Peter seguiu com ar receoso ao pátio. Ainda haviam alunos enrolando, então nada podia fazer contra a narração exceto caretas, claramente um reproche. Lucy aguardava numa árvore.

— O-oi... — gaguejou timidamente ao vê-lo. Ele cutucou um ouvido. — É verdade? O bilhete.

— Você é uma garota legal. Mas não te mandei bilhete nenhum. Não sei do que tá falando.

— Que..? O bilhete... Que você gosta de... — Ah, veja isso, Peter. Você fez ela chorar. Aposto que sente-se bem agora.

— Não! — respondeu, arregalando os olhos depressa. — Não é isso, é que... Eu sou gay! — Peter falou a primeira coisa que passou-lhe pela cabeça.