Embora fosse um bar conceitual e relativamente novo, o cardápio deixava a desejar principalmente pela falta de doces — justamente a preferência de Roberto, que passou a se queixar.

Diogo conteve a vontade de brincar, querendo dizer que aquela preferência era óbvia porque Roberto era, também, um doce; prosseguiu o assunto revelando que embora fosse preferisse os salgados, era fascinado num doce que sua avó, portuguesa, costumava preparar.

— Eu sei fazer, bebê — disse Diogo, após Roberto afirmar que desconhecia aquele doce. — Você podia ir lá pra casa qualquer dia desses, sabe, pra provar meu crúzio…

Conter-se duas vezes, quase seguidamente, seria impossível.