Le Passé escrita por amanda c


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Agora sim todas as personagens apareceram !!!! UHUUUUL kkkk
Bem, esse capítulo eu deixei um pouquinho claro algumas coisas sobre a flor, mas nada escancarado. Quero que vocês formem teorias kkkk
Nos próximos dois capítulos irei parar de focar nos seis futuristas e irei focar nos casais do amor doce, então veremos mais a história do passado deles ♥

Enfim, espero que gostem desse capítulo e bonne lecture.



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— Onde iremos começar? — Castiel estava impaciente. Fazia mais de vinte minutos que teve de esperar todo o grupo se reunir. Quando todos os jovens da década de 70 e os futuristas estavam na calçada da escola caiu a ficha de que não sabiam o que procurar direito.

Adeline olhou para Nicole e suspirou. Ninguém sabia por onde começar, já haviam procurado em dois lugares diferentes e sempre em vão.

— Já procuramos no jardim da escola e no Parque Olympe de Gouges*, não achamos nada nesses dois lugares.

— Certo — Isabelle disse tomando a voz como líder do grupo e entendedora de botânica — Já foi dividido os grupos, certo? Então eu irei dizer onde pode ser encontrada flores amarelas ao redor da cidade. O Parque Olympe não tem tantas flores, há mais árvores lá, então como são quatro grupos ficará mais fácil de achar alguma coisa.

Adeline notou que Louise olhava para a loira com os olhos cerrados e impaciente com a presença da outra. Não lembra de sua mãe ter comentado nada sobre aquela garota, não sabia o que pensar.

Isabelle falou os endereços que poderia ter uma quantidade razoável de flores naquela temporada do ano. Cada grupo se separou; Nathaniel, Adam Isabelle e Aline foram juntos para o ponto de ônibus. Roger, Kentin e Adeline seguiram a pé começando a conversar distraidamente sobre um assunto banal. Nicole, Aaron e Lysandre foram, igualmente a pé até seu destino, que era contrário ao de Adeline. Por último Louise, Jaqueline e Castiel foram até o ponto de ônibus do outro lado da rua.

Todos chegaram ao destino que Isabelle tinha dito com sucesso. Realmente era lindo ver a quantidade de flores que aqueles lugares tinha. De todas as cores e formatos, as flores tinham um aroma tão delicado e calmante que até mesmo Castiel, que estava mais inquieto no momento, ficou relaxado por alguns minutos.

Isabelle disse para que caso achassem flores amarelas pelo caminho era melhor que eles pegassem uma e levasse para a escola às cinco horas, o horário combinado para o reencontro de todos.

Como combinado todos estavam na frente da escola às cinco horas, cheios de flores amarelas de vários tons e tipos nas mãos. Isabelle reconheceu todas e nomeou todas para que ficasse mais fácil para eles entender e diferencia-las. Porém, nenhuma daquelas várias flores funcionou para os futuristas.

Isabelle decidiu fazer arranjos de flores e enfeitar algumas salas de aula já que não seria útil de nada aquelas belas flores. A loira entrou no colégio se despedindo de qualquer forma do grupo.

Os rapazes se despediram e pediram desculpas para os futuristas por não ter sido de muita utilidade aquela tarde. Sobrando apenas Aline e Louise junto aos futuristas.

— Sinto muito — Aline disse coçando a bochecha. Ela e Nathaniel eram alérgicos a pólen, o que causou uma tarde muito desagradável para eles.

— Nós que sentimos — Nicole olhava triste para a mãe. Ela já ouvira sua mãe queixar de dores por causa da coceira que as flores lhe davam — Use alguma pomada para melhorar sua coceira.

Aline apenas concordou com um sorriso e se despediu do grupo. Louise estava triste por não ter conseguido ajudar o grupo e pediu várias vezes em seguida perdão. Quando estava prestes a se despedir para ir para casa viu um rosto amigo se aproximar, saindo apenas aquele horário da escola.

— O que está fazendo aqui? — Louise pergunta olhando para a porta da escola. Graças ao muro da escola a visão dos futuristas fora totalmente preenchida e nenhum deles conseguia ver com quem Louise estava falando.

Foi quando uma voz melodiosa e simpática se fez presente congelando a espinha de Adam.

— Estava treinando violino.

Lis se torna no futuro uma mãe presente esposa dedicada e professora rígida e muito requisitada de violino.  Porém, no passado, ou melhor, no momento presente Lis era uma estudante árdua de violino, quase repetindo de ano escola por praticar tanto violino.

Assim que ela apareceu na calçada o coração de Adam parou de vez. Os cabelos escuros curtos e o sorriso impecável continuavam os mesmos de 2016. Nunca imaginou que sua mãe fosse tão linda assim.

— Olá — Lis tomou um leve susto ao notar que Louise não estava sozinha — Bonsoir.

Todos cumprimentaram Lis, menos Adam que não parava de encarar a própria mãe. Ela arqueou as sobrancelhas, achou o rapaz rude e revirou os olhos enquanto sentia os olhos do menino lhe secar.

— Tentei ajudar eles a procurar uma flor. Eles precisam dela para voltar para sua cidade natal, mesmo que isso pareça estranho — a morena deu de ombros e Lis riu. Gostava de coisas doidas, e aqueles jovens pareciam ser muito doidos.

— Perdoem-me mais uma vez — ela mudou de assunto rapidamente, olhando para os futuristas um pouco triste — Preciso ir para casa agora.

Eles se despediram de Louise e ficaram parados na frente da escola, encarando Lis do mesmo modo que ela encarava eles de volta.

— Vocês já jantaram? — a violinista perguntou sentindo seu estômago reclamar.

— Na verdade nem almoçamos ainda — Nicole soltou uma risada triste.

— Querem ir jantar na minha casa? Meus pais iriam adorar conhecer pessoas fora da cidade.

Todos se chocaram com o convite, porém, Jaqueline rapidamente o aceitou, sonhando com comida caseira.

— Você vai mesmo levar seis adolescentes desconhecidos para dentro da sua casa? — Adam perguntou, finalmente descongelando o corpo.

— Oras, se Louise confie em vocês, parce que non? — ela sorriu o sorriso mais lindo que Adam já havia visto sua mãe dar. Na verdade foi o sorriso mais sincero que ele acha que ela já lhe enviou.

Lis pediu para que eles acompanhassem-na até o prédio de três andares que morava com seus pais. Sem perguntar anteriormente aos pais deixou todos entrarem no apartamento, assustando os dois mais velhos.

Era um apartamento muito bonito, porém pequeno. Philippe inicialmente tentou ser duro e autoritário, brigando com a filha na frente de todos por trazer desconhecidos para dentro de casa sem anúncio prévio.

— Sinto muito senhora — Adeline disse começando a falar com Lucia, mãe de Lis — Ela nos convidou e pensamos que estaria tudo bem para os senhores.

Adeline sabia que se fosse com seus pais sua mãe iria querer matá-la por trazer tanta gente sem avisar, porém rapidamente Philippe entendeu a situação que Lis explicou com facilidade e como se todos fossem amigos de longa data de sua filha o homem recebeu todos com muita calma.

Chamou a esposa para a cozinha dizendo que precisavam fazer mais comida.

Não havia tanto lugar na casa para eles se sentarem, tendo que Adam e Aaron se sentarem no chão da sala de estar.

Lucia então apareceu na sala de estar com as mãos escondidas em um pano de prato, enquanto as limpava.

— Querida, esqueci de te falar. Sua tia Agatha ligou algumas horas atrás dizendo que iria nos visitar hoje. Então teremos mais um prato à mesa.

 


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Notas finais do capítulo

Glossário: Francês — Português
Benne Lecture — Boa leitura
Bonsoir — Boa noite
Confier — Confiar
Parce que non — Por que não?



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