Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 119
Verdade ou desafio.




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— Então, me responda por que você e eu tivemos que vir ao mercadinho? – Luke perguntou de novo a Penelope. – Ou porque você veio para esse caso de qualquer forma?

— Caramba, Luke. – Penelope gemeu. – Eu não vim para esse caso para fazer compras com você no mercadinho. Eu vim para ver os computadores. Acredite quando eu digo que eu não quero estar uma situação de reféns.

— Sabe que eu te protegeria. – Luke jogou um pote de Nutella para Penelope. – Meu pedido de desculpas.

— Prefiro doce de leite. – Ela ouviu o sino da porta. – Parece que outra alma veio as vinte e três e vinte e nove dessa noite comprar comida.

Exceto que quando Luke se virou para ver a pessoa, não era um cliente. O homem tinha uma arma. Deixando as compras caírem, ele pulou para Penelope.

— Mãos para cima! – Ele deu quatro tiros no teto. – Vocês dois, no chão, agora.

— Deixe ela ir. – Luke quase implorou. – Ela não fez nada. Sou eu quem você quer.

— Passe sua arma. – Ele apontou para Penelope. – Agora!

Luke jogou a arma e sentiu suas mãos serem puxadas para trás. Ele tinha um cumplice.

Penelope foi amarrada e jogada em um canto, batendo a cabeça, mas não desmaiando completamente.

— Agora. – Ele riu dos dois. – Estão prontos para um jogo?

Emily recebeu a ligação da polícia e correu quando lembrou que Luke e Pen estariam lá dentro. Matt fez o seu melhor para hackear e amaldiçoou o unsub por pegar Penelope como uma refém.

Se a situação com o culto era ma boa indicação, dessa vez parecia impossível para a jovem superar tudo sem ajuda especializada.

— Por favor. – Luke sabia que era errado implorar. – Deixe ela ir, ok?

— Ninguém sairá daqui. – O Unsub pegou o dono do mercadinho e o pôs na frente de Luke e Pen. – Vocês podem salvar a vida dele se fizerem o que eu quero.

—  E o que você quer? – Penelope sentia muita dor de cabeça. – Estamos presos aqui, sozinhos. Eu acho que você ganhou de qualquer jeito.

— Vamos brincar de verdade ou desafio. – Ele pegou uma garrafa e a esvaziou. – E então o único desafio será me impedir de matar esse homem.

Penelope e Luke engoliram em seco e observaram a garrafa girar. Só havia os dois, mas parecia errado e daria errado.

— Não podemos entrar até saber se ele tem um cumplice. – Emily suspirou. – Parece simples, mas não temos as imagens de segurança ainda.

— Estou quase lá. – Matt suspirou. – Juro por deus, nunca mais me deixe perto de hackear. Posso ter metido Penelope em uma situação difícil.

— Nós pagamos a fiança dela. – Rossi respondeu. – Apenas consiga, ok?

— Certo. – Matt se concentrou ainda mais.

A garrafa finalmente parou de girar e caiu em Penelope. O coração dela pulou batidas e ela sabia que deveria pedir verdade. O que ela nunca poderia fazer.

— Muito bem, loirinha. – O unsub se aproximou dela, mesmo sob protestos de Luke. – Verdade ou desafio?

— Verdade. – Ela esperou que ele não pedisse algo de muito complexo.

— Você sente alguma coisa pelo agente Alvez? – Ele viu o pânico crescendo em Penelope. – Lembre-se, eu sei quando alguém está mentindo para mim, então nem tente.

Penelope ainda não tinha coragem de contar a Luke sobre os verdadeiros sentimentos. Ela olhou para o homem em pânico, para o cumplice e depois para o unsub, evitando Luke.

Era a coisa certa a se fazer. Olhando para Luke, ele parecia muito interessado na confissão dela.

Se cansando, o maluco atirou no cumplice, no braço, o fazendo ofegar de dor.

— Uma arma disparou. – Rossi começou a pirar. – Diga que não foi em Penelope.

— Recebi as imagens. – Matt respondeu. – Parece que ele baleou o cumplice dele.

— Certo, se preparem. – Emily começou. – Há Penelope e Luke amarrados e outro refém. Parece o dono. O unsub está apontando a arma para Garcia e o cumplice está no chão.

— O que ele está fazendo? – Rossi perguntou. – Penelope parece um pouco confusa.

— Verdade ou desafio. – Spencer respondeu. – A garrafa no chão. Ele os está obrigando a contar algum segredo.

— E parece que Penelope vai contar um. – Tara disse. – Eu sei fazer leitura labial.

A coragem em Penelope a fez perceber que não adiantava tentar ser forte e manter o segredo.

— Luke. – Ela se dirigiu ao agente. – Eu sempre amei você em todos esses anos. Eu só não sabia o que dizer antes.

Tara parou no nome do amigo, pensando se deveria contar a equipe.

— Ela disse o que eu acho? – Spencer viu todos o olhando. – Ela disse a Luke que o amava.

Rossi se sentiu quase aliviado quando ouviu isso. Finalmente ela contou a ele sobre seus sentimentos e como um pai substituto, ele torcia pelo casal.

Luke apenas ficou parado quando ouviu Penelope dizendo as palavras que ele nunca achou que ouviria. Ela parecia envergonhada cada segundo depois de dizer. Pegando um pedaço de vidro de um espelho que ele quebrara quando entrou, Luke cortou as fitas de suas mãos e olhou para arma em seu tornozelo.

Era quase necessário salvar Penelope e o homem com eles. Então ele poderia perguntar a ela se era verdade.

Olhando para Penelope, Luke prestou atenção no unsub, terminou de cortar a fita e fez o movimento.

Pegando a arma do tornozelo, Luke mirou, apontou e atirou no braço do sujeito. Ele soltou a arma e Luke apenas ficou olhando para Penelope que parecia chateada.

Ele ajudou a desamarrar ela enquanto ela sofria quieta pela revelação que deixara sair.

Rossi e Matt invadiram primeiro e foram para o casal. Penelope estava abalada demais e Matt a segurou quando ela vacilou e quase desmaiou.

— Vamos. – Matt a conduziu. – Eu te levo para ser checada.

— Não precisa. – A voz dela parecia dolorida. – Eu só não me sinto bem.

Matt deu um passo à frente quando Penelope desmaiou em seus braços. Ele a deitou no chão, chamando a atenção de Reid.

— Acho que ela precisa ir ao hospital. – Spencer falou. – Ela pode ter tido uma concussão quando bateu no chão.

Luke observou de longe e quando Penelope foi carregada com fios e outros acessórios na maca, ele sabia que deveria ser complicado.

— Eu quero vocês dois lá no hospital. – Emily disse a Rossi e Matt. – Luke precisa voltar conosco e dar um depoimento final.

Penelope passou aquela noite no hospital sob os cuidados dos dois amigos e mesmo assim, Luke deu um jeito de tentar conversar com ela.

Quando ela voltou na parte da tarde, ela se sentou sozinha no jato da equipe, avaliando a sujeira que tinha feito.

— Então quer dizer que você me ama? – A voz de Luke parecia distante. – E não acha que eu deveria saber sobre isso?

— Eu não queria dizer na frente dele. – Penelope encostou o rosto no vidro. – Apenas não parece certo. Você tem Lisa e eu seria uma amante, na melhor das hipóteses. Ou você me odiaria por isso.

— Eu não odeio você. E Lisa não está mais na minha vida. – Luke se sentou ao lado dela. – E eu também tenho uma verdade para você.

Penelope olhou para ele e quando o fez, ele trouxe o rosto dela para perto e a beijou.

Penelope resolveu se arriscar. Nada poderia ser mais perfeito que isso.

— Eu também te amo, Penelope. – Ele a beijou outra vez. – E quero passar o resto dos meus dias ao seu lado.

— Você me perdoou tão fácil. – Ela ronronou em seus braços. – Não mereço isso.

— Não. Você merece algo mais privado. – Ele viu o tom de vermelho em suas bochechas. – Como ser amada até de manhã.

Todos no jato apenas sorriram para cena. Rossi estava contente porque seria o dia de seu casamento com Krystall e ele já havia ganhado o presente que queria. Penelope e Luke juntos.

Quanto ao unsub, ele foi levado a cadeia, de onde começou a tramar um plano de vingança contra Luke, Penelope e o agente Reid.


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