Raquel tentava negar, mas a verdade é que não reconhecia face alguma no funeral. Alguns nomes soavam bem familiares e tinha certeza que alguns eram até formandos de Arquitetura de um ano atrás, como ela, porém seus rostos nada em sua mente ativava. Um grupo de homens, vestidos com paletó, cantavam um gospel com ritmo digno de celeuma ao carregar o caixão até o local designado para enterrá-lo. Enquanto o compartimento é posicionado no subterrâneo, o viúvo posiciona uma carta acima do caixote, segurando suas lágrimas; alguns desconhecidos lançam flores, Raquel arranca seu próprio coração e o joga na fenda.