Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 115
Questionada




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A unidade de analise comportamental do FBI estava em um frenesi completo. A melhor analista fora raptada na noite seguinte dentro do estacionamento federal.

O suspeito era o mesmo do último caso, Salazar Martinez, do cartel de drogas mais implacável dos EUA. Mas porque o homem queria levar Penelope, isso ainda era um enigma.

 Derek Morgan parecia com mais raiva do que aparentava. Ele olhou do relogio para a mesa em uma sincronia absurda. Ele não podia imaginar o que sua Baby Girl estava passando.

Penelope acordou em uma nova sala, em um armazém aparentemente abandonado por fora, do tipo que você apenas seguiria viagem. Mas por dentro, ele era totalmente equipado com cadeiras de dentista e outros apetrechos assustadores.

Era onde Penelope estava no momento. Suas pernas completamente presas, seus braços amarrados as maçanetas e seus olhos em uma venda. Salazar havia gastado muito dinheiro para sequestrar a técnica do estacionamento federal. Tudo o que ele queria era uma chance de questionar sobre o quanto a garota sabia, mas logo ao ver ela, sabia que deveria manter.

Entrando no complexo, ele olhou para a mulher, com seu vestido colorido, seus cachos loiros e sua flor no cabelo. Ele traçou um dedo pelo seu decote, descendo e parando. Ainda não era a hora para isso.

— Ela está acordada? – Ele perguntou baixinho. – Então?

— A senhorita Garcia está em um estado drogado no momento. – O enfermeiro respondeu. – Quer acordar ela?

— Eu estou deixando ela assim por agora. – Salazar respondeu. – Eu quero descobrir o que ela sabe. E se ela dormindo vai ajudar, então por favor, deixe-a.

— O efeito da medicação irá se tornar sofrível se eu manter ela por muito tempo assim. – O homem que ajudava tentou dizer. – Eu preciso acordar ela de qualquer jeito. Há outras drogas para fazer ela falar.

— Traga nossa princesa para o mundo real. – Salazar pegou um bisturi. – Eu vou gostar disso.

— Você vai matar ela? – O homem recuou.

— Não. – Salazar olhou para Penelope. – Eu vou manter essa menina. Preciso que você sintetize algo para ela ser minha antes de qualquer um dos cães dela do FBI vir.

— Será providenciado. – Ele injetou um liquido. – Ela vai acordar.

Salazar tirou a venda de Penelope e se sentou à frente da linda técnica. Ele saberia agora tudo o que eles sabiam sobre ele.

Hotch bateu o telefone outra vez no suporte e suspirou. Outro idiota engravatado recusou seu pedido de ajuda.

Ele só tinha dois nomes na lista e o segundo nome era muito inacessível, mas talvez se ele jogasse as cartas certas, ele conseguisse. Olhando para Derek, ele ignorou seu cérebro lhe proibindo e discou o número secreto.

— Aaron, me diga que você ficou sem opções. – O homem misterioso falou. – Qual a emergência?

— Raymond. – Hotch suspirou. – Penelope foi sequestrada. Salazar a pegou e nós sabemos que foi ela e todos os outros estão fazendo vista grossa sobre isso.

— Eu sempre disse para ter cuidado com Salazar. – Raymond suspirou. – Estou voltando.

Raymond desligou o telefone e suspirou. Ele conheceu Penelope em uma conferência do FBI onde Aram estava e logo pegou um carinho por ela. Ele deu a Hotch o número através de Cooper para uma emergência. Essa era uma emergência.

— Dembe, vamos para a casa da segunda esposa dele. – Raymond cruzou as mãos.

Finalmente conseguindo um endereço final para onde ela estaria, Raymond seguiu para lá também.

— Eu vou perguntar uma última vez! – Salazar gritou alto. – Quanto você sabe sobre meu cartel?

— Não vou dizer uma palavra. – Penelope mais gemeu. – Me torture, me mate, mas eu já disse. Eu não vou te dar nada.

— Filha da puta. – Salazar deu tapas repetidos em Penelope. – Dê a droga agora.

Salazar viu o terror de Penelope quando a droga entrou em seu corpo. Ela fechou os olhos e dormiu.

Hotch dirigia feito um maluco pelas ruas, com sirenes no máximo.

— Nós vamos encontrar Penelope. – Hotch prometeu a Derek. – Está ouvindo?

— Eu sou um noivo horrível. – Ele jogou o cordão no porta luvas. – Eu deveria estar lá e onde eu estava? Comprando essa merda de cordão.

— Não sabia que vocês estavam noivo. – Hotch encarou o amigo. – Eu te prometo, assim que a recuperarmos, vocês dois se casarão.

— Como conseguiu esse endereço? – Derek realmente queria saber. – Você fez uma ligação para alguém e ele descobriu o endereço completo?

— Ele é um amigo. – Hotch viu Derek indo fazer uma pergunta. – Não posso te contar, mas ele é outro fã de Pen e ele conhece alguém bom o suficiente para encontrar Pen.

Derek ficou com a pergunta no ar. Ele não poderia confiar em alguém que nem conhecia. Mas essa era uma exceção.

Dembe parou o carro de Reddington na entrada de trás do galpão. Como ele previu havia guardas na frente. Preparando uma nova arma, Red entrou em ação. Ele salvaria Garcia, levaria Salazar com ele para um lugar onde ninguém o encontraria e se certificaria de que Pen estivesse bem.

— Você vai por trás. – Raymond engatilhou a arma. – Eu vou pela frente. Adoro o perigo.

Dembe assentiu e se preparou. Ele ouviu sobre Penelope no caminho e já tinha um amor de irmão pela jovem.

— Prepare o jato. – Salazar ordenou. – Eu quero ela pronta para a viagem e segura de que nunca mais vai voltar.

— Eu não contaria com isso, Salazar. – Raymond entrou, de arma na mão. – Quantas vezes eu te disse? Não faça besteira com gente que só faz o bem. Onde ela está?

— Por que você se importaria com uma agente federal? – Salazar achou que podia confiar em Reddington. – Ela é bonita demais para isso. Ficaria bem como uma terceira mulher.

— Eu nunca entendi esse seu jogo. – Raymond encontrou Penelope desmaiada em uma maca. – Sorte sua ela estar viva.

— Se eu a quisesse morta, ela já estaria. – Salazar riu. – Quanto quer por ela?

— Um ditado que vale por muitos. – Reddington sacou a arma e a apontou. – Nunca cante de galo antes da vitória.

Dando dois tiros no homem, ele viu o corpo dele cair no chão.

— Você. – Dembe mirou para o enfermeiro. – O que ele te fez dar a ela?

— Um sedativo. – O homem gaguejou. – M-Mas ele me obrigou. Ele disse que eu deveria manter ela dormindo.

Reddington acariciou os cachos de Penelope.

— O FBI está vindo. – Red olhou para o homem. – Dê a eles tudo o que precisam para salvar a vida dela. Ou eu volto e te encontro.

Dembe pegou o corpo de Salazar e o colocou sobre a poltrona do lugar.

Era como se ele tivesse caído lá mesmo. Saindo, Raymond pegou um dos enfeites de Pen.

Era tudo o que ele queria da moça. Eles deram o fora e Reddington sorriu para a sorte.

Hotch e Derek entraram no espaço e encontraram o corpo de Salazar e dos dois capangas. Derek correu quando viu Pen amarrada ainda na maca.

— Penelope. – Derek desfez as cintas. – Chamem a emergência.

Derek viu quando o enfermeiro foi preso e Penelope foi mandada para a emergência. Sob o corpo de Salazar um único bilhete com um número.

"Eu a salvei. Espero que nosso trato ainda esteja valendo depois de tudo. Ligue caso algo aconteça. – R."

Penelope foi deixada em um soro de proteínas e seus machucados tratados. Derek segurava sua mão e murmurava palavras reconfortantes.

Ela abriu os olhos, hesitante, mas com o toque conhecido.

— Ei, Baby. – Derek sorriu. – Você acordou finalmente.

— Como eu vim parar aqui? – Penelope não se lembrava de muito. – Ele...

— Não. Ele não te violentou, Baby Girl. – Derek garantiu. – Ele está morto. Alguém que não conhecemos chegou no momento que ele ia te levar para fora do país.

 - Eu não contei nada a ele. – Penelope começou a entrar em pânico. – Derek...

— Está tudo bem. – Derek tirou o anel da caixinha. – Eu acho que nossos amigos merecem saber que estamos noivos.

— Então, finalmente? – Emily perguntou e os viu olhando. – Achamos que teríamos que prender vocês no armário, love bunnys.

— Apenas me deixe fazer a proposta direito. – Derek viu todos da equipe. – Penelope Grace Garcia, me daria a honra de ser minha esposa?

— Sim, Morgan. – Penelope sentiu um beijo. – Eu aceito.  

Derek colocou a aliança em Penelope e eles se beijaram.

Foram seis meses depois do incidente, que felizmente não deixou sequelas para Penelope, que ela e Derek se casaram.

Raymond estava entre os convidados, mas em um lugar que não o poderiam ver.

A ligação que ele tinha com a técnica se estendia mais que aquele encontro ocasional. Mas ele não poderia se aproximar e se contentou com a distância.

Penelope e Derek não demoraram muito para terem a primeira filha. Apesar de a mulher saber que haveria alguém por aí olhando por ela.


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