Le Passé escrita por amanda c


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, boa tarde e bom dia putada, como vocês estão?
Espero de coração que estejam bem porquê eu to ótima! Gente antes de começar a história eu queria que vocês ficassem sabendo de algumas coisinhas.
1º Eu estudo e trabalho. Estou no último ano da faculdade, isso significa "tcc", então não tenho todo o tempo do mundo para ficar escrevendo, mesmo que eu tente kkk
2º Essa história já foi praticamente toda escrita no site SpiritFanfiction, então não achem que é plagio ou algo do tipo, pois sim sou eu que escrevo lá também.
3º Vou tentar postar uma ou duas vezes por semana para atualizar bem rápido a história.

É isso meus amorecos, espero que gostem de Le Passé e até o próximo capítulo ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767062/chapter/1

— Adeline, acorde se não irá se atrasar para o primeiro dia de aula! — a garota já estava acordada, de uniforme e os cabelos penteados e presos em um rabo de cavalo. Encarava-se no espelho de corpo inteiro, contemplando a vestimenta em tom azul escuro.

Ela estava animada para começar finalmente o ensino médio.

Novamente sua mãe a chamou, alertando o horário; finalmente saiu do quarto e fechando a porta do cômodo viu seu irmão mais novo correr nu pelo corredor. Franziu o cenho e então viu logo em seguida seu pai procurando o mais novo, com uma toalha azul no ombro e as mangas da camisa branca dobradas até o cotovelo. Dar banho em Adrien era uma tarefa de coragem e muita paciência.

— Bom dia papa — Adeline disse sorridente. O homem de cabelos esbranquiçados e cumpridos, um pouco abaixo dos ombros, parou de correr atrás do filho mais novo e ficou logo ao lado da primogênita.

— Bom dia ma chérie. Está muito bem de uniforme —  ele disse sorrindo e rapidamente voltando a correr atrás do mais novo, que naquela altura do campeonato já estava escondido em um dos quartos.

Na cozinha estava sua mãe, colocando o café da manhã na mesa. Ao notar a presença da filha endireitou a postura e sorriu.

— Finalmente resolveu acordar.

— Já estou acordada faz tempo maman — resmungou se sentando à mesa e colocando um pouco de chocolate com leite na sua caneca predileta. A mulher revirou os olhos e beijou o topo da cabeça da primogênita.

— Na minha época não precisava usar uniforme, nós iamos para a escola com qualquer roupa — a mãe disse dando de costas para a filha, enquanto começava a lavar a louça.

— Você já me contou isso; também que conheceu papa na escola, que pensava que ele era o fantasma da escola, que foram os melhores anos da sua vida e que eu devo aproveitar cada dia na Sweet Amoris.

A mulher riu e enquanto segurava uma leiteira de inox ensaboada encarou a filha.

— Hoje quem vai te levar pra escola vai ser o seu pai, tá bom? — a menina simplesmente concordou com a cabeça, enquanto mastigava um pain perdu — Vou ter que levar Adrien no pediatra, mas o restante dos dias eu te levo.

Adeline tomou calmamente o café da manhã e esperou pelo pai terminar de dar um bom banho no irmão de três anos para finalmente entrar no carro e ir para a escola.

Faltava cinco minutos para o horário da primeira aula quando Lysander parou o carro na esquina do colégio e segurou a mão da filha, encarando-a profundamente.

Papa, preciso ir.

— Aproveite, anos iguais aos que você irá viver não viverá mais — foi a única coisa que ele disse antes de beijar a testa da garota e a deixar sair do carro.

Adeline se despediu do pai e pulou para fora do carro, tropeçando nos próprios pés para chegar na hora certa.

Porém, ao pisar no próprio cadarço do tênis caiu de joelhos no corredor da escola, alguns passos da porta onde aconteceria sua primeira aula. Os livros se espalharam no chão e ela sentiu uma fisgada forte no seu joelho direito.

Quis se matar mentalmente, e quando pensou em levantar viu uma mão se estender. Uma garota de óculos de grau, cabelos presos em um coque francês e um sorriso amigável estava parada logo na sua frente, de mão estendida para ajudar Adeline a se levantar.

— Obrigada — Adeline aceitou a ajuda e pegou rapidamente os livros do chão.

— Sou Nicole — ela possuía os cabelos castanhos e lindos olhos azuis, que ficavam ainda mais destacados graças aos óculos de armação preta — Você também é nova aqui?

Adeline apenas balançou a cabeça concordando.

— Me chamo Adeline.

— Em que sala está?

— Primeiro B.

— Eu também! — Nicole sorriu e pegou no braço de Adeline, puxando-a para dentro da sala de aula. Adeline quase tropeçou novamente ao entrar na sala de aula, se não fosse Nicole segurando seu braço, ela já estaria no chão novamente.

O professor não estava por ali e a sala estava quase cheia.

— Sente ao meu lado — a morena praticamente mandou, sentando-se quase na última carteira. Adeline obedeceu, franzindo o cenho com a intimidade que Nicole estava tentando estabelecer.

Faltava apenas uma carteira vazia quando o professor finalmente entrou. Era um homem jovem, de olhos enormes e castanhos. Ele se apresentou como Professor Saymon e disse que iria ensinar Literatura.

Enquanto o professor explicava como seria a aula e todo o semestre a porta se abriu deixando um aluno alto de cabelos negros entrar.

Adeline encarou o rapaz com curiosidade, já que ele não parecia se incomodar com o olhar acusatório do professor. Ele simplesmente se sentou na última carteira vaga e retirou os fones de ouvido, cruzando os braços.

— O senhor seria? — Professor Saymon disse, encarando o aluno.

— Adam — ele respondeu desanimado — Adam Roux.

“Roux” não era um sobrenome incomum para os ouvidos de Adeline. Ela pensou por alguns minutos até finalmente a ficha cair. Aquele era o sobrenome do melhor amigo de papa.

Conheceu Castiel, melhor amigo de Lysandre, quando era pequena e se lembrava vagamente de haver uma criança da mesma idade dela; porém, Castiel não estava mais na França para manter tanto contato com sua familia.

O restante da aula ficou encarando Adam curiosa. Talvez não fosse ele, mas talvez poderia ter voltado para França e começar a estudar no mesmo colégio de seu pai.

A dúvida ficou lhe corroendo todo o período, até que finalmente o intervalo chegasse e os alunos fossem liberados.

— Quer ir na lanchonete? — Adeline perguntou à Nicole, que guardava o material no armário.

— Me desculpa, mas eu preciso para casa — ao fechar o armário azul se virou para a nova colega e sorriu — tenho duas irmãs mais novas e meus pais precisaram sair para resolver alguns assuntos. Não posso deixar aquelas pestinhas sozinhas.

— Ah, claro. Boa sorte então — não sabia exatamente o que falar. Também tinha um irmão mais novo, porém nunca precisou faltar na aula para cuidar de Adrien.

Ao ver Nicole sumir entre a multidão de pessoas no corredor resolveu ir até a lanchonete e comer algo antes da próxima aula.

Enquanto comia um delicioso pedaço de pizza viu Adam entrar na lanchonete da escola e se sentar não muito longe dela, colocando os fones de ouvido e enfiando a cabeça entre os braços apoiados na mesa.

A curiosidade falou mais alto que sua timidez, levantando-se e se sentou logo a frente do rapaz.

Cutucou o braço do rapaz, já que não ouviria nada que ela falasse por usar os fones. Ele levantou a cabeça e franziu o cenho ao ver uma menina de cabelos brancos e com a boca suja de molho.

— O que foi? — ele disse retirando os fones e arqueando uma sobrancelha.

— Você é filho do Castiel não é? — ela perguntou tímida. Ele a olhava de uma forma estranha, sentia-se desconfortável perto dele.

— E se for?

— Ora, Castiel é o melhor amigo do meu pai; e eu me lembro muito bem dele ter um filho da minha idade, ou seria uma filha? — ela começou a falar, tentando não encarar os olhos cinzentos do aluno, que se inclinou um pouco sobre a mesa e com o polegar limpou a boca da menina.

Adeline arregalou os olhos e se calou no mesmo segundo.

— Sou eu — foi a única coisa que disse antes de se afastar de Adeline e se levantar da mesa — obrigado pelas boas-vindas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam desse primeiro momento?
Normalmente vou fazer um glossário de palavras aqui nas notas finais...

Glossário Francês — Português

Papa — Papai
Ma chérie — Minha querida
Maman — Mamãe
Pain Perdu — Rabanada francêsa
Merci — Obrigada(o)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Le Passé" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.