Sou filha de um buraco negro. Fui gerada por um devorador de estrelas. O mesmo que me gerou, também devorou o meu Sol.

Ele era tão beato quanto um crúzio, defendia tradição, família e bons costumes. Não passava de um hipócrita.

Nas memórias infantis não há recordação boas sobre o devorador. Tudo o que sei é sobre sua violência demoníaca, seu egoísmo desejando que os corpos celestes girassem em seu entorno.

Ele não era capaz de brilhar como o Sol.

Era apenas escuridão e frio.

Ele sufocou as chamas solares, quebrou o seu sorriso e por fim apagou sua luz.