Débora sentou-se de frente a Arthur, enquanto a outra mulher ficou de pé atrás dele, naquela cozinha apertada.

— Certo... vamos lá – Arthur começou. – Eu fiquei sabendo, por um contato meu, que em um dos seus trabalhos houve uma testemunha.

— Impossível – a ruiva respondeu.

— Parece que foi naquele beco, aquele dia. Meu contato escutou de um policial. Ele disse que um homem crúzio teria te visto atacando aquele cara. Eles ainda não sabem sua identidade, mas eles agora têm o seu perfil. Precisamos cuidar disso.

— Minha querida – disse a outra mulher, exibindo uma tesoura. – Vamos ter que mudar o seu visual.