James Potter e Lílian Evans – Aprendendo a Amar escrita por Emma Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Oiii, gente!!!
Sempre desejei que J.K. Rowling publicasse uma série de livros sobre James e Lílian, afinal, esse é um dos meus casais preferidos da série!
Como os livros não vieram, decidi criar a minha própria história para os dois.
Espero que gostem!!!
— Srta. Evans. Pode vir aqui um instante? – McGonagall chamou enquanto todos saíam da sala.
Lílian assentiu, já sabendo o que estava por vir.
— Srta. Evans, tenho que informá-la que a senhorita não anda muito bem em minha matéria. – McGonagall falou com pesar. Gostava muito de Lílian. – E aconselho a procurar ajuda.
— Está bem, professora. Farei isso – Lílian afirmou decidida.
Transfiguração sempre fora a matéria mais complicada para ela e parecia que vinha se tornando cada vez mais complexa.
Antes de a menina sair da sala, a professora a chamou novamente:
— Srta. Evans, se quiser a minha opinião, deveria pedir ajuda a James Potter. É o melhor aluno em Transfiguração de seu ano.
Oh, não!
Lílian deu um sorrisinho e saiu da sala. Mas é claro que ela não ia procurar James Potter! O menino mais arrogante e metido de Hogwarts. Tinha de haver outra pessoa. As suas amigas, pensou ela, com certeza poderiam ajudá-la. Lílian então correu até o Salão Principal, onde estavam jantando.
— Lene, Alice! – ofegou, sentando à mesa junto a elas.
— O que foi, Lily? – Alice perguntou preocupada.
— Preciso de ajuda em Transfiguração – a menina contou. – Pensei que vocês poderiam me ajudar.
Marlene mordeu os lábios.
— Lily, acho que não sou a melhor pessoa para ajudá-la em Transfiguração – falou meio culpada.
Lílian olhou para Alice.
— Nem olhe para mim! Sou péssima em ensinar!
Lílian suspirou.
— O que vou fazer agora?
— Você poderia pedir ajuda a James – Marlene sugeriu inocentemente.
— Ou a Sirius – disse Alice depressa, vendo a expressão da amiga.
— Não vou pedir ajuda a nenhum dos dois! – Lílian afirmou, mal-humorada. – Vou encontrar outra saída.
Mas não encontrou.
Pelo resto dia, procurou alguém que pudesse ensiná-la Transfiguração, mas parecia que o destino não estava a seu favor. Ninguém estava com disposição para ensiná-la.
Ao final do dia, já não via alternativa a não ser procurar James Potter. Decidiu, com muito pesar, que falaria com ele depois do jantar.
E foi isso que ela fez.
Esperou até o Salão Comunal estar praticamente vazio, só restando os Marotos, Alice, Marlene, Frank Longbottom e duas primeiranistas.
Hesitante, caminhou-se até os Marotos.
— Potter! – chamou sem encará-lo.
James virou-se para Lílian no mesmo instante.
— Evans! – exclamou sorridente. – Sabia que você não resistiria por muito tempo.
— Deixa de ser idiota, Potter! – repreendeu-o. – Vim falar com você porque preciso de... Ajuda.
James a encarou, surpreso.
— Ajuda? Ajuda em quê? Não conheço nada em que você não seja boa, Evans!
Lílian corou um pouco, mas felizmente James não percebeu.
— Preciso de ajuda em Transfiguração e a Profa. McGonagall falou para procurá-lo – explicou. – Claro que tentei achar outras pessoas boas em Transfiguração, mas... não consegui. Então só me restou você.
— Então quer dizer que sou sua última opção? – perguntou, parecendo magoado.
— Sim – Lílian respondeu simplesmente. – Então, Potter, vai me ajudar ou não?
James pôs a mão no queixo em uma fingida expressão pensativa.
— Não sei, Evans. Você não me procurou logo de cara, esperou não ter mais ninguém... Não sei se devo ajudá-la... Almofadinhas! O que você acha?
Sirius pareceu se divertir.
— Acho que não, Pontas! Tem que mostrar o seu valor, não é mesmo?
— E você, Aluado? O que acha? – James perguntou a Remus.
— Acho que sim, Pontas. Se fosse ao contrário, Evans te ajudaria – Remus respondeu, sério.
Lílian mordeu o lábio. Será que ela ajudaria?
— Bem, sobrou para você, Rabicho. Devo ou não ajudar a Evans?
Rabicho olhou para os lados. Não sabia responder e nem queria, na verdade.
— Eu acho que... – começou. – Acho que... Não. Não deve ajudá-la.
Remus percebeu o sorrisinho de Sirius. Ele estava por trás da resposta de Rabicho.
— Ótimo! Então não vai me ajudar! Com licença – Lílian falou irritada, se afastando.
Porém, James a segurou pelo braço, impedindo-a de seguir seu caminho.
— Calma aí, Evans. Eu ainda não disse a minha opinião – o menino falou, aproximando-se.
Lílian cruzou os braços em uma clara demonstração de impaciência.
— E então?
James deu um enorme sorriso.
— É claro que eu vou te ajudar!
Lílian tentou parecer indiferente, mas não conseguiu esconder o sorriso que se formava em seus lábios.
— Bom! Então, começamos amanhã? – perguntou.
— Depois do almoço. Te vejo na biblioteca! – James confirmou e se afastou, dando-lhe uma piscadela.
Secretamente satisfeita, Lílian subiu para o seu dormitório.
Não sabia o porquê, mas sentia que as aulas com James Potter não seriam tão ruins quanto ela imaginava.
*
James piscou para Lílian assim que a viu no Salão Principal. Ela desviou o rosto, mas não antes que Marlene e Alice percebessem.
— Então, você realmente pediu ajuda ao Potter? – Alice perguntou, um pouco hesitante.
— Sim – Lílian respondeu simplesmente. – Preciso passar nos N.I.E.Ms de Transfiguração, não é mesmo?
— Não parece que você só queira passar nos N.I.E.Ms, Lily - comentou Marlene, ligeiramente distraída.
— O que você quer dizer com isso? – Lílian perguntou com um leve tom de irritação.
Marlene, porém, apenas deu de ombros.
— Bem, isso é você que tem que descobrir, não?
— Marlene McKinnon, você está querendo insinuar que...
— Potter – sussurrou Alice, interrompendo qualquer que fosse a bronca de Lílian.
Ela olhou para a direita e viu o garoto saindo do seu lugar para se sentar perto dela.
— Então, Evans – ele falou pegando uma torrada na frente dela. – Eu acabei de descobrir que vou ter treino de Quadribol depois do almoço. Então, creio que nossa aula tenha que ser modificada. O que me diz depois do jantar?
— E por que você não pode faltar ao treino de Quadribol?
James olhou para Lílian, incrédulo.
— Por quê?! Ora, Evans! Estamos a duas semanas da partida Grifinória-Sonserina e você quer que eu falte ao treino?! Você quer que a Grifinória perca?
Lílian deu de ombros.
— Bem, não faz diferença para mim – mentiu.
— Lílian! – Marlene protestou.
Alice deu um risinho. Sabia que a amiga estava apenas provocando.
James olhava para Lílian, aturdido.
— Você não pode estar falando sério!
— Bem, Potter. Vejo você depois do jantar, suponho – disse, indiferente, levantando-se da mesa com os livros em seus braços.
James observava a garota sair do Salão Principal em uma espécie de transe. Depois, voltou-se para Alice e Marlene:
— Ela não estava falando sério, estava?
*
— Parece que vocês precisam treinar mais, Potter – Lílian comentou quando James chegou à biblioteca. – Estavam horríveis. Desse modo, a Grifinória não vai ganhar da Sonserina.
James abriu um sorriso.
— Então, você esteve assistindo ao nosso treino?
Lílian deu de ombros e virou-se de costas para esconder seu pequeno sorrisinho.
— Talvez.
— E você se importa com a Grifinória. Não quer que percamos! – James exclamou tão entusiasmado que Lílian não pôde evitar sorrir.
— Bom, Potter, vamos deixar Quadribol de lado e vamos ao que realmente interessa – Lílian falou, apontando para os livros. – Não sei se você sabe, mas eu realmente quero passar nos N.I.E.Ms de Transfiguração.
— Então vamos começar! – James exclamou, sem tirar o sorriso do rosto.
Os dois sentaram-se à mesa da biblioteca e começaram a estudar.
James tinha um jeito próprio de explicar, Lílian percebeu isso. E, de maneira alguma, ficou chateada; ela estava gostando. A garota não soube dizer quanto tempo passaram na biblioteca, mas quando Madame Pince os expulsou, tudo o que ela sabia é que tinha sido pouco tempo.
— Mesma hora amanhã? – Lílian perguntou enquanto os dois caminhavam em direção à Torre da Grifinória.
James fez uma careta.
— Não vai rolar, Evans. Talvez na sexta-feira.
Lílian parou abruptamente e o encarou.
— O que você tem de tão importante amanhã? – perguntou, pondo as mãos na cintura. James adorava esse gesto.
— Não posso contar.
— É alguma garota?
— Não.
— Então, é o quê?
— Já disse, Evans. Não posso contar.
James retomou a caminhada e Lílian, bufando, foi atrás dele.
— Ótimo! Sexta-feira então! – a menina deu-se por vencida.
Os dois haviam acabado de chegar ao retrato da Mulher Gorda quando ouviram um grito.
— Não! Não! Por favor! – uma menina gritava.
Lílian e James se entreolharam.
— Fique aqui – o menino sussurrou em voz baixa, mas não foi ouvido.
Os dois já estavam com a varinha em punho, sendo guiados pelos gritos da garota.
— Cruc...
— Estupefaça! – Lílian bradou e um garoto sonserino caiu no chão, inconsciente.
Os outros dois companheiros levantaram a varinha na mesma hora, ao passo que a menina – uma primeiranista da Lufa-Lufa – correu aos prantos em direção ao seu Salão Comunal.
Lílian teve um choque ao perceber quem era um dos sonserinos.
— Severo.
Snape olhou para ela um tanto embaraçado, mas quando notou James, seu olhar passou a transmitir raiva e confusão.
— O que vocês pensam que estavam fazendo?! – James gritou. – Vocês estavam lançando uma Maldição Imperdoável!
O companheiro de Snape, Avery, sorriu.
— E daí?
— E daí?! Só isso é suficiente para levar você para Azkaban! – Lílian gritou, chocada. – E vocês estavam machucando uma menininha! O que ela fez para vocês?!
Avery sorriu novamente.
— Ela era sangue-ruim. Uma nojentinha sangue-ruim como você, Evans.
— Olhe seu... – James se precipitou, mas Lílian o segurou.
Avery não tirava o sorriso presunçoso do rosto. Voltou-se para o colega inconsciente.
— Snape, me ajude a levar Mulciber até o dormitório. Estou vendo que a nossa diversão acabou por hoje.
Snape tirou os olhos de Lílian e ajudou Avery a carregar Mulciber. Antes de sair, porém, Avery voltou-se para Lílian:
— É melhor ter cuidado, sangue-ruim. O Lorde das Trevas não perdoa gente como você.
James tentou atacá-lo, mas Lílian o segurou novamente.
— Por que você me segurou?! – perguntou quando os três sonserinos já não podiam mais ser vistos.
— Porque não quero que você arrume encrenca por causa deles – Lílian respondeu e não havia nada além do absoluto nojo em sua voz. – Não se esqueça de que você é Monitor-Chefe.
James bufou, irritado.
— Esses projetos de Comensais da Morte não podem sair impunes!
— E não vão! – Lílian garantiu. – Falaremos com a Profa. McGonagall amanhã. Agora temos que voltar para a Torre da Grifinória.
James assentiu, ainda irritado.
Quando os dois entraram no Salão Comunal, James puxou o braço de Lílian.
— O que foi? – perguntou, confusa.
— Eu só... É só que... – o menino suspirou e olhou no fundo dos olhos verdes da garota. – Só toma cuidado. Não quero ver você... Bem... Sofrendo alguma coisa.
Lílian sorriu.
— Vai precisar de muito mais que três sonserinos idiotas para me derrubar. Tenha certeza.
James sorriu também e a menina subiu para o dormitório.
Depois de uns minutos, James também subiu para o dele. Ele realmente queria acreditar que Lílian estivesse falando a verdade.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam???
Comentem!!! Beijos!!!
PS: postarei os cinco primeiros capítulos por hoje. Prometo postar um capítulo por semana.