Le Passé escrita por amanda c


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde e boa noite meus amorecos. Tenho uma notícia não muito agradável para vocês :/
Recebi a notícia de que meu tcc deve ser entregue dia 27 de Novembro e por esse motivo eu vou dar uma sumida no Nyah, para conseguir entregar o Trabalho dentro do prazo. Então durante o resto do mês de Outubro eu vou ficar ausente, talvez apareça para postar mais um capítulo, porém, as atualizações vão ser muito mais espaçadas agora.
Estou avisando vocês para não pensarem que abandonei ou algo do tipo. Eu vou postar a história até o fim, não se preocupe! E provavelmente depois de Novembro as postagens semanais voltaram ao normal. Mas até lá, sinto em dizer que provavelmente será uma postagem por mês.

Obrigada pela compreensão ♥
Boa leitura a todos!



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Pólen. Havia muito pólen por ali.

Isabelle estava com algumas flores amarelas nas mãos e o sorriso imenso em seu rosto mostrava o quão satisfeita estava por estar em um local tão florido como aquele. Porém, não dava para se falar do mesmo para Nathaniel. O rapaz estava com os olhos lacrimejando e o nariz vermelho de tanto espirrar.

Ele estava com um olhar vago, pensando em como ele havia aceitado procurar malditas flores amarelas para pessoas que nunca havia visto na vida. No fundo, bem no fundo, ele sabia o real motivo; e ele estava bem na sua frente, toda suja de flor e terra.

Só de pensar que poderia puxar assunto com Isabelle sobre algo que ela ama tanto lhe enchia os pulmões de ar. Só de pensar em Isabelle lhe enchia os pulmões de ar.

— Acho que não é nenhuma dessas — ela disse limpando as mãos e olhando para Adam, que estava tão frustrado que quase não ouviu as palavras saírem da garganta da  loira.

— Ça va? — Aline perguntou tocando no ombro do futurista. O toque calmo da garota e o sorriso simpático, mesmo que o nariz dela estivesse com o rosto todo vermelho, acalmou Adam.

— Nunca vamos conseguir — ele sussurrou e chutou uma pequena pedra que estava por perto, que começou a rolar.

— Talvez os outros tenham achado — Isabelle disse encarando o rapaz preocupada. Adam realmente parecia estar arrasado com a situação. Nathaniel não entendia o porquê uma flor era tão importante, e já que era o porquê ninguém sabia como ela era.

— Vamos voltar — o representante de turma disse, coçando o nariz com as costas da mão — Le jour tombe.

O caminho de volta para a escola foi silencioso, a tristeza que saia dos poros de Adam aparentemente contagiou todo o grupo.

Como haviam combinado todos estavam na frente da escola às cinco horas, cheios de flores amarelas de vários tons e tipos nas mãos. Isabelle reconheceu todas e nomeou todas para que ficasse mais fácil para eles entender e diferenciá-las. Porém, nenhuma daquelas várias flores era “a flor” que os futuristas precisavam.

Isabelle decidiu fazer arranjos de flores e enfeitar algumas salas de aula já que não seria útil de nada aquelas belas flores. Nathaniel pediu para que não colocasse nenhuma flor no grêmio, caso ela colocasse sua alergia iria ficar pior.

Os rapazes se despediram e pediram desculpas para os futuristas por não ter sido de muita utilidade aquela tarde.

Nathaniel quis entrar e ajudar a colega de turma com as flores, porém sabia que seria mais útil para todos ele simplesmente voltar para casa e se recuperar daquele dia cheio de pólen.

Durante todo o caminho em direção à sua casa ficou lembrando de como Isabelle estava linda naquele dia. A felicidade dela em estar rodeada de flores era algo muito bonito de se ver.

Bateu em sua testa ao pensar em algo romântico para se fazer, porém há oportunidade já havia ido embora. Dar uma flor para quem ama flores é algo estupidamente óbvio de se fazer.

Então, sem saber o porquê, começou a pensar em Jaqueline. A garota não parecia com ninguém que ele lembrava, porém ela era tão parecida com alguém ao mesmo tempo. O jeito arrogante e precipitado lhe dava coceira na nuca, como se ela lhe lembrasse alguém, porém ele não sabia quem.

Aquele grupo estava metido em algo errado, Nathaniel sentia que não podia confiar 100% nas coisas que eles falavam. Porém, respirou fundo e parou de pensar em qualquer um daqueles que estavam envolvidos com flores.

Ao finalmente chegar em seu apartamento não pensou duas vezes antes de arrancar a roupa e correr para o banheiro. Precisava se livrar do pólen que estava grudado em seu corpo o mais rápido possível, caso contrário não iria parar de espirrar nunca.

Não demorou muito para tomar um banho, colocar aquela roupa para lavar e colocar uma roupa limpa no corpo.

— “Passar um tempo com você é maravilhoso. Ficaria, sem problemas, em um quarto repletos de flores desde que você estivesse nele” — pensou em voz alta enquanto encarava a parede branca do apartamento. Bateu na própria testa e engoliu as palavras, nunca iria falar aquilo.

Ele simplesmente comeu pão com manteiga, bloqueou todos os pensamentos que teve com Isabelle e assistiu televisão até dormir no sofá da sala.

No dia seguinte fingiu que nada havia acontecido. Prestou atenção na primeira aula, arrumou os papéis no Grêmio e teve uma reunião de última hora com a diretora sobre as provas que estavam para começar em algumas semanas. Toda vez que encontrava com Isabelle no corredor ou dentro da sala de aula desviava o olhar e não direcionava uma única palavra se quer para a loira.

Viu Castiel discutir com Lis, seguindo a baixinha até as escadas para o primeiro andar. Respirou fundo e desejou que o roqueiro não arrumasse nenhum problema, ainda mais com uma garota tão simpática e talentosa quanto Lis.

— Nathaniel? — uma voz calma lhe sussurrou no ouvido. Seus pelos se arrepiaram e ele arregalou os olhos ao notar Isabelle parada do seu lado, próxima demais de seu corpo — Está me ouvindo?

Ele não havia nem ao menos notado a presença da garota, tão pouco ouvido o que ela tinha dito.

— Desculpa, estava distraído.

Ela sorriu.

— Eu queria agradecer pelo dia de ontem, foi muito bom ter ajudado os outros, ou pelo menos ter tentado ajudar.

Ele desviou o olhar e como se involuntariamente sua boca começasse a se mexer ele disse:

— Passar um tempo com você é maravilhoso. Ficaria, sem problemas, em um quarto repletos de flores desde que você estivesse nele.

O rosto da garota ficou tão vermelho quanto o de Nathaniel ontem, por causa do pólen, porém Isabelle estava daquele jeito por vergonha.

— Desculpa! — ele disse arregalando os olhos ao notar que realmente havia dito aquilo. Ele não sabia para onde olhar, ou o que fazer. Simplesmente ficou parado, encarando a envergonhada Isabelle cobrir a boca com as mãos.

Como se ele ouvisse um sussurro em sua nuca, ele se mexeu e sem pensar antes abraçou a loira, que estava muito mais vermelha que antes. Nathaniel não sabia se soltava ou se continuava a abraçar a líder do clube de jardinagem.

Inesperadamente Isabelle relaxou os músculos e beijou o rosto do representante de turma. Um beijo com ternura, cheio de carinho e admiração.

Isabelle aceitou o abraço de Nathaniel e ele finalmente aceitou que realmente estava apaixonado pela loira, apertando-a ainda mais contra si.


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Notas finais do capítulo

Glossário: Francês — Português
Ça va? — Você está bem?
Le jour tombe — Está começando a anoitecer

Espero que tenham gostado, até o próximo capitulo (sem data de postagem) ♥



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