Oclusiva escrita por S Q, WSU


Capítulo 2
Numb




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Julho de 2012

 

Chutado pelo traseiro de mais um bar. Assim seguia a vida de Pedro Mello, jovem desempregado, devendo tudo a todos, sem um tostão no bolso e envolvido em jogatina.

Desde que perdera a vaga no Centro Integrado de Corsário havia desistido de estudar. Só Deus sabia o quanto se esforçara para conseguir entrar lá: órfão de pai e mãe, morava num abrigo municipal quando passou na prova. Estudava dia e noite dedicado a mudar de vida. Porém, quando ingressou no colégio percebeu que exigiam demais, mais ainda do que quando estudou para os exames de ingresso. Era zoado por suas roupas simples e tratado de má-vontade pelos funcionários, já que sempre comprava os materiais em novecentas prestações. Aos poucos, ficou com raiva e percebeu que simplesmente não conseguia se adaptar lá. Virou então, um aluno insuportável na escola. Sua importância ali dentro se tornou unicamente atazanar a vida de todo mundo, libertando sua revolta.

Aquele "pé-na-bunda" do bar seria só mais uma entre as infinitas vezes em que se ferrava na  vida. Após ser despejado do referido estabelecimento igual a um saco de lixo, começou a cuspir a grama que entrou em sua boca no baque com o canteiro da rua. Aliás, torcia com muita fé para que tivesse sido só grama. Enquanto se levantava, se deu conta de que para onde quer que fosse aquele era seu destino. O chão. De onde tentasse escapar, do abrigo, da escola, das dívidas de apostas que fazia nas sinucas dos bares que frequentava... sempre acabava largado na rua. E ali, sentado no chão, olhou para cima se perguntando por quê tinha que ser assim com ele. Não interessava se o universo remasse contra sua maré. Ele prometeu a si mesmo naquela noite de lua cheia que iria fazer o que fosse preciso para reverter sua situação.

— Esses cretinos ainda vão pagar pelo que me fazem.

 

 

 

Cela 4 - Segunda Delegacia Policial - 2018

 

— Tem algum banheiro que eu possa usar por aqui?! — Isabela perguntou, com a voz fraca. A sensação ruim se transformara em uma dor interna insuportável. Precisava correr para algum lugar reservado ou acabaria se descontrolando ali. Sentia uma pressão forte pelo corpo todo, frio, tremedeira, câimbra, tontura; enfim, sua situação não era das melhores  .

O rapaz da cela em frente, claramente saído de uma torcida organizada com seu uniforme e touca de time futebolístico, ouvindo os grunhidos, percebeu que algo realmente estava errado ali. Consternado, ele berrou para o outro lado do corredor :

— Você precisa chamar uma policial para te acompanhar até lá! — virou-se para o lado da entrada, gritando. — Uou, alguém pode ajudar aqui?! A moça está passando mal!

Logo, veio uma mulher muito mal-humorada:

— Você sabe que seu julgamento ainda não saiu e que algumas pessoas por aqui estão cuidando do seu caso, , seu tricolor de meia tigela? Se eu fosse você não berraria com nenhum dos funcionários! — disse a carcereira  enquanto abria a cela e puxava Isabela pelo braço, já quase desacordada .

Em sua mente rodopiavam imagens de um lugar que parecia com o inferno, enquanto sensações de tormento e berros tomavam conta de si. Se desmaiasse talvez fosse melhor. Ela não tinha a menor ideia do que estava havendo, mas acabava de sentir as forças malignas invocadas por Pedro Mello no beco perto dali.

 Isso, agora sim! Posso sentir o poder em minhas veias! Posso fazer cada um que me jogou no abismo pagar, um-por-um!"

Era basicamente arrastada até a cabine, sendo jogada lá dentro como um saco de lixo. Se estivesse em outras condições poderia se sentir indignada pelo tratamento, mas no momento só queria que aquilo acabasse.

— Mente acelerada infeliz! — A frequência negativa continuava a inundar seu cérebro, criando quase um espectro dos poderes que Pedro reunia. Aos poucos, lentamente, seus cálculos mentais começaram a assimilar as informações obtidas de lugares adjacentes dali, enquanto Isabela tremia e suava com a tortura de tais imagens. — Já entendi que tem alguma coisa extremamente perigosa aqui por perto! COMO FAÇO PRA ISSO PARAR?! — berrou agoniada, se apoiando na privada para tentar ficar de pé.

De fora, seus urros podiam ser ouvidos.

— Eca! Ela deve estar com uma dor de barriga braba! — comentou a traficante Oirichiro.

Guilherme, o torcedor, girou os olhos e se jogou para trás, fechando-os e tapando os ouvidos. Ele estava realmente sensibilizado com a triste figura, queria fazer algo para ajudar, mas já tinha entendido que deveria se fazer de cego, surdo e mudo, se quisesse ser liberado depressa.

 

 

 

MutaGenic - Escritório de Ling - 21:00

 

Ninguém fazia ideia do tamanho de sua investigação atrás do paradeiro da menina. A justiça, embora inocentando a empresa, havia deixado bem claro que era para se abandonar o caso. Apenas seus colegas de trabalho e pessoas mais íntimas poderiam minimamente desconfiar de algo errado na época da decisão judicial: ele reclamou neuroticamente por semanas do embargo. 

Ling era fascinado pelo que fazia e, além do peso de uma suposta ética profissional, ainda que de fachada, tratar do caso daquela garota pálida poderia render estudos inéditos sobre o efeito de elementos radioativos em seres-humanos. Sua empolgação foi tanta quando o caso aconteceu, que chegou até a cogitar ser possível encontrar uma fórmula de cura para o câncer estudando a infectada; isso certamente lhe traria notoriedade

Durante seus serões longe de casa, procurando informações que lhe ajudassem, acabou descobrindo também coisas interessantíssimas: a quantidade de humanos e humanoides com habilidades especiais e sobrenaturais era imensa, muito maior do que o exposto pela mídia, pelos relatórios internacionais da comunidade científica, ou mesmo criado pelo seu laboratório. Para descobrir essas coisas, ele se tornou quase um detetive: coletou e analisou qualquer pista ou vestígio incomum deixado por alguém na cidade e adjacências durante os últimos anos. Com o surgimento oficial dos vigilantes,  se sentiu um pouco mais à vontade para pesquisar sobre essa parcela peculiar da população. Contudo, ainda devia ser cauteloso, pois estava lidando com pessoas bem mais poderosas que ele e envolvidas em situações cada vez mais complexas, e consequentemente, perigosas. Ainda mais depois que um deles quase destruiu o local onde trabalhava.

Sabia muito bem, inclusive, que a MutaGenic não era o melhor lugar para tentar ter uma boa conduta. Mas tinha duas coisas que amava na vida: ciência e sua família. Poder trabalhar num lugar onde pudesse se sustentar fazendo o que amava era questão de honra (mesmo que tivesse que abrir mão de certos princípios algumas vezes para atingir seus objetivos).

— Se os pais dela ao menos cooperassem...  — Pegava-se pensando algumas vezes.

O fato é que agora tinha finalmente algo que poderia lhe levar a algum lugar quanto àquele caso. Pelo o que conhecia daquela família, não se surpreendeu com a ocorrência noticiada. Na verdade, esperava que isso fosse acontecer algum dia e só espantava-se por não ter sido antes. De qualquer forma, como ouvira diversas vezes, os problemas familiares do objeto de estudo não eram da conta dele. Ao menos, agora encontrou uma forma de entrar em contato com a garota, finalmente.

 

 

 

Morro da Conceição - Periferia de Corsário - Residência de Josefina - 22:00

 

Uma mulher de meia-idade se agarrava aos seus terços. Por ela, nunca teria permitido que a filha fosse em seu lugar, porém, estava tão atordoada com a ideia de ser presa que só se deu conta do que tinha acontecido quando os policiais a liberaram de repente. Viu apenas uma intensa movimentação, falatório e por último, a imagem de Isabela sendo levada no carro. Ela caiu em prantos e depois de muito tempo assim, chorando na calçada, resolveu correr para casa, onde poderia absorver o que aconteceu com calma.

Aturdida, achou que o melhor a se fazer era rezar. Se culpava pelo tempo todo em que repreendera a filha e simultaneamente sabia que a situação com Romário pioraria muito, se é que isso fosse possível. O ex-marido já atrasava pensão quando a menina ainda era menor de idade, imagina agora. O pior era que o dinheiro que ela recebia com os bicos que às vezes conseguia, não dava conta das despesas da casa. Podia até se virar sem a filha lá, mas nunca ia conseguir pagar um bom advogado.

Percebeu que estava nervosa demais até para suas orações e foi beber uma água para se acalmar. Pobre, Josefina. Mal se levantou, o telefone começou a tocar. Chamada de Romário.

— Alô? — Josefina atendeu.

— Não quero demorar nessa conversa. Você sabe tanto quanto eu que quem deveria estar na cadeia não era a Isabela. Mas também acredito que seu mínimo de inteligência saiba que deixar nossa filha sozinha no mundo é impraticável. Na minha casa, pior ainda! Portanto, peço que não se intrometa em assunto que desconhece. Fui contactado pela MutaGenic, finalmente tomaram alguma providência que preste, mandaram seus próprios advogados cuidar do caso. Mas depois disso, nem se atreva a dirigir uma palavra a mim. Atacar a Kátia, mas que audácia!

A ligação correu várias vezes na cabeça da mulher, depois de ser encerrada. Não conseguia nem dormir. O caso estava nas mãos das duas empresas mais ambiciosas que conhecia. Podia não saber como a justiça funcionava, mas de uma coisa tinha certeza: Isabela seria uma peça no jogo de interesses deles.

 

 

 

Segunda DP de Corsário - Dia Seguinte

 

Isabela ainda tremia. Deitada no chão da cela, ela encarava o teto, pois sabia que se olhasse para qualquer um, seria realmente capaz de causar um assassinato. Ela voltara se rastejando do banheiro e tudo que ouviu até então foi Oirichiro comentando com a carcereira, enquanto saía da cela, o quão estranha sua colega era, como se nem estivessem no mesmo lugar.

De qualquer forma havia algo sem dúvida bem mais importante para se concentrar naquele momento: o que foi aquilo que aconteceu?  As informações apareciam em sua mente, como sempre, mas ainda era aterrorizante sequer lembrar dos momentos de ápice de sua tortura. O pânico que ainda sentia freava e confundia seus pensamentos; enquanto revia relances do que seria o inferno. Sentia o cabelo queimando no mesmo ritmo das labaredas que vira e sabia que teria motivo em breve para ainda mais olhares estranhos, pois embora tivesse pele resistente ao fogo e descargas elétricas desde os 9 anos, normalmente as roupas não eram assim, e mesmo em contato com sua pele, elas carbonizavam. Se levantar naquele momento com certeza não era uma opção.  Assim, acabou dormindo por pura exaustão a noite inteira, mesmo com os poderes descontrolados. Contudo, como já era de se esperar, seus sonhos não foram os melhores.

Uma vala. Gritos de terror por todos os lados. Um pobre homem se contorcia na frente de uma bela mulher que lhe aplicava torturas inimagináveis. Corpos com vísceras expostas em cada canto. Seres gigantescos grunhiam espancando levas de subnutridos. O aroma inconfundível de sangue. Rachaduras que se abriam sem parar. Equilíbrio ou consciência? Não se tinha. A superfície preta e gélida engolfava e cuspia tudo de maneira infinitamente repetitiva. Os seres aparentemente iluminados, zombavam com adagas e tochas. No centro, uma espécie de ritual, onde criaturas macabras gargalhavam doentiamente e saltavam desordenadamente por cima de papéis escritos com sangue pisado. Havia alguém lhe chamando.

 — Calma, calma! Você tá bem... p-péra, eu sou amigo! Aiiii!

Guilherme Correia, o rapaz preso por estar no meio de uma briga da torcida organizada do Bahia, berrava para acordar Isabela, que gritava, grunhia e suava frio enquanto dormia. A cabeça acabou processando as informações recebidas na noite anterior, bem mais do que ela queria. Assim que começou a despertar, assustada, soltou uma descarga elétrica pelos olhos, indo em cheio no rosto dele, mesmo estando do outro lado do corredor. Sorte que pelo cansaço, a voltagem foi relativamente baixa. Enquanto Isabela recobrava a consciência e recapitulava tudo que tinha acontecido no último dia, ele se afastou para dentro de sua própria cela, assustado. Não era para menos: além do choque, o olho dela estava arregalado e transmutado para tons cibernéticos de azul que se moviam como raios em uma bobina de Tesla.

Depois de alguns minutos que os dois levaram tentando se recompor, o próprio rapaz acabou puxando o assunto:

— Ok, eu sei que você não está exatamente "legal', então, sem pressão, mas... O QUE FOI ISSO?! — Ele disse exasperadamente apontando para a parte do rosto onde ficara queimado do choque. Isabela deu um tapa na própria testa. Tudo que ela não queria era lidar com um moleque assustado com seus poderes, muito menos ter de dar explicações para ele. Ela fechou os olhos e os braços com força para evitar outro descontrole, respirou fundo e disse da maneira mais seca possível, enquanto rangia os dentes:

— Meu querido, eu não sei se você percebeu... REALMENTE não estava a fim de chegar nessa situação! Se puder não ficar dando fricote por causa de um mísero choque, eu agradeço!

Guilherme ia responder consternado, mas presos das celas 1 e 2, destinadas a quem era mais velho, começaram a reclamar da conversa alta. Isso foi um alívio para Isabela. Ficou ainda mais grata por estar sozinha naquela manhã; Oirichiro tinha saído enquanto dormia. Guilherme calou-se por um tempo voltando-se para longe de suas grades. Até que foram ouvidos passos vindos  do corredor: era o carcereiro do dia. Num gesto rápido, o torcedor tacou seu casaco entre as barras de ferro para a cela feminina ridiculamente improvisada em frente. Os outros presos mais uma vez começaram a fazer algazarra, uns já xingando ele de viadinho, outros falando “tá querenoo”. De qualquer forma, foi gentil da parte dele fazer isso, pois a camisa de Isabela já estava ficando em farrapos por conta das labaredas de seus cabelos. O gesto surpreendeu-lhe.  Normalmente as pessoas não reagiam muito bem com ela depois de machucá-las e ser grossa.

— Isabela! Tem um advogado aqui querendo conversar contigo. — falou autoritariamente o carcereiro, trajando um uniforme aparentemente mais importante que o da oficial do dia anterior. Ela se ajeitou e lhe seguiu, deixando sua cela temporariamente vazia. Estava curiosa para saber quem era seu advogado e quem o havia enviado.

De terno, gravata, sapatos engraxados, era um típico bacharel de Direito. Tinha um ar prepotente e fez questão de mostrar sua carteira da OAB assim que Isabela entrou na sala de visitas e sentou algemada em uma cadeira em frente a ele.

— Eu sei que não me conhece, senhorita, mas pode confiar em mim e em quem me enviou. Como pode ver, sou habilitado há muitos anos e meu cliente, o senhor Ling, preza muito por profissionalismo e competência. Enfim, está em boas mãos.

— Espera, Ling? Não foi Romário...

— Não, senhorita. Eu já esperava a surpresa. Yuri Ling me procurou de manhã para contar detalhadamente o seu caso e pedir minha ajuda. Confesso que pode ser um dos mais desafiadores de minha carreira, mas nada que não dê para se resolver, ao menos, legalmente. — O advogado explicou.

— Ling... esse era o nome do cientista responsável pela experiência dos meus poderes! Ele continua querendo me "ajudar", estudar ou seja lá o que for, mesmo depois de tanto tempo? Admiro a coragem dele. Bater de frente contra uma vontade do meu pai não é para qualquer um. — Ela falou ironicamente. No fundo, já sabia que o advogado não teria sido enviado pelo progenitor, entretanto, ainda teve uma mínima esperança de estar enganada.

— Vejo que os estudos da MutaGenic a mim entregues estavam certos a respeito de sua perspicácia. Sim, é exatamente isso. Lamento pelo contato ser feito numa situação dessas, mas foi difícil ter qualquer outro tipo de comunicação com você de outra forma. Desaparecida da vida social, com os pais sempre respondendo no seu lugar, fora o parecer  da comunidade científica de que seria melhor arquivar o caso. Foi quase como se, desde então, tivesse se tornado... oclusiva.

— Olha, eu já sofri muito bullying na vida, para ser chamada de nome estranho até pelo advogado que disse vir me ajudar! Enfim, eu estou achando isso aí que você está falando coisa de stalker, mas prefiro deixar esses assuntos um pouco de lado e… — Nesse momento a moça assume um tom de voz mais baixo e menos defensivo — quero só saber como está a minha mãe. Se valeu a pena vir parar aqui ou foi tudo uma perda de tempo.

Ser grossa era como se manter protegida. Quanto mais na defensiva estava, mais se sentia segura. Contudo, algumas vezes outras emoções falavam mais alto, principalmente num estado delicado como o atual. Ela odiava demonstrar fragilidade, todavia  era impossível se fazer de forte o tempo inteiro. Todos esperavam que ela fosse mais poderosa e inabalável que a média por conta de suas habilidades estranhas e muitas vezes esqueciam que era humana. Doía admitir isso mas até seus pais tinham medo e aversão à ela. Não os culpava. Não sabiam como lidar, assim como ela não sabia. Não seria agora, nem depois que iria se tornar uma menina meiga, fofa e perfumada. Só acontecia algumas vezes.

João, o advogado, estava mais surpreso com outra coisa, no entanto:

— Espera! Está afirmando que sua mãe tem realmente algo haver com a sua situação?

— Acho que é meio óbv.. ah, esquece! Eu... assumi a culpa do crime para livrar ela. — Isabela falou hesitando um pouco. A decisão estava lhe metendo num pesadelo que parecia só tender a se complicar ainda mais.

— Espera de novo! Então te tirar daqui é mais simples do que eu tava pensando. É só chamar sua mãe para depor e você retirar a própria queixa e…

Mas mil vezes ela para aguentar o tratamento penitenciário de quem não tinha dinheiro ou estudos, do que sua mãe:

— Não! Eu vim para cá justamente para isso não acontecer. Dê o jeito que quiser dar, mas colocar ela aqui TAMBÉM depois que já passei tanta coisa para livrar justamente o lado dela seria burrice! Deixe-a livre. Já passou muito tempo acorrentada a... mim.

— Mas se nós não fizermos isso, você pode ir para um presídio permanente! Acho que devo lhe informar que os advogados da "sua" vítima são extremamente influentes.

— Se não estivesse disposta a encarar essa situação não teria vindo até aqui. — disse batendo com as mãos na mesa e se levantando antes que se descontrolasse. O advogado ficou lá sentado, aterrorizado, achando que sua cliente era louca por tamanha indiferença.


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Notas finais do capítulo

Os vigilantes citados são referência ao grupo de heróis do WSU. O episódio de quebra da MutaGenic, conforme já dito no capítulo anterior pode ser visto em O Temerário: PAR.

Espero que tenham gostado. Aguardo comentários!



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