Angel with a shotgun escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
A Cidade dos Anjos




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P.O.V. Jace.

Eu, Izzi e Alec viemos para Los Angeles literalmente para encontrar o Diabo.

Alec e eu tivemos uma briga. Uma briga feia.

Flashback ON.

Só consigo pensar que, um ela disse que me conhecia, mas não sabia de onde. E dois, usei uma das roupas favoritas da Clary para rastreá-la e funcionou.

—Está pronto Jace? Magnus vai abrir um portal para Los Angeles.

—E se for ela? Digo, a alma dela?

—Reencarnação não existe Jace. Os mortos ficam mortos.

—Nós dois sabemos que a Clary quebra as regras do possível. Ela criava portais, criou runas novas, me trouxe de volta da morte!

—Não é ela Jace! A Clary morreu!

Flashback Off.

Nós chegamos na boate e uma cabeleira ruiva passou correndo.

—Tio Lúcifer!

Ela abraçou o homem de terno.

—Como vai a minha quase filha preferida?

Ele tinha sotaque britânico.

—Bem. Eu tenho uma denúncia.

—Pois diga.

—Um bando de caras com tatuagens invadiu a minha casa, me sequestrou e me torturou. As tatuagens deles, eram iguais aos desenhos da minha Grafic Novel.

Ela estendeu o caderno pra ele.

—Ah, as crias de Raziel.

—Crias de Raziel? Eles são nefilins?

—Não! São mortais com um pingo de sangue de anjo.

—Tipo eu?

—Não. Não se rebaixe querida.

—Me rebaixar?

—Todos os Shadowhunters são iguais. Eles tem enfiado dentro da cabeça que são os protetores do submundo, que é sua missão sagrada proteger o submundo e a humanidade, mas eles não ligam para a humanidade ou para o submundo. Se consideram superiores aos outros por conta do maldito sangue de Raziel. Eles tem  um nariz empinado que só eles, minha querida.

O diabo estava nos chamando de metidos.

P.O.V. Nina.

Eu estava conversando com o meu tio Lúcifer quando, ele me empurra eu caio no chão e vejo ele pegar a flecha com a mão.

O Amenidiel chegou e me ajudou a levantar. Vi o tio Lúcifer andar com fúria e determinação até o rapaz que atirou a flecha.

P.O.V. Alec.

Ele veio com a flecha na mão. Eu atirei outra, ele pegou e jogou longe.

Logo, eu estava prensado contra a parede da boate. Bati minha cabeça com força, o impacto foi tão forte que fez um racho na pilastra.

—O que está fazendo aqui, cria de Raziel?! E... você não achou mesmo que esse seu brinquedinho de criança fosse me matar, achou?

—A flecha não era pra você.

Eu vi o rosto dele mudar. Ficou vermelho uma coisa medonha.

—A primeira coisa que eu já criei... você queria destruir?! O meu querido irmão Raziel não sabia do erro que estava cometendo quando alimentou um mortal com o seu sangue angelical!

A bartender só dava risada.

—Tio Lúcifer! Tio Lúcifer! Solta ele.

—Vê? Mesmo depois que você tentou assassiná-la, ela quer que eu poupe você.

—Tio Lúcifer, por favor. O Magnus gosta dele e o Magnus é meu amigo.

—Bom, meu caro... a sua conexão com um submundano acaba de salvar a sua vida!

Ele soltou o meu pescoço.

—Posso perguntar uma coisa?

—Você já não perguntou?

—Por favor.

—Muito bem.

—Jace, o que está fazendo?

—É possível uma alma reencarnar?

—É. E quando uma alma reencarna num curto período de tempo, ás vezes ela traz consigo marcas físicas de sua vida anterior. Também conhecidas como marcas de nascença. Quanto menos tempo a alma leva para reencarnar, mais acesso ela acaba tendo ás memórias de sua vida anterior. 

—Não vai me perguntar porque eu perguntei?

—Eu não preciso. Sabe que ela não lembra de você não é?

—Sei.

—O problema é que você quer de volta a que morreu, entretanto com o meu velho e querido pai sempre tem uma pegadinha. Mesma alma, mas não a mesma pessoa. Lembranças reprimidas, escondidas nas partes mais profundas da memória.

Ele era irônico e tinha um humor ácido. Mas, ele tinha humor.

—Nunca pensei que o Diabo tivesse senso de humor.

—Essa é a prova que você não me conhece, cria de Raziel.

—Ai! Meu nome é Alec! Eu sou um...

—Erro. Você é um erro, assim como todos os seus semelhantes. A única pessoa nesse recinto que merece o sangue de anjo que possui é aquela garota, bem ali.

—Nem mesmo você?

—Filho, meu pai me expulsou da minha casa e me mandou literalmente para o inferno! E a minha mãe só observou, ela não fez nada! Ela virou ás costas para mim e me deixou ser atirado nas profundezas flamejantes!

—E eu reclamando porque o meu pai traiu a minha mãe.

—Ei! Terra para Nina.

—Vocês tão vendo aquilo?

—O que foi que você bebeu querida?

—Eu não bebi. Vocês não tão vendo aquilo? Acho que colocaram alguma coisa no meu café.

Ela pegou o caderno e começou a desenhar.

—É uma runa! Eu nunca tinha visto essa antes.

—Bom, então eu não sou tão louca quanto eu pensava. Eu passei a minha vida toda ouvindo os psiquiatras me dizerem que eu era doida, meus pais fizeram o melhor que conseguiram. Lembro da fase dos medicamentos, eu tomava doses cavalares de zyprexa e apesar de estar profundamente dopada á ponto de não conseguir segurar uma colher, eu ainda conseguia ver as coisinhas brilhantes.

P.O.V. Izzi.

Ouvir ela falar aquilo como se comentasse como o tempo, foi chocante.

—Zyprexa? Isso é remédio de gente esquizofrênica! É controlado, tarja preta!

—Eu sei.

—Você vê as runas desde que era criança?

—É. Elas aparecem do nada. Ai eu desenho elas no meu caderno e elas somem. Eu desenho uma coisinha... runa em cada página. Tenho cadernos lotados disso ai lá no meu quarto. São... estantes e mais estantes.

—Pode nos mostrar?

—Porque eu faria isso? Vocês me sequestraram, me torturaram e ainda tem a cara de pau de me pedir favores?

—Nós não te sequestramos!

—Mas, deixou aquela mulherzinha horrorosa fazer aquilo comigo! O que é a mesma coisa! Isso te torna cúmplice!

Gritou Nina apontando o dedo para Alec.

—E você tentou me dar uma flechada!

O jeito que ela falava, ela gesticulava de um jeito totalmente... garota mimada.

—Tentei mesmo, patricinha.

—Sou mesmo. Se queria me ofender, lamento, mas você fracassou.

—Ai!

P.O.V. Jace.

O Alec tomou uma escovada. Ele tentou ofender a Cla... Nina e ela deu uma rebatida... que Pelo Anjo.

—Eu tenho que ir. Preciso de um vestido para o baile dos Volturi.

Ela  passou pelo Alec e mandou um beijinho debochando da cara dele.

—É a minha garota.

Disse o... Lúcifer.

—Você foi no shopping na segunda e comprou metade das lojas de lá.

—E como é que você sabe? Ah! E eu pensando que a paranoia do tio Klaus era contagiosa! Você foi atrás da gente? Só pra você saber, eu tenho spray de pimenta e presas.

Disse chacoalhando o vidro de spray de pimenta.

—Spray de pimenta? Contra um shadowhunter?

—Funciona muito bem contra...

Alec a atacou e ela espirrou o spray na cara dele.

—Ai! Os meus olhos!

—Ataques repentinos. Tchau.

Ela saiu e eu e a Izzi ficamos rachando de rir.

—A cópia da Clary... te derrubou... com spray de pimenta de mulher.

Disse a Izzi enquanto literalmente rolávamos no chão de tanto rir.


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