Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 10
Finding answers


Notas iniciais do capítulo

Quatro meses após seu sequestro em The Tech Party, Penelope descobre os motivos, mas eles trazem mais perguntas do respostas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/768460/chapter/10

Faziam quatro meses desde que Penelope havia sido sequestrada na feira tecnológica. Derek manteve uma investigação secreta sobre o caso. Ele nunca ficou convencido de que nunca poderiam encontrar o suspeito.

— Café? – Ela parecia cansada. – Acho que nós poderíamos usar um.

— Você está bem, Baby Girl? – Derek a trouxe mais próxima dele. – Você parece branca e cansada.

— Eu não consigo dormir. – Ela se sentou na cama. – Eu vejo ele toda hora.

— Eu sei. – Ele a fez se deitar. – Eu sinto muito por aquilo.

— E se nunca descobrirmos? – Ela começou a chorar. – Se nunca descobrirmos quem queria me comprar?

— Eu nunca vou desistir, Baby Girl. – Ele beijou seus lábios. – Agora, acho que você poderia relaxar um pouco?

Ela fechou os olhos e o sono que ela precisava veio para ela. Derek ficou apreciando a forma de Penelope deitada na cama. As coisas mudam drasticamente depois do sequestro.

Ela morava com ele, muito por causa do medo que ele tinha de que se a deixasse, ela poderia ser levada outra vez. E ele não estava pronto para isso.

O dia seguinte chegou rápido demais para Derek. Acordar com Penelope ao seu lado era seu paraíso na terra agora.

— Bom dia, Baby Girl. – Ele beijou suas costas. – Hora de acordar.

— Não quero. – Ela se aconchegou ainda mais em Morgan. – Mais cinco Minutos, ok?

— Nem um a mais, doçura. – Ele a ajudou a se levantar. – Hora de pegar esse seu traseiro fofo até o FBI.

Ela levantou e foi preparar um banho. Derek colocou o arquivo outra vez escondido na bolsa e a seguiu.

Gideon sabia que o dia de prestar contas estava chegando. Ele sabia o que tinha feito e sabia que era para o bem de Penelope, mas ainda assim, parecia errado.

— Está aqui a passeio? – A moça da imigração perguntou. – Ou a negócios?

— Um pouco de ambos.  Ele respondeu. – É a quarta vez que estou aqui, achei que merecia algo legal.

— Maravilha. – A garota carimbou o passaporte. – Bem-vindo senhor Coleman.

Gideon agradeceu. Ele havia escolhido um sobrenome nenhum pouco comum para alguém da idade dele. Era algo que ele precisava fazer.

Pegando um carro, ele discou um número e esperou. Ele se odiava pelo o que estava fazendo, mas se Penelope ficasse segura então ele viveria com isso.

— Sim, Jack. – Jason disse ao atender. – Eu preciso que coloque o plano em andamento hoje, se a equipe tiver um caso. Sabe para onde a levar.

— Tem certeza, Jason? – Jack Garrett tirou seus óculos. – Essa história precisa ter um final agora.

— É questão de tempo. – Jason grunhiu. – Penelope precisa descobrir porque seus pais foram mortos em um acidente de carro.

— Foi um acidente, Jason. – Jack olhava para a rua de Penelope. – Ela está feliz com Morgan agora, podemos atrapalhar algo.

— Se ela morrer por causa dele. – Jason fechou os olhos. – Derek vai caçar esse cara e depois que isso acontecer, ele vai se matar.

Jack fechou o telefone e torceu para o plano dar certo.

— Pegou o café? – Derek girou Garcia. – Porque eu poderia ter uma dose extra de açúcar hoje.

— Comporte-se Morgan. – Ela o beijou. – Regras do FBI, lembra? Sem beijos no local de trabalho.

— A não ser a dispensa, não é? – Derek a prendeu no carro. – Se eu não pegar um caso, vamos fugir para ela.

— Derek. – Penelope gemeu. – Agora não.

Infelizmente, eles pegaram um caso. Um muito ruim em Los Angeles e Derek e seu time de heróis, precisaram viajar.

Penelope achou chato ter que voltar para uma casa vazia, mas sabia que no fim, ele estaria de volta.

Dando uma pausa, ela foi até uma confeitaria pegar algo para beliscar durante o trabalho. Seus enjoos estavam aumentando e ela sabia que isso poderia significar bebes no futuro.  

— Eu preciso de uma ajuda. – Jack precisava colocar o plano em curso. – Meu cachorrinho está machucado.

— Onde ele está? – Penelope foi ao socorro. – Senhor?

— Eu sinto muito por isso. – Ele injetou o sedativo nela. – Eu não quero te machucar, eu juro.

Penelope caiu nos braços do homem apagada. Isso não poderia estar acontecendo outra vez. Jack colocou Garcia no carro e a algemou apenas ao banco. Ela não seria ferida. Era uma proteção forçada, pela vida dela.

Ele mandou uma mensagem a Derek com o celular do FBI dele, avisando que Penelope havia sido raptada.

Ele enviou outra mensagem a Gideon dizendo que eles estavam a caminho. Ele pôs a mordaça em Penelope e partiu. Algo não estava certo. Era fácil demais.

Derek caminhava de um lado a outro no quarto do hotel. O caso a muito tempo esquecido. Se ele estivesse certo, os mandantes estavam de volta.

Jack removeu Garcia do carro e a colocou na poltrona da velha cabana de Gideon. Ele estava na sala apenas esperando.

— Desculpe a demora. – Jack acomodou a analista. - Foi complicado levar uma garota inconsciente até aqui.

— Talvez devêssemos apenas explicar porque estamos fazendo isso. – Gideon suspirou. – Quando ela acordar.

— Ela não mudou nada. – Jack sorriu. – Pelo menos, ela e o agente Morgan estão juntos e eu aposto que ela está gravida.

— Ela merece um filho. – Gideon respondeu. – Cairá como um choque.

— Espero que não mandem o esquadrão da Swat atrás da gente. – Jack respondeu. – Posso ter me precipitado em mandar a mensagem.

Cerca de meia hora depois, Penelope finalmente começou a acordar. Ela notou o lugar e a algema. Vendo o homem a sua frente, ela achou que era fácil demais.

— Posso explicar. – Gideon foi logo dizendo. – Eu precisava conversar com você. Pedi a Jack para te sequestrar.

— O que você quer de mim? – Ela estava nervosa. – Onde eu estou?

— Eu preciso ser rápido. – Gideon a interrompeu. – O time acha que um unsub antigo te sequestrou. Ele morreu há duas noites, no entanto. O acidente de seus pais não foi um simples acidente. Era para você ser morta também. O nome do bandido não é importante. Ele está morto.

— Por que sentiu que deveria me contar agora? – Penelope estava com raiva. – Eu nunca te odiei.

— Estou indo embora. – Ele se levantou. – E achei que você deveria saber.

— Onde você vai? – Pen se desesperou. – Eu quero ir embora.

— Eles estão perto. – Gideon beijou a bochecha dela. – Foi um prazer Penelope.

Os cinco minutos que ela ficou sozinha na casa foram horríveis. Então Derek passou pela porta e trabalhou em tirar ela de suas restrições.

— Vamos para casa, Baby Girl. – Ele a pegou nos braços. – Vocês estão bem?

— Você sabe sobre o bebe? – Ela se sentiu confusa. – Como?

— Eu te conheço melhor que você acha. – Ele colocou a mão na barriga dela. – Minha família aqui.

Eles se casaram quase seis meses depois. A filha deles, nasceu pouco depois. Nenhum deles viu Gideon depois disso.

Ela repassou a conversa na cabeça dela várias vezes, mas nunca realmente contou quem a tinha levado de verdade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots Criminal Minds Parte 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.