Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 11
Good Dreams.




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A equipe estava completamente reunida em seu mais recente caso. Eles estavam na Flórida e Penelope os acompanhava pessoalmente nesse. Um dos primeiros depois da volta de Emily.

O suspeito estava atrás de técnicos de informática e Penelope estava como uma pequena segurança de Emily. Ela não queria que a amiga fosse levada durante o caminho, mas ela sabia que se ele a quisesse, nada poderia impedir.

Nada poderia impedir Luke de atirar contra o verme e Reid a proteger também. Ambos eram completamente apegados a técnica curvilínea e s alguém tentasse machucar ela, seria morto.

Reunidos na sala de descanso, durante a pausa para o café, Luke finalmente contou a Penelope seus sentimentos. Ela estava feliz em retornar e eles trocaram seus primeiros beijos, sob a benção de Rossi, que era um pai para a analista.

— Pen? – Luke viu como Penelope começou a ficar cansada. – Tudo bem?

— Aham. – Ela arrastou e deitou a cabeça no ombro de Luke. – Estou bem.

— Eu estou ficando com sono. – Reid exclamou. - Eu não posso me controlar.

— Ligue para Matt na lanchonete... – Emily desmaiou antes da frase ser completada.

— Eu preciso deitar. – Tara dobrou os joelhos e caiu desacordada.

— O que está acontecendo? – Rossi também desmaiou.

Todos na delegacia desmaiaram. Um gás estava sendo distribuído pelo sistema de ar e todos caíram no chão. Um homem, em uma máscara de gás entrou e foi direto para uma completamente apagada Garcia.

Sem muito esforço, ele a colocou nos braços e a levou para fora da delegacia. A colocando atrás do carro, ele disparou, assim que seu pé chegou ao acelerador.

Matt retornou com JJ da lanchonete e logo sentiu o forte cheiro de gás. Ele e a agente loira pegaram suas armas e atiraram nas janelas do prédio, em uma tentativa de ventilar o lugar.

Funcionou. Luke foi o primeiro a acordar e começou a buscar freneticamente por Penelope. Ela não poderia ter ido longe, nem sequer ter mexido um musculo. A última vez que ele a viu foi quando...

—Penelope? – Luke saiu gritando. – Garcia? Onde você está?

— Pare de gritar Alvez. – Emily reclamou. – Minha cabeça parece ter sido atingida com um, eu sei lá, um pedaço de concreto.

— Garcia sumiu. – Ele falou. – Eu sei que ela não teria ido longe, diabos, ela nem teria saído daqui.

— Não a vimos quando chegamos. – Matt viu o olhar nervoso de Luke. – Você quer dizer que ela estava por aqui?

— Emily. – Rossi resmungou. – Minha cabeça está girando. E eu sou velho.

— Aqui. – Reid se levantou. – Deixe-me ajudar. Eu estou um pouco melhor.

— Podemos presumir que fomos drogados. – Emily disse. – E que Garcia foi levada.

Luke parou ao ouvir as palavras. Ele respirou e começou a chorar. Nunca era uma boa. Ele sabia que Emily tinha boas intenções ao trazer Penelope para o caso, para a Flórida. Mas ainda assim...

— Houve um caso alguns anos atrás. – Spencer começou. – O antigo CSI, o laboratório deles foi ventilado com um gás por um serial Killer. Um deles acabou morto depois de cair no chão e bater a cabeça forte.

— Onde ele está agora? – Luke sabia que precisaria conversar. – Onde ele está agora? O serial Killer?

— Ele está aguardando sentença. – Rossi comentou. – Fiz o perfil para o tenente Caine na época.

— Eu preciso conversar com ele. – Luke pegou as chaves de uma SUV. – Preciso saber se ele teve alguma ajuda.

— A mulher que o ajudou está morta. – Spencer revelou. – Ela foi para o corredor da morte há dois anos.

— Isso não está ajudando. – Luke se sentiu impotente. – Não está ajudando trazer Garcia de volta.

— Então vamos ao perfil. – Emily colocou a foto de Penelope no quadro. – Penelope será a 10ª vítima se não nos mexermos.

— Com o inferno que ela vai ser. – Luke tinha fogo de vingança no olhar. – Eu vou fazer ele ser a 10ª vitima, apenas por mexer com a pessoa errada.

Luke começou a rever o perfil, sob o olhar atento de Emily e Rossi.

— Tática legal Emily. – Rossi comentou. – Eu teria dado um taco de beisebol na cabeça dele.

— Luke vai fazer de tudo para trazer Garcia de volta. – Emily disse orgulhosa. – E então, você vai me pagar aquela aposta.

Reid e Matt se juntaram a Luke na elaboração do perfil. Nenhum deles estava desistindo.

Penelope acordou com a maior das dores de cabeça. Seus braços estavam presos firmemente a cadeira onde ela estava, uma pequena poltrona reclinada no meio de um armazém frio e escuro.

As imagens da cena recente de crime na sua cabeça, lhe diziam tudo. Foram em um lugar como esse, com uma poltrona como essa que seus colegas analistas foram brutalmente espancados e assassinados.

— Finalmente acordou. – O homem mau estava nas costas dela. – Eu fiquei com medo de que você não acordasse.

— Como eu cheguei até aqui? – Pen estava preocupada com seus amigos. – Onde eles estão?

— Eu os deixei em paz. – Ele apenas respondeu. – Talvez estejam a sua procura agora.

— Por que eu não consigo me mexer? – Penelope não entendia nada. – Por que eu não consigo?

— Eu adicionei um pequeno imobilizador químico a seu sedativo. – Ele respondeu confiante. – Apenas porque de todos os que eu já tive, você é a especial.

— Meus amigos vão me salvar. – Penelope gritou. – E você vai para o buraco e depois direto para o inferno.

— Vou aguardar ansioso. – Ele acariciou o cabelo dela. – Tão macio, tão cheiroso.

Garcia estremeceu apenas com o toque dele. Ela desejava que seus amigos a resgatassem.

— Ele escolhe cenas de crime abandonadas. – Reid disse de repente. – Armazéns que significaram algo para Flórida. Ele usou um gás obsoleto. Gás Halon. O mesmo M.O do assassino da Flórida. Dos CSI’S.

— Um fã dele ou um seguidor? – Luke observou. – Ele tem a mesma poltrona em todas as cenas de crime então ele precisaria comprar em quantidade.

— Parece um bom ponto de partida. – Emily observou. – Certo. As poltronas são da coleção primavera verão de 2016. Foram compradas por um homem chamado Eric Bell.

— É o nosso suspeito. – Rossi observou. – Ele é o irmão da primeira vítima, Krista Bell. E namorava a quarta, Jennifer Ravich.

— Ele esteve em contato com Garcia o tempo todo. – Emily bateu o punho na mesa. – Filho da puta.

— A culpa não é sua, Emily. – Rossi a tranquilizou. – Ele se aproveitou do acesso. Só espero que ainda tenhamos tempo.

— Há um armazém, não muito longe daqui. – Reid correu. – Matt e JJ já foram para lá. Luke seguiu em outro SUV depois que eu disse. Tara vai ficar por aqui, caso aja algum problema.

— Vamos. – Emily correu. – Vamos colocar esse cara no seu lugar.

Garcia não podia acreditar em quem era o suspeito.

— Eric? – Penelope disse, em choque. – Por que? Você matou sua irmã. E sua namorada.

— Elas eram fáceis. – Ele tinha uma arma mirada para ela. – Mas eu vejo você e em como foi fácil te levar depois que eu coloquei Halon por toda a ventilação da delegacia e sei que você é fraca também.

— Eu posso fazer qualquer coisa. – Pen precisava ficar viva. – Qualquer coisa.

— Mesmo? – Eric riu. – Você está presa a uma cadeira, amarrada com fita. Não dá para fazer nada dali.

Luke, Matt e JJ estavam cercando o perímetro. A voz de Penelope soou pelo espaço de fora, em um misto de medo e preocupação.

— No três. – Matt sussurrou. – 1,2,3. Vai agora!

— FBI! – Luke mirou direto para Eric. – Solte a arma, cara.

— Ela é fraca! – Eric balançou perigosamente a arma. – Você não percebe? 

— Sim, eu sei. – Luke iria jogar com o suspeito. – Mas se matar ela, eu tenho que atirar em você e não vai dizer a todos o quanto melhor você é.

Eric pensou, olhando para Luke. Matt e JJ foram por trás e desamarraram Garcia e Matt a arrastou para o chão.

Foi nesse momento que Reid, Rossi e Emily chegaram. Entrando o local, Eric sentiu a traição de Luke e olhou para a poltrona vazia.

— Você mentiu para mim! – Eric apontou para Luke. – Seu desgraçado!

Dois tiros soaram no armazém e Penelope gritou. Ela ainda não podia se mexer direito, mas a falta de palavras de Luke a fez presumir o pior.

Emily se ajoelhou na frente dela e a fez se acalmar.

— Foi apenas um tiro no ombro, Penelope. – Emily garantiu. – Ele nem está sangrando muito.

— Vamos levar você para o hospital, ok? – Rossi pegou Penelope com a ajuda de Matt. – Você vai ficar bem.

— Ei anjo. – Luke apareceu sobre ela. – Estou feliz que esteja bem.

— Você não está. – Ela começou a chorar. – O que estava pensando? Tomar um tiro por minha causa?

— Vamos estar no mesmo quarto. – Ele a beijou quando ela estava na maca. – Vai ser divertido.

Eric estava morto no chão do armazém. O corpo dele foi levado para o necrotério. Finalmente, tudo estava bem.

Ela lhe deu um olhar chateado. Ele lhe deu um apaixonado. E a equipe trocou m feliz.

Ambos foram checados. Luke recebeu um curativo e remédios, enquanto Penelope recebeu antídoto para o imobilizador químico e para os sintomas para o gás Halon.

Garcia se aconchegou a Luke na poltrona do jato durante a volta para casa. Ele não queria outra coisa, na realidade. A mulher que ele amava estava dormindo, inocente em seus braços e eles iriam iniciar uma vida juntos.

Não foi fácil para as mães das vítimas saber que antes de morrer, ele quase fez outra vítima. E não foi fácil para a mãe de Jennifer descobrir que a filha foi morta pelo namorado.  

A mãe de Eric não ficou feliz ao descobrir que seu filho matou a própria irmã, Krista.

Luke convidou Garcia para morar com ele. Ela meio que relutou no começo, porém com a pequena ajuda de Roxy, ela aceitou morar com ele.

Emily ganhou a aposta de Rossi. Apesar de relutar em pagar, ele pagou todos os 500 dólares da aposta.

A nova aposta agora, era o quanto demoraria para eles se casarem. E algo dizia que Reid ganharia dessa vez.


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