Le Passé escrita por amanda c


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, bem como prometi eu tentei focar mais na história dos paqueras do que no pessoal de 2016; mesmo que isso tenha acontecido só no fim do capítulo kkkkk, eu prometo que o próximo será só do paquera + docete.

Até o próximo capítulo.
Bonne lecture!!!



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Assim que a mãe de Lis se retirou da sala, voltando para a cozinha, Lis se levantou do sofá e foi atrás da mais velha, abandonando todos os outros jovens sentados.

— Agatha não é a mulher que… — Roger começou a questionar com o cenho franzido.

Adam apenas balançou a cabeça confirmando a pergunta, antes mesmo de ser completamnte feita.Ele fechou os olhos e respirou fundo. Duvidou de que a Tia Agatha do passado poderia ajuda-los de alguma forma.

Quando Lis voltou ela chamou todos para que se servissem, pois o jantar já estava pronto. Philippe e Lucia pediram várias vezes desculpas, para cada um dos seis futuristas, por não ter lugares suficientes na mesa de cinco cadeiras. Sem se incomodar com o fato de ter de comer com o prato no colo, todos menos Jaqueline, que rapidamente se sentou à mesa, sentaram-se no sofá da sala de estar.

Phelippe pediu educadamente para que todos fechassem os olhos e rezassem junto à família. Adam se surpreendeu com o fato de seu avô pedir aquilo, já que todas as vezes que ouviu sua mãe falar sobre a adolescência ou todos os jantares na casa de seus avós nunca soube que eles rezavam antes da refeição.

Assim que Phelippe terminou de rezar Notre Père a porta do apartamento se abriu mostrando a imagem excêntrica da irmã mais velha de Lucia entrou na sala com o maior sorriso no rosto.

— Ora, quantos convidados temos aqui — ela sorria para os cinco adolescentes que estavam na sala. A voz de Agatha chamou atenção daqueles que estavam sentados na sala de jantar, que se levantaram para ver o que estava acontecendo.

O olhar que a mulher de cabelos roxos lançou para cada um dos futuristas foi claro e preciso. Ela sabia de tudo. Ela não era a tia Agatha do passado, ou talvez aquela que eles conheceram não fosse a tia Agatha do futuro.

— Agatha, que bom que chegou! — Lucia abraçou a irmã. A mulher mais velha usava um espartilho azul e calças boca de sino magenta. A gargantilha no seu pescoço era amarela e no centro havia uma rosa. Enquanto as duas irmãs conversavam Agatha não parava de enviar olhares para os adolescentes, que estavam sentados, com a comida no prato intacta.

— Chega de papo fiado querida — Agatha colocou a mão no ombro da irmã e enviou uma última olhada para os adolescentes na sala — Vamos comer.

Todo o jantar Jaqueline ficou olhando fixamente para Agatha receosa. Ela não se pronunciava quando não fosse necessário ou quando não fosse chamada. Os outros, que estavam na sala, comeram quietos, receosos como se tivessem medo de que algo poderia acontecer a qualquer segundo.

Ao terminar de comerem Adeline ajudou a retirarem os pratos, Nicole arrumou a mesa e os rapazes lavaram a louça, enquanto Jaqueline e Lis conversavam com Agatha.

— Você é rica? — Lis perguntou sem papas na língua. Agatha repreendeu-a com o olhar.

Jaqueline riu e deu de ombros não se importando com a pergunta.

— Digamos que sim.

— Seus pais são famosos? Qual o nome deles? — Lis era uma garota muito curiosa, o que poderia ser muito ruim para os futuristas.

— Meu pai chama Nathaniel e minha mãe Isabelle.

Apenas ao terminar a frase que Jaqueline notou o quão burra havia sido. Não devia ter dito o nome deles.

— Sério? — Lis comentou abrindo um sorriso — Tenho amigos do colégio com o mesmo nome; e para falar a verdade acho que eles se gostam. Vão acabar juntos iguais aos seus pais — a morena ruim e Jaqueline abriu um sorriso amarelo, sentindo os olhos de tia Agatha queimar sobre si.

— Lis, querida, acho que seus pais precisam de você no quarto — Agatha disse abrindo um sorriso amigável e praticamente expulsando a violinista do cômodo. Quando apenas Jaqueline e ela estavam sozinhas no cômodo a “fada madrinha”, como ela gostava de ser chamada por Lis, chamou os outros cinco adolescentes.

— Para quem vocês contaram que são do futuro?

— Não falamos nada — Adeline disse arregalando os olhos.

— Não minta para mim, caso vocês digam para alguém que são do futuro a vida de todos vocês será arruinada. Estou falando de deixar de existir, crianças.

Eles engoliram em seco com a ameaça da mulher.

— Não falamos para ninguém sobre ser de 2016 — Adam diz com a voz firme, encarando a tia-avô.

— Ainda não acharam a flor amarela, não é? — Agatha sorriu para eles com triunfo.

Todos balançaram a cabeça negando a pergunta.

— Estão procurando no lugar errado. Não encontraram essa flor fincada na terra, precisam procurar com o coração, não com os olhos.

Ao dizer isso se levantou, abriu um sorriso maior do que o anterior e gritou o nome de Lucia, que apareceu rapidamente na sala de jantar.

— Preciso ir, minha irmã. Foi maravilhoso rever vocês e conhecer esses adoráveis amigos da Lis.

Lucia pediu para a mais velha ficar mais, porém com muita insistência da arroxeada minutos depois ela já havia partido.

— Vocês comentaram não ser daqui, não é mesmo? — Lucia voltou para a sala de jantar, onde todos os futuristas estavam praticamente congelados.

Nicole negou com a cabeça e tentou sorrir para a mãe de Lis.

— Vocês tem lugar para passar a noite?

Phelippe e Lis apareceram no cômodo logo em seguida, ouvindo a pergunta que foi feita pela mulher. Lis questionou o motivo da pergunta e quando finalmente eles disseram que não tinham lugar para dormir Lucia questionou o marido em deixá-los dormir por ali.

Lis ficou animada, já que havia adorado a presença dos desconhecidos. Sentia se muito bem próximo a eles.

As três garotas foram dormir no quarto de Lis, já que tinha espaço suficiente para que todas se acomodarem no lugar e os rapazes ficaram na sala. Com muitos edredons e alguns travesseiros não foi tão incômodo dormir no chão quanto Jaqueline pensou.

No dia seguinte Phelippe acordou todos com calma e chamou para tomar um rápido café da manhã, já que Lis precisava ir para a escola e ele teria de ir trabalhar.

— Nós também vamos para Sweet Amoris — Roger disse bebendo do leite frio — Temos que resolver algumas coisas por lá.

Após o rápido café da manhã todos agradeceram muito pela hospitalidade dos avós de Adam e seguiram caminho à escola. No caminho Lis ficou completamente calada, diferente de como foi ontem. Em sua cabeça só passava uma coisa, ou menor, uma pessoa.

Castiel e sua briga no dia anterior não a deixavam quieta desde quando acordou. Não devia ter batido no seu rosto depois de ouvir ele dizer que ela parecia com o arco do violino. Ela já havia ouvido muitas piadinhas vindas do ruivo sobre ser magra, porém quando ele falou sobre seu violino, aquilo lhe deixou tão magoada que quando deu por si, já havia dado um tapa no rosto do rapaz.

Ela não se sentiu ofendida por ser comparada com o arco, mas sim ofendida por ele comparar o arco a ela. Lis amava o violino e ouvir uma piada como aquela se sentiu péssima.

Chegando na escola se despediu dos seis jovens e foi em direção à sala de aula B, onde teria aula de Matemática. Fez tudo que sua rotina mandava: se sentou na segunda carteira da terceira fileira, logo atrás de Violett e ao lado de Louise; prestou o máximo de atenção que pode na aula; quando acabou a primeira aula não se levantou e fez parte da lição de casa, esperando que o professor voltasse para dar a segunda aula de Matemática do dia.

Conversou pouquíssimas vezes com Louise, Violett e Kim, que eram as garotas que se sentavam ao lado dela durante a aula; no horário do intervalo guardou seu material no armário e retirou o estojo onde guardava o violino e começou a andar para a sala de músicas no primeiro andar.

— Onde pensa que está indo? — Castiel apareceu logo nas suas costas, andando cada passo igual ao de Lis.

— Não te interessa — respondeu seca. Ao começar a subir as escadas viu os futuristas conversando dentro da biblioteca.

— Se estou perguntando é porque me interesso — ele respondeu irritado.

Ela estava no fim da escadaria, já no primeiro andar quando se virou para encarar Castiel. Ele estava no segundo degrau da escada e mesmo assim era mais alto que Lis. Estava tão irritada com o ruivo que quis bater em seu rosto novamente, porém apertou a alça do estojo para se controlar.

— O que você quer comigo, Castiel?

— Vous.

Foi rápido e direto, um tiro só. Lis ficou encarando o menino atônita, sem entender o que ele havia dito. Franziu o cenho e pensou em duas ou três perguntas para entender o que ele disse, porém antes dela abrir a boca e emitir qualquer som Castiel já estava com a mão segurando a cintura da menina e pressionando os lábios contra os dela.

Um beijo aparentemente desengonçado, não foi sexy, foi estranho. Foi um beijo totalmente diferente do que havia sido em 1975.

Indiretamente os futuristas haviam mudado algo no passado e aquilo era perigoso e traria consequências para todos os envolvidos.


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Notas finais do capítulo

Glossário: Francês — Português
Vous — Você
Bonne Lecture — Boa leitura ♥



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