriu e deixou os amigos sozinhos. Ele se sentou na sala de espera, com o coração mais leve e torcedor pelo namoro deles dois.

Penelope precisou de dois meses de fisioterapia para voltar a andar. Matt a levava e trazia de volta mesmo quando Luke ia junto. Luke e Penelope se casaram um ano depois. Ela surpreendeu a todos, inclusive Luke ao entrar andando na igreja escoltada por Matt e Rossi.

Ela logo engravidou e começou uma família com Luke, como sempre quis.  


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