Le Passé escrita por amanda c


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
FELIZ NATAL CAMBADA MARAVILHOSA, QUE VOCÊS TENHAM NESSE 2019 UM ANO BRILHANTE E MARAVILHOSO PELA FRENTE, QUE TODOS SEUS SONHOS SE REALIZEM E TODA AQUELA CLICHEZADA DE DISCURSO DE REVEILLON!
Gostaria de falar algumas coisas pra vocês sobre o capítulo então prestem atenção:

1º Prestem MUITA atenção nesse capítulo, ok? A partir de agora, as coisas não são o que parecem, ou pelo menos vocês vão achar isso kkk.
2º Não sou fã de triângulos ou outros tipos de formatos amorosos. Porém, vamos ver o que acontece não é mesmo??
3º O que vocês fariam comigo se eu matasse alguém?
4º e último: POR FAVOR COMENTE NOS CAPÍTULOS, ASSIM ME MOTIVA A NÃO DESISTIR DE ESCREVER E EU FICO SABENDO SE VOCÊS GOSTAM OU NÃO DAS BOBEIRAS QUE EU ESCREVO
Só isso mesmo ♥ boa leitura bebes



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767062/chapter/15

Adam alisou a bochecha de Adeline com o dedo, para limpar uma lágrima que escorria por ali. Então inesperadamente ela segurou a mão de Adam e parou de sorrir, começando, então, a chorar silenciosamente.

Vendo a cena, Aaron sussurrou:

— Tout ira bien.

Aquela cena, por algum motivo, fez com que o coração do rapaz se apertasse contra seu peito. Ele desejou que Adam retirasse imediatamente do belo rosto de Adeline. Uma vontade súbita de bater no Roux desceu pelos seus punhos, que foram serrados e seus olhos rapidamente se desviaram do casal perto da janela.

Roger se aproximou do irmão e ocupou o campo de visão do heterocromico. Ele estalou os dedos na frente do nariz do gêmeo, que só então levou os olhos para o irmão para prestar atenção no que ele parecia querer falar.

— O que você tem hoje? Parece que está no mundo das nuvens.

— Nada — respondeu revirando os olhos e relaxando os punhos. Roger pareceu incomodado com a atitude do irmão, porém ele respeitou a privacidade do outro, não tocando mais no assunto no restante do dia.

— Não vamos mais nos dividir então — Roger comentou, e todos olharam para ele. Nicole, que estava tão calada sentada no sofá se levantou, tentando olhar para a cozinha atrás de Agatha.

— Essa maldita flor está nos deixando loucos! — assim que aquela frase saiu da boca de Nicole, Castiel apareceu no apartamento, fechando a porta segurando a guia da coleira de Dragon.

— Vocês já pararam para pensar que isso pode ser uma métaphore?

Os olhos de todos os futuristas agora estavam sobre Castiel, que soltou a guia de Dragon, que correu em direção a Adam, procurando por carinho. Castiel engoliu em seco lembrando o que Nicole havia dito sobre aquele rapaz ser filho dele com Lis e um arrepio percorreu sua espinha. Não o tipo de arrepio ruim, mas um arrepio assustado, o tipo de arrepio de ansiedade, que quando nós temos uma prova importante na escola, ou quando você está prestes a descobrir algo muito interessante sobre algum amigo.

Ele está ansioso para ser pai e o pensamento de ter uma família com Lis, a pessoa que ele tanto amava, lhe causava arrepios de emoção.

Aaron suspirou e foi em direção a cozinha. Agatha não estava lá. Não estava em nenhum lugar mais daquele apartamento.

— Mas que tipo de metáfora? — ele questionou Castiel cruzando os braços sobre o peito.

— Ora, e sou eu que sei?

O olhar de Aaron parou sem querer em Adeline, que encarava agora a janela, ignorando todos que estavam ao seu redor. O medo de não conseguirem voltar para o seu tempo pareceu insignificante perto da ideia de que algum deles poderia simplesmente desaparecer para sempre por algum erro simples que cometeram.

Pensar que Adeline não nasceria no futuro por causa do acidente de Louise passou na cabeça de Aaron e aquilo fez seu peito doer.

— Precisamos ter pensar em alguma coisa; mas antes acho que poderíamos passar no hospital para Adeline ver a mãe dela — Roger disse olhando para Jaqueline que encolheu os ombros ao ouvir aquela frase.

— Antes de pensarmos na tal flor, vamos conferir se nossos pais estão bem — Nicole concordou com a ideia.

— Cada um simplesmente se divide? — Aaron questionou, sem tirar os olhos de Adeline.

— Acho que pelo menos para isso, sim. Alguém precisa ir com Adeline até o hospital — os olhos azuis por trás dos óculos de Nicole encararam a amiga, estava preocupada com tudo aquilo que havia acontecido.

— Eu vou — Aaron se candidatou antes mesmo que outra pessoa pudesse fazê-lo.

Então decidiram que Aaron e Adeline iriam até o hospital ver a situação de Lysandre e Louise, Roger iria sozinho procurar por Armin ou  Anne, Adam procuraria pela mãe, Nicole iria atrás de Aline e Kentin e Jaqueline iria se encontrar com Isabelle e Nathaniel.

Adam foi o último a sair do apartamento, como seu pai estava lá se sentiu no dever de perguntar como ele estava naquele momento. Castiel parecia inquieto demais, como se Adam fosse um tipo de predador e ele a caça.

Os dois simplesmente se sentaram no sofá, notando que aquela conversa não seria fácil. assim como todas as conversas que Adam teve com Castiel: nenhuma delas foram fáceis.

— Você está bem? — Adam questionou primeiro. Realmente se sentia no dever de ver se o ruivo estava são.

— É… Não é todos os dias que você descobre que vai ter um filho daqui alguns anos. Mas estou bem.

Adam e Castiel sorriram desajeitados com a situação embaraçadora.

— E pelo visto eu criei muito bem você — Castiel finalmente olhou para o rapaz. Adam lembrou que Agatha disse que toda a presença dos futuristas iriam ser apagadas da memória de seus pais, como se eles nunca tivessem vistos eles naquele período e graças àquela lembrança, Adam tomou coragem para falar:

— Te amo pai, pra valer.

Aquela foi a primeira vez em toda sua vida que havia dito aquelas palavras para alguém e uau, como aquilo havia sido poderoso! Os olhos de Adam se encheram de lágrimas e seu nariz rapidamente se congestionou. Ele levantou do sofá e não deixou Castiel vê-lo daquela forma.

Aquelas palavras também pegaram Castiel de jeito. Ele nem imaginava o que poderia responder de volta, mas sem esperar por algum tipo de retorno Adam disse:

— Vou ver se a Lis está bem — e saiu do apartamento deixando Castiel finalmente a sós com Dragon em seu próprio apartamento.

Já no caminho para o hospital da cidade Aaron e Adeline não trocaram nenhuma palavra. Adeline parecia estar em um tipo de transe, não pensava direito, ou não conseguia pensar em nada direito, graças ao que aconteceu.

Aaron nem conseguia imaginar o quão bizarro poderia ser para ele ter de ver sua mãe (adolescente) sofrer um acidente, que não deveria sofrer. Ficaram parados no ponto de ônibus, aguardando o único ônibus que passava na frente do hospital. Sentiu um aperto no coração ao ver o rosto daquela linda menina tão tristonho, que por impulso abraçou a platinada com força. Ela não recusou a demonstração de afeto, fechando os olhos e sentindo o cheiro de sabonete que vinha do futurista.

— Vai ficar tudo bem — ele sussurrou, lembrando da cena de pouco tempo atrás. Mordiscou o lábio ao ver o ônibus com as letras grandes e brancas dizendo “Hospital Saint Augustin”.

Soltou a menina e fez o sinal para que o ônibus parasse no ponto. A lataria azul do automóvel público ocupou toda a visão de Adeline, que suspirou e subiu os degraus, sem se importar com o fato de não ter dinheiro o suficiente consigo.

Aaron pagou a passagem de Adeline e a própria, assim que a porta do ônibus se fechou com um rangido.

Adeline já estava sentada próxima da janela quando Aaron virou o corpo para procurar pela futurista. Não fazia ideia do que poderia estar passando na cabeça da platina, só adoraria estar do seu lado e ouvir detalhadamente o que ela teria a dizer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Glossário: Francês — Português
Métaphore — Metáfora
Vraiment — Para valer



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Le Passé" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.