Angel with a shotgun escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
Arrependimento


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/4mo_ORNGqq0-Salvatore High School.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767809/chapter/12

P.O.V. Alec Lightwood.

Nunca na minha vida pensei que faria isso. Fui até a Mansão da família mais antiga, poderosa e letal de vampiros do submundo e bati á porta.

Era um lugar bonito, o jardim bem cuidado, enorme residência tinha colunas gregas, corinitinhas. A grama era verde.

Então, abriram a porta.

—Você tem muita coragem de aparecer aqui, moleque.

—Eu sinto muito. Estava com raiva, com medo e com ciúmes, mas nunca quis que ninguém morresse.

—Atirou nela miserável!

—Pensei que ela fosse um demônio metamorfo.

—Mentiroso. Você sabia que ela não era demônio coisa nenhuma, sabia que ela era uma híbrida.

—Tá. Eu sabia, só tava tentando proteger o Jace. Da última vez que... quando a Clary morreu ela quase levou o Jace junto.

—Finalmente a verdade. Fez para proteger a sua família e eu respeito isso. Respeito a verdade também.

—Se for possível, ou permitido gostaria de pedir desculpas pra ela.

—Nina não está mais aqui. Tivemos que mandá-la para outro lugar, para se tratar. É engraçado, que a minha filha nunca se considerou um monstro... até vocês aparecerem.

Notei que as roupas que a mãe usava eram muito parecidas com as que a Nina usava. O guarda roupa tinha influência de ambos os pais, as roupas mais formais eram claramente influência do pai que estava sempre de terno e as mais casuais e fofas da mãe.

—Minha vida toda conheci seres sobrenaturais que nunca estiveram realmente confortáveis com quem e o que eram, mas essas crianças, nossas crianças... elas serão melhores.

Disse a garota com um sorriso.

P.O.V. Nina.

Estou de volta ao Instituto Salvatore, fazendo terapia.

—Como é bom não ter nenhum Shadowhunter por perto.

—Mas, você disse que gosta do tal Jace e considera Isabelle como sua amiga.

—Só que o Jace quer que eu seja quem eu não sou. Ele quer que eu seja... Clary. Só que eu não sou Clary, sou a Nina.

—Bom, se é assim, então deveria cortar relações com este rapaz.

—Mas, tenho sentimentos por ele. Sentimentos que eu não compreendo, que não sei de onde vem. E ninguém faz ideia de como é ter todo este poder, do que ele faz com você.

—Eu sou uma bruxa, lembra?

—Sim. Eu me lembro.

—Porque você não descarrega?

—Parece uma boa ideia.

Fui para a área de treinamento e comecei a castigar o saco de areia.

P.O.V. Alec Lightwood.

Voltei para o Instituto e pedi ajuda para o Jace para poder rastrear a Nina. E conseguimos rastreá-la e chegamos a um local. 

—Uma escola?

Dois mauricinhos apareceram. 

—Então vocês são os novos problemáticos?

—Problemáticos?

—Instituto Salvatore. A escola para jovens ricos problemáticos.

—E o que estão planejando fazer com essas tintas?

—Uma pegadinha.

—Quais são os seus nomes?

—Adrian Conrad e Ethan Clark.

—Se não quiserem ser denunciados, é melhor irem embora. E levar essas tintas com vocês.

—Qual é cara...

—Se não quiserem ser denunciados, é melhor irem embora. E levar essas tintas com vocês. Agora.

—Vocês vão pagar por isso.

—Boa sorte, mundano. Agora vaza.

Os dois idiotas saíram.

—Escola para ricos problemáticos.

—Tem muitos encantamentos aqui para ser apenas isso.

—Com certeza.

Nós nos encantamos e entramos na escola. E logo ficou claro que não era uma escola comum.

—Shadowhunters.

Ela estava vestida de líder de torcida.

—É um milagre terem conseguido entrar aqui.

—Desde quando  é líder  de torcida?

—Desde sempre. Quando vocês eram jovens te ensinaram a diferença heróis e vilões. Bem e mal. O que alguém que pode ser salvo e uma causa perdida. Mas, e se a única diferença, for quem está contando a história? Meu nome é Nikolina Mikaelson. E eu venho de uma longa linhagem de vilões das suas histórias. Sou filha de uma Doppelgganger e um vampiro, neta de uma bruxa malvada e um Viking bruto abusivo e assassino. Tenho nas minhas veias o sangue do Diabo. Me chamam de tri-híbrida, apesar de não ser a única tri-híbrida do mundo, sou a única da minha espécie. Nasci do mal e luto todo dia para ser boa. E não tem lugar no mundo para alguém como eu. Exceto esse.

Haviam vários deles. Vampiros, bruxas, filhos da lua.

—Filhos da lua. Demais pra contar.

—Temos que começar a fazer o feitiço de barreira.

—Feitiço de barreira?

—Vocês ainda estão ai?

—Olha, eu sei que deve estar com muita raiva de mim.

—Não estou com raiva. Estou possessa! Eu quero te matar lenta e dolorosamente com as minhas próprias mãos! Infelizmente, você é irmão da Isabelle. E a droga da ligação entre você e o Jace não pode ser desfeita. Eu pesquisei.

—Pesquisou?

—Sim. Parabatai são um par de guerreiros que lutam como parceiros juntos pelo resto da vida independente do gênero. Tem um juramento envolvido, sei que não é muito comum existir este tipo de ligação e que um caçador de sombras tem um prazo de dezoito anos para encontrar a sua cara metade parabatai. Esqueci alguma coisa? Oh, claro os três anéis de fogo no chão um para cada indivíduo e o terceiro simboliza sua união.

—Impressionante.

—Rogo não deixá-lo, ou voltar após segui-lo, Pois onde fores irei, onde estiver, estarei.  Os teus serão os meus e o teu Deus, o Meu Deus...

Ela recitou todo o juramento parabatai.

—Vocês não podem se apaixonar um pelo outro. A sua Clave controla até mesmo quem você ama. Escravos.

—Como você sabe disso tudo?

—Pesquisando. Vamos, vamos fazer o feitiço de barreira.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Angel with a shotgun" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.