Tudo nele gritava perigo. Os rabiscos de tinta, os ombros largos, o cabelo de cores mescladas, os brincos prateados. Se perdeu analisando o maxilar endurecido, mas foi somente quando as íris azuis sustentaram seu olhar que ela desviou, surpresa.

A vergonha veio como reproche, aturdindo-a. Não deveria, sequer, estar prestando atenção nele. Se não fosse um favor direto à sua professora, jamais se sujeitaria àquilo.

— Vai ser apenas por algumas semanas, espero que se deem bem. – Tsunade mal finalizou e ele já saía pela porta, dando as costas.

Desculpando-se com o olhar, Hinata correu para o corredor.

— Ei! Uzumaki, espera!