O muro azul cravejado de floreiras coloridas deu lugar à varanda, onde mensageiros dos ventos produziam sua sinfonia serena. Um pequeno degrau de pisos escuros e o cheiro doce de velas e incensos precederam a entrada de uma casa antiga, cuja imagem permanecera igual à memória de tantos anos atrás.

Em torno da mesa, onde repousava a simplicidade de um café da tarde feito por habilidosas mãos, três pares de olhos castanhos. A conversa divertida e barulhenta deu lugar ao fatíloquo silêncio sorridente de quem já havia preparado uma xícara a mais.

Dispensavam-se perguntas. Não havia mistérios entre as bruxas.