Aaron Hotchner tinha em Penelope Garcia uma amiga de longa data. Como todos tentaram juntar ela e Derek Morgan até conseguir a seis meses.

Hoje, Hotch e Garcia estavam indo para uma conferência de treinamento federal. Apesar de Derek querer muito ir, Ele não pode deixar seu trabalho e como Hotch era o chefe, ele a acompanhou. Quarto separados e todo o resto.

Rossi também estaria lá, afinal, sua experiência era sempre bem-vinda. Mas Pen, era a convidada de honra. Sua fama na agência a fez ser a convidada para treinamento de agentes.

Quando todos tomaram seus assentos, Hotch e Rossi também o fizeram. Rossi tirou uma foto de Penelope e mandou para Derek, que sorriu em Atlanta. Eles três estavam em nova York.

— Ok pessoal. – Penelope respirou fundo. – Eu vou passar algo básico porque só há um oraculo nessa agência e essa sou eu.

Todos riram e nem negaram. Ela achava em 27 segundos, no máximo trinta. Ela era demais. Dois agentes de trás deram tapas leves no ombro de Hotch. Ele havia trazida Pen para agência e sempre foi a melhor decisão da vida dele.

Quando todos finalmente conseguiram entrar em um site, Hotch começou a rir do jeito que Penelope fez beicinho e se sentou.

A porta do auditório se abriu e Hotch correu para a amiga. Seis homens armados entraram na sala e Hotch se colocou na frente de Pen.

— Sentem-se lá. – Um gritou. – Você também loirinha.

Hotch pegou Pen, sempre a suas costas. Ele soltou um olhar raivoso para um dos homens em um aviso claro que se mexessem com Pen ou qualquer um, mas especialmente Penelope, ele não hesitaria em atirar.

Rossi a fez se sentar entre ele e Hotch. Eles lançavam olhares de adagas.

— Como vocês devem adivinhar. – Um dos homens fechou a porta com explosivos. – Isso é um sequestro. Qualquer celular, fone de ouvido ou arma, deve ser entregue ao meu amigo recolhendo.

Penelope colocou todos os telefones, menos um na sacola e esperou que tivesse alguma sorte em usar ele.

— Muito bem. – O homem que parecia ser o chefe falou novamente. – Eu vou fazer contato com o FBI. Quero alguém importante.

Ele olhou diretamente para Garcia e foi em direção a ela. Ah não, Aaron não deixaria.

— Eu acho que é com você senhorita. – Ele viu Hotch o bloquear. – Saia da minha frente, seu agente trouxa.

— Se você quer um refém, então me leve. – Hotch falou, sem tremer com a voz. – Mas em hipótese alguma eu vou deixar você machucar minha agente.

Segundos se passaram e os dois se encararam. Penelope foi puxada por Dave com força para prender ela. Ninguém aqui permitiria que Penelope fosse sequestrada ou usada como barganha.

— Está certo, chefe. – O bandido riu. – Você pode vir no lugar da mocinha.

Hotch foi de bom grado. Ele poderia passar um código para a equipe, especialmente para Spencer se pudesse.

Quando a equipe soube sobre a situação de reféns e a confirmação que Hotch, Rossi e Pen estavam entre eles, Derek pulou no SUV, seguindo de Reid, Emily e JJ e voltaram para a BAU deixando outra equipe para ajudar.

Derek apenas ficou em silêncio durante o trajeto até Nova York. Ele só queria saber o que sua Baby Girl passava.

— Eles exigiram 100 mil em notas não marcadas e não sequenciais. – Reid falou. – Mas Hotch disse estava bem e queria ter ido à praia para tomar uma cor.

— Hotch nunca vai à praia. – Emily constatou. – Acha que foi uma pista?

— Eu tenho quase certeza que ele se referia a Califórnia. – Reid começou. – Talvez Hotch notou que o sotaque deles era meio "praiano".

— Tem notícias sobre uma gangue aterrorizando Nova York. – JJ mostrou um site. – Eles começaram pelas praias e chegaram a Nova York.

— Derek? – JJ se sentou ao lado do amigo. – Você está bem?

— Apenas pensando no que está acontecendo. – Derek confessou. – Pen, Rossi e Hotch sendo reféns.... Meu bebê com Penelope no meio disso tudo...

 JJ o olhou e Reid e Emily também. Ele havia acabado de dizer o que tinha dito?

— Penelope está grávida. – Derek falou. – É meu.

JJ assumiu o telefone e precisou ligar para o comando geral.

— Aqui é a agente supervisora Jennifer Jareau. – JJ começou. – Temos motivo para acreditar que a refém Penelope Garcia está grávida. Precisamos de um plano de backup e agora.

Dave segurou a mão de Pen, que estava cada vez mais pálida. Ele sabia que havia algo errado com ela.

— Você está grávida? – Rossi perguntou, o mais silencioso que podia.

— Sim. – Ela respondeu e deitou a cabeça em Dave.

Agora eles realmente tinham que sair disso.

O comportamento dos assassinos estava instável demais. Dois deles começaram uma discussão e Hotch e Dave viram uma oportunidade. Dave sinalizou para Hotch que protegeu Pen no chão da segunda fileira.

— Ei idiota! – Hotch o olhou. – Nunca fique preso com homens de duas armas.

Hotch deu o primeiro tiro e Rossi deu outro, matando outro unsub na hora. Os outros atiraram de volta, mas logo em seguida todos caíram mortos.

— Agente Hotchner! – Ele gritou para a porta. – Situação controlada.

Levando Pen para a saída a analista parecia mais pálida do que antes. Derek correu para sua namorada e a pegou antes que ela caísse.

— Aparentemente tem um pãozinho no forno de Penelope. – Rossi comentou com naturalidade. – Menos de seis meses.

— Seis anos enrolando. – Hotch riu. – Uma hora iria funcionar.

— Vamos chefe. – Rossi deu-lhe uma cotovelada. – Vamos ver nossa amiga no hospital.

Penelope foi verificada e felizmente o bebê estava em perfeitas condições. Mas ela ficou em observação apenas em uma precaução.

Hotch entrou e sorriu para a amiga na cama.

— Um passarinho me disse que você e Derek serão pais. – Hotch sorriu. – Parabéns a propósito. Eu só quero pedir perdão por hoje.

— Você não poderia prever os loucos de armas. – Pen deu-lhe um pequeno beliscão. – Agora, levar ao cartório eu e Derek para podermos casar, você será perdoado.

— Considere feito Garcia. – Hotch deu-lhe um beijo singelo em sua bochecha. – Parabéns para os dois.

Logo que Pen saiu do hospital, todos estavam por lá para o casamento. Inclusive Jack e Henry. Ela nunca ficaria sem os dois no dia de seu casamento.

Quando o juiz pronunciou as palavras que todos queriam ouvir, Derek a beijou com tanta força que ela precisou dar a JJ o buquê.

A festa foi na casa de Dave e ao jogar o pequeno e bonito buquê, ele caiu nas mãos de Emily. Hotch e ela apenas se olharam discretamente.

Com certeza havia algo rolando entre a agente e o chefe de unidade.