— Você também devia ter dito isso antes — falei com um sorriso bobo, voltando a beijá-lo.

Não percebi quando aconteceu, mas em algum momento ele tinha desabotoado minha camisa. Achei injusto então decidi tirar a camisa dele também. Sentia calor como se estivesse no averno. O cheiro, o toque em meu corpo… tudo em Ravi inebriava-me. Interrompemos o beijo para respirar e o senti lambendo e sugando meu pescoço, fazendo-me gemer. Percebi que ele ia concentrar-se em meu rosto novamente e perguntei antes:

— Aquilo não era vinho, era?

— Era suco de uva — ele sorriu como quem se desculpa, voltando a beijar-me.