Caprichos do destino (HIATUS) escrita por petista romântica


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom feriado galera ^_^



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Termino meu café da manhã e lembro-me de como eu e Paola estávamos tão próximos, tudo que eu mais queria era me perder no gosto da sua boca. Ela me enlouquece a cada segundo, é uma mulher tão caprichosa, tão autoritária... suspiro

Saio para o jardim na tentativa de respirar, pois estava me sentindo sufocado. O sol não era tão forte, ainda assim o céu brilhava. A quem eu queria enganar? Meus passos se dirigem a piscina, ela estava lá. Observo como seu rosto perfeito se emoldurava tal qual uma escultura grega.

O corpo magro, cheio de curvas, totalmente feito para mim. Paola usa um chapéu azul escuro com um óculos, eu não tenho como dizer se está acordada. Eu tiro os sapatos e a camisa para mergulhar na piscina, tinha que refrescar meu corpo. Nado até o lado que ela está. Era ainda mais bonita de perto

— Paola? – chamo e nada – Paola!

— An, Douglas?

Eu vejo um bicho subindo na espreguiçadeira.

— Não se assuste.

Seguro-a de modo firme, afastando-a

— O que foi?

— Calma, é uma cobra. Não grite – sinto seu aperto mais forte e a levanto o mais rápido possível dali – Já está tudo bem, hum?

Ela era uma pena nos meus braços, inclusive poder ficar perto de Paola, poder sentir seu cheiro, eu podia facilmente ter esses momentos todos os dias que não reclamaria.

A carrego por alguns metros, até que ponho-a no chão.

— Você me molhou toda

— Eu te salvo e é assim que você agradece? – ignoro sua constatação anterior

— O quer que eu diga? Que você é meu herói

— “Obrigada” já estava bom

Viro para ir embora, era tão inútil fazer essa mulher ser uma boa pessoa

— Douglas? – paro de andar – Ainda bem que você apareceu

Sorrio, não foram as palavras que eu queria ouvir, mas já era um começo.

*

— Boa noite!

— Boa noite, Douglas

— Bráulio me disse que estava indisposta. Está melhor?

— Estou sim.

— Que bom. Vamos jantar?

— Claro

A refeição acontece em um harmonioso silêncio

— Eu precisarei sair

Tento não deixar transparecer a raiva

— Tudo bem. Ah, nós vamos viajar para um hotel fazenda, um grande amigo meu nos convidou.

— Odeio fazenda

— Eu já imaginava isso

— Eu não irei

— Você vai. Precisamos manter as aparências. Serão poucos dias, deixa de frescura.

Ela solta os talheres com força e sai. Também perco o apetite ao vê-la saindo. Tudo podia ser tão diferente. Por que, Paola? Dou um murro na mesa, enquanto bebo whisky sem gelo.

Resolvo sair também com alguma dessas meninas agenciadas. Não iria ficar aqui sofrendo, pensando no que ela estaria fazendo.

A moça era loira, tinha olhos azuis, linda, mas eu não sentia nenhuma atração por ela. Espero que tenha uma conversa legal.

Chegamos ao restaurante e eu puxo a cadeira para Magali

— Muito obrigada, senhor Maldonado

— Senhor? Por favor, apenas Douglas

— Tudo bem

— Me fale um pouco de você. Pode ficar tranquila, eu só quero conversar

— Não sei se a minha história irá agrada-lo

— Tente

— Ok!

Ela fala e eu presto atenção até que vejo Paola entrando com um homem. Ela me sorri de forma cínica, eu sou obrigado a me conter para não fazer um escândalo

— Você está bem?

— Eu acho melhor sairmos daqui e irmos para um outro restaurante

— Claro, como quiser

— Ótimo

Chego em casa bem tarde, completamente bêbado. Fui ao quarto de Paola, ela dormia tranquilamente

— Por que me enlouquece dessa maneira? Noélia, Paola... eu te adoro tanto, só queríamos que fossemos felizes em paz. Sem suas viagens, infidelidade. Eu posso ser um tolo, mas te quero como um louco – vou até seu rosto e beijo sua testa – Boa noite, minha esposa ainda que de mentira


*

Seguíamos em viagem. Muito me admirava que Paola não reclamasse de nada, talvez eu preferisse isso, já que seu silêncio me incomodava

— Está tudo bem contigo?

— Sim, não estou aqui junto do meu maridinho?

— Pare o carro Bráulio

— O que está fazendo?

— Ora, eu vou seguir sozinho em um táxi ou qualquer veículo que me dê uma carona e vocês voltam

— Agora que já estamos pertos?

— Que diferença faz Paola. Dispenso suas ironias, deveria estar feliz já que disse que odeia fazendas. Estou farto disso tudo

— Pois agora eu não volto. Siga viagem, Bráulio. Seu patrão está doido

— Eu não te entendo

— Nem tem que entender.

Será que Paola sentia algo por mim ou era mais um de seus truques? Olhava seu rosto na tentativa de decifrar o que se passava neles, mas era impossível ao menos por enquanto.


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