Stella escrita por Gil Haruno


Capítulo 39
Nossos motivos


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, pessoas! Meu tempo está muito corrido, por isso demorei a postar.
Beijos!



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Eu estava ciente de que algo poderia dá errado no meu plano, mas jamais contei com o azar de cruzar com Bryan e Grace um dia antes de voltar à casa de William.

—É realmente uma surpresa. – Disse Grace, grudando no namorado. –Como se conhecem?

Ela faria perguntas difíceis.

—Não queremos atrapalhar o jantar de vocês. – Ignorando a pergunta de Grace, Bryan agiu de maneira correta.

—Não estão nos atrapalhando. – Dylan, sem fazer a menor ideia do que estava acontecendo, acabou sendo cordial com o casal. –Poderíamos jantar todos juntos. – Sugeriu.

—É uma ótima ideia! – Grace adorou o convite.

—Agradecemos o convite, mas faremos isso em outra ocasião. – Bryan insistiu na saideira. –Foi um prazer revê-lo, Dylan. – Estendeu a mão.

—Igualmente. – Cumprimentaram-se. –Ainda haverá oportunidades para nos falarmos.

—Aposto que sim. – Bryan, discretamente, me observou.

Grace fez questão de se despedir de Dylan, lançando um olhar provocativo a mim.  Sem dúvida, ela nos via como um casal.

—Por que os convidou? – Perguntei vendo-os caminhar a outra mesa, afastada de onde estávamos.

—Bryan nos viu, então... não faria o menor sentido manter o mistério a sua volta.

—Isso me preocupa muito. Com certeza ele dirá a William que estou em New York.

—Acho que não será o caso.

—Você não conhece o Bryan! É típico dele ser fiel a William nos mínimos detalhes! – Cocei a cabeça, procurando uma saída. –Preciso falar com ele!

—Stella, Bryan está em um jantar romântico com sua bela namorada. Assuntos familiares não vão interessar a ele nesse momento. – Ele gentilmente me convidou a sentar. –O que você precisa fazer é acalmar a sua avó para o dia de amanhã.

—Eu sei e isso me preocupa muito! – Confessei desistindo de avistar Bryan e Grace. –De certa forma, Eu a envenenei ao falar sobre a Kristen, e isso a estressou ainda mais em relação a nora. – Dei um longo suspiro. –Mas, está feito! Só nos resta agora esperar o desenrolar de tentas desavenças.

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Pensativa, organizei a única mala que baguncei à procura do vestido perfeito para o jantar com Dylan.

—Você me parece muito agitada essa manhã. – Reparou Katherine, sem se denunciar ao entrar no meu quarto. –Florence me disse que você estava arrumando as malas e que deixou o motorista à nossa espera. O que houve?

—É que Bryan me viu ontem à noite, com o Dylan. – Virei para vê-la. –Acho que ele deve ter comentado algo com William.

Katherine pensou a respeito. –Provavelmente. – Analisou a situação. –Ele fez perguntas?

—Não. – Lembrei da insistência dele em se afastar. –Ele agiu sem o menor interesse de saber como Dylan e Eu nos conhecemos ou o que fazíamos juntos. –Mais uma vez, me senti desapontada. –Ele estava com a namorada. –Katherine sondava minhas emoções.

—Esqueça-os. – Ela massageou meus ombros, acreditando que Eu estava realmente tensa e, verdade fosse dita, Eu estava. –Você acha que deveríamos deixar todos em suspense? – Ela estava realmente disposta a brincar com a mente dos outros.

—Eu adoraria tirar o sono da Kristen, mas isso causaria certo tumulto na vinda dos meus pais para cá. Minha mãe acusaria William de ser irresponsável por não vigiar os meus passos.

—Você está certa. – Ela foi ao telefone. –Vou ligar na empresa. Quero me manter informada sobre o momento exato que meu filho encerrará o expediente. –Fiquei a observá-la. –Katherine Griffin. — Se pronunciou poupando o tempo em perguntas. –Preciso ser avisada sobre o horário de saída do meu filho. — Ela suavizou a expressão séria. –Ele não foi à empresa hoje? — Meus ouvidos estavam aguçados. –E aquele rapaz? O Bryan? — Olhou-me. –Tudo bem. Obrigada. — Desligou o telefone me deixando na expectativa. –William e o enteado não estão na empresa.

—Será que aconteceu alguma coisa? – Indaguei preocupada.

—Não. – Ela coçou o queixo. –William é muito previsível.

—Então?

Ela pensou a respeito. –Eu não arriscaria dizer que ele está viajando, então, só me resta crer que Kristen planejou algo para hoje, levando em conta o flagrante do Bryan.

—Como o quê? – Indaguei seguindo o raciocínio dela. –Será que ela organizou uma festa de boas-vindas?

—Argh!! – Murmurou irritada. –Era só o que me faltava! – Andou de um lado a outro, matutando o próximo passo. –Não temos outra escolha senão participar da palhaçada dela!

—Só vou me arrumar e poderemos ir. Ah! – Voltei me lembrando de um detalhe importante. –Os Goldenberg irão com a gente?

—Eu adoraria que eles nos acompanhassem, mas acharam melhor preservar esse momento. – Disse desanimada. –Bem, estarei lá embaixo, a sua espera.

—Ok! – Soltei um longo suspiro.

—_______________ᵜᵜᵜ________________

Katherine estava centrada na tela do celular, procurando ocupar a mente.

—Você não me contou como foi o jantar ontem. – Tirou os óculos de grau, e guardou o celular.

—Foi tranquilo.

—Uh. – Murmurou observando as calçadas cheias. –Pretende sair mais vezes com ele? Saiba que, da minha parte, não haverá empecilhos.

Já era de se esperar seu ‘empurrãozinho’. –Dylan é uma pessoa muito agradável, mas... não sou muito nova para sair com ele?

—Bobagem! Eu era uma menina quando me casei com seu avô.

—Os tempos são outros agora, Katherine. Além do mais, não estou pensando em casamento. – Ela suspirou alto, em desagrado. –Uma mulher de negócios não põe a vida particular em primeiro plano.

—Está sendo sarcástica.

—É a mais pura verdade. – Rebati um pouco humorada.

Eu estava entretida no celular quando o carro parou. Desnorteada, observei os grandes portões da casa de William.

—Chegamos. – Falei para mim mesma, olhando firmemente a grande casa.

—Fale para ela abrir o portão e não comentar minha entrada com ninguém. – Katherine passava ordens ao motorista. –Se conheço Eva bem, ela deve está derrubando bandejas agora, tamanho nervosismo.

Os portões foram abertos.

—O que vamos dizer? – Perguntei bobamente.

—Vamos dizer só o que nos interessa. – Deu de ombros. –Está nervosa, Stella?

—Um pouco. – Uni as mãos. –A senhora tomou seu remédio de pressão hoje?

—Minha pressão é normal.

—Katherine Griffin, não minta para mim!

Ela rolou os olhos, contrariada. –Minha pressão fica baixa às vezes. – Ela tossiu, desconfortável. –Quando fui tão descuidada?

—Relaxa! Seus ‘segredos’ estão seguros comigo. – Pisquei para ela, saindo do carro.

—Esse jardim já foi magnífico! – Katherine se concentrou na imagem verdejante do jardim. –Mal vemos as flores! – Ela estava tão inquieta que seria capaz de começar a pôr a residência do filho de cabeça para baixo. –Fico temerosa só de imaginar a decoração da casa. – Disse me conduzindo à entrada. –Diga-me se as cortinas ainda são prateadas.

—São brancas.

—Graças a Deus! – Ergueu as mãos para o céu, em alívio. –Kristen nunca soube fazer uma boa decoração na casa. E, é claro, Eu tive que jogar isso na cara dela.

—Ela deve ter ficado uma fera. – Ri ao imaginar a cena.

—Sim, mas... O que está fazendo? – Perguntou ao motorista que nos esperou para tocar a campainha.

—Eu ia...

—Já nos ajudou muito por hoje. Florence deve está aguardando seu retorno.

—Sim, senhora. Tenham um bom dia. – Se despediu gentilmente.

—Por que não o deixou tocar a campainha?

—Por que não vou tocar a campainha da casa do meu filho. – Dizendo isso, ela abriu a porta.

Embora Eu já estivesse preparada para um afronte, a audácia de Katherine me causou certo nervosismo. A qualquer momento William ou a esposa poderiam surgir.

—Ouço vozes. – Reparou ela, seguindo determinada. –Estão na sala de jantar.

—A julgar pelo horário, devem está almoçando. – Olhei as horas.

—Então, chegamos em uma ótima hora, não acha?

Para a minha surpresa, foi Eva a nos flagrar.

—Senhora Katherine! – O susto foi tanto que ela não conseguiu segurar a bandeja de prata.

—Você não mudou nada, Eva. – Avaliativa, Katherine investigou o ambiente. –Almoço especial?

—A senhorita Stephany trouxe a família do namorado. – Respondeu catando a comida no chão.

—Deixa Eu te ajudar. – Falei num impulso habitual.

—Stella. – Katherine me deteve. –Não desvie o seu foco.

Eva e Eu nos observamos. Estava claro para ela que Katherine estava me lapidando.

—Que barulheira infernal foi essa?

Para o deleite da minha avó, Kristen havia surgido. Olhos azuis e olhos verdes se investigaram minuciosamente. Para mim, ficara evidente de que a presença de Katherine naquela casa foi a visita do demônio na vida de Kristen.

Katherine?

Um sussurro fraco se mesclou a pele empalidecida da loira.

—A própria. – Minha avó agiu com triunfo. –Sumi por tantos anos que você deve ter pensado que Eu estava morta. –Disse mantendo o sorriso cínico.

—Você decidiu sumir.

—E não me arrependo disso.

—Nem mesmo por ter desaparecido da vida de seu único filho? – Kristen se recompôs e foi logo atacando a sogra. –Por que voltou?

—Tenho um motivo para ter voltado. – Katherine segurou minha mão. –A minha neta. –Kristen concentrou seus olhos enraivecidos em mim. –É por ela que estou aqui.

—Stella está sendo bem tratada, por isso não há motivo para você...

—Bem tratada? – Katherine confrontou a nora. –Você conseguiu deixar William contra mim. O que não faria para tirar Stella da vida do pai?

Kristen respirou fundo, mantendo a pose. –Você veio determinada a tirar a minha paz, mas isso, definitivamente, não vai acontecer. – Ela se virou furiosa para Eva. –Ainda está aqui?

—Perdão, senhora. – Aos tropeços Eva correu para a cozinha, levando consigo o prato que se transformou em uma bagunça.

—Minha filha trouxe a família do namorado para nos conhecermos, por isso, não tem por que vocês participarem desse almoço familiar.

—Adoro reuniões familiares. – Katherine me levou com ela.

—É um momento muito importante para a minha filha! – Kristen tentou intervir a ideia fixa de Katherine. –Aguarde William aqui e...

—Você está sendo indelicada! – Rebateu acelerando os passos à sala de jantar. –O momento não poderia ser mais oportuno! – Para a situação desesperadora de Kristen, Katherine Griffin chegou à sala de jantar. –Boa tarde! – Cumprimentou a todos que, instantaneamente, silenciaram-se com a visita inesperada.

Havia pessoas diferentes à mesa, mas Eu só consegui focar as expressões conturbadas no rosto de William. Estupefato ele se levantou da cadeira e deu um longo suspiro. Mãe e filho se observaram, diante de cochichos, e olhares confusos.

—Peço perdão a todos por chegar inesperadamente, mas confesso que a intenção foi essa, afinal, não seria surpresa se todos soubessem da minha chegada.

Ela se comportou como àquela que chegara para roubar todas as atenções.

—Estamos lisonjeados com a sua presença! – Uma mulher se apressou a cumprimentar Katherine. –O meu filho...

A mulher se dispôs a falar de coisas que minha avó nunca se interessaria a ouvir, pois era William, o seu filho, seu maior interesse naquele momento.

—Com licença. – Educadamente William fugiu das atenções. –Precisamos conversar.

Disse a mim, me tirando dos devaneios. Katherine, sutilmente, fez um gesto para que Eu fosse com William, enquanto ela distraía os bajuladores. No escritório, William me observou como se fosse me dá um castigo severo.

—Pensei que você estivesse com a sua mãe.

—Você não concordaria comigo se soubesse que fui atrás da minha avó.

Desnorteado, ele passeou as mãos nos cabelos pretos.

—Quem te contou sobre ela?

—Não acha essa pergunta esquisita? – Ironizei. –Era você a falar sobre Katherine comigo.

—Eu ia falar sobre ela com você. – Se defendeu, em vão.

—Quando?

—Quando Eu achasse o momento certo! – Ele estava impaciente. –Minha mãe e Eu temos uma relação estreita, por isso...

—Vocês ainda seriam muito amigos se não fosse a intromissão da Kristen!

—Ela já colocou coisas na sua cabeça!

—Eu só disse a verdade a ela! – A porta do escritório se abriu e Katherine surgiu nela. –Stella é uma garota muito perspicaz, por isso não foi preciso Eu descrever as dissimulações da sua esposa!

—É por tanta intolerância e arrogância à minha esposa que nos afastamos, mãe! E, pelo que vejo, a senhora não mudou em nada!

—Sinto muito meu filho, mas você sabe que nem em um milhão de anos vou aceitar a Kristen como a sua esposa!

Ele sorriu com ironia. –A senhora sempre julgou todas as mulheres inferiores a mim, nem mesmo a única mulher que Eu...

—Modere o seu tom, William!

Mãe interrompeu filho em um tom de voz que estava se tornando um verdadeiro tormento presenciar. A tensão entre eles era densa demais, tanto que me senti sufocada entre ambos.

—Stella e Eu precisamos conversar, em particular.

Stella e Eu... — Repetiu pensativa. –O certo seria: preciso conversar com a minha filha. — William se sentiu notavelmente desconfortável com o lembrete da mãe. –Eu sei que você é um bom homem, William, mas também sei que você tem se habituado a ser uma pessoa reservada e até mesmo fria. No entanto... essa garota aqui é sua única filha e ela merece ser tratada como tal. – Baixei a cabeça, temendo observá-los. –Você passou mais tempo com ela e foi incapaz de se aproximar. Eu, no entanto, me apaixonei por ela desde o momento que a vi.

—Está insinuando que não me importo com ela?

Katherine encarava o filho. –Ela veio a mim com um pedido de socorro. Se o pai dela não a ouviu, é por que ele não se importa!

—Como a senhora pode dizer uma asneira dessa? – O clima estava cada vez mais tenso. –A Katherine que conheço não aceitaria uma neta ilegítima a troco de nada. Então, mãe, pode me falar o que você está planejando dessa vez?

—Quanta audácia! – Ela estava alterada. –Não me importa o que você pense ou deixe de pensar! Stella está sob a minha proteção agora!

—Ela deveria se proteger das suas influências! – Acusou ele. –Você já teve um fantoche para manipular, – filho enfrentava a mãe com desprezo. –,não vai fazer o mesmo com a minha filha!

—William! – A porta se abriu de supetão. Bryan, como se já estivesse atento ao futuro duelo de dois Griffin, apareceu apaziguando o clima. –Venha comigo.

—Vou para o meu quarto! – Ele se desvencilhou de Bryan.

—É melhor a senhora descansar. – Falei pronta para leva-la a um lugar silencioso.

—Nada disso! Vou tomar um pouco de vinho. – Estava pronta para sair quando se virou para Bryan. –Lembro-me de você. – Disse soltando um longo suspiro. –Você parece conhecer bem o meu filho.

—Entrei por que ouvi vozes exaltadas. – Se explicou. –William tem andado muito tenso ultimamente.

—Eu sei disso. – Confirmou um tanto pensativa. –Também sei que será impossível ele deixar toda essa tensão, sendo que esse ambiente não ajuda em nada!

Ela não perdeu a oportunidade de dá uma cutucada, cm certeza achando que Bryan cederia a pressão de ser filho de Kristen, a pessoa que ela mais detestava na vida.

Com a saída desastrosa de Katherine, a tensão se acomodou entre Bryan e Eu.

—Teria sido melhor se William ligasse o fato de Eu está com Goldenberg em New York. – Falei espontaneamente.

—Você achou que Eu ia contar. – Confirmou.

—Você acaba falando tudo a William mesmo!

—Não nesse caso. – Disse indo à janela aberta. –Sei que a relação de William e Katherine não é nada boa. -             Continuou de costas. –Por que a procurou?

—Ora! Ela é minha avó!

—Stella, não minta! – Se virou para mim, bruscamente. –Você planejou tudo isso.

Fiquei acuada, deixando transparecer o mal-estar.

—É, Eu planejei sim! – Confessei vingativa. –Não é certo mãe e filho se odiarem por causa de... – Freei minhas palavras.

—Eu sei que sua intenção não é completamente saudável. – Engoli a seco. –Você foi buscar uma aliada.

—Você sabe o que Eu penso, então não me olhe como se Eu estivesse trazendo um grande mal para esta casa! – Alterei o tom de voz. –Kristen é a causadora de tanta desarmonia entre os Griffin! – A expressão dele continuou a mesma, sem surpresa ou raiva. –Eu quero que você saiba que... – Respirei fundo. –Eu não vou descansar até tirar a sua mãe da vida do meu pai!

O que havíamos premeditado a nos conhecermos, estava se concretizando.

—Eu disse que defenderia minha família.

—Eu sei disso. – Olhávamos um para o outro, e era como se não nos conhecêssemos mais. –Você é um cara legal, Bryan. Está começando uma nova vida ao lado da Grace, então, não tem por que você absorver...

—Grace voltou a morar em Paris. – Interrompeu, revelando a mim o desfecho de seu namoro. –Isso não vem ao caso. – Se recompôs voltando a sua postura séria. –Você também é uma garota legal, que poderia estar levando uma vida livre, no entanto, está aqui, como Eu, presos nesse castelo pronto para desmoronar. – A tensão entre nós parecia não ter fim. –Tive esperança de nunca termos essa conversa um dia. – Baixei a cabeça, escondendo os olhos trêmulos pelas lágrimas que ameaçavam denunciar minha tristeza.

—Você também fez a sua escolha. – Voltei à tona quando a ameaça de Kristen me levou ao passado. –Um dia, quem sabe, você entenderá meus motivos.

 


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