A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 1 escrita por thaisdowattpad


Capítulo 7
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 Capítulo Sete.
O Beco Diagonal.

Mesmo entre movidas bruscas e passar raspando por carros ou pessoas, Tori se divertiu dentro do Nôitibus. Ela riu toda vez que o ônibus fazia uma curva e fazia sua cama chacoalhar, os cabelos ruivos voando para todos os lados e entrando alguns fios em sua boca.

Depois de algum tempo, o transporte bruxo freou bruscamente. Snape se levantou em um pulo e saiu em direção a porta, sem nada dizer.

— Seu destino chegou, Tori. — Stan avisou a menina, que ainda estava no mesmo lugar.

— Ah, obrigada, senhor Stan! — levantou e saiu em direção a porta — Até outra hora, senhor Ernesto! — se despediu do motorista assim que foi descendo.

Assim que pisou no chão firme outra vez, Tori não avistou Snape de primeira. Pensou ter sido abandonada, quando ouviu o som de alguém tendo ânsia. Olhou para um outro lado e viu o homem passando mal.

O Nôitibus partiu tão rápido quanto apareceu, deixando os dois ali sozinhos.

Preocupada com o acompanhante, Tori foi se aproximando devagar.

— Tudo bem aí? — perguntou, mesmo sentindo que fez errado.

— Pareço bem, Evans? — rosnou Snape, agora tirando um frasco de suas vestes e bebendo em um único gole.

O verde pareceu sumir de seu rosto, voltando a palidez típica de antes. Mas Tori resolveu não comentar mais nada.

Recuperado de seu enjoo, Snape voltou a caminhar rápido, obrigando as pequenas pernas de Tori a praticamente correr.

◾ ◾ ◾

Tori não conseguiu entender direito, mas optou por não perguntar, quando Snape adentrou um lugar aparentemente precário. Era uma espécie de Bar, reparou a menina.

Será que Snape iria beber tão cedo? Refletiu sozinha. Mas essa era outra dúvida que não teria coragem de expor.

Enquanto passavam pelo bar, estranhamente sem fazer menção em parar, algumas pessoas muito esquisitas cumprimentavam Snape, que retribuía com visível contragosto.

— Ela não havia morrido? — ouviu uma mulher refletir alto.

Virou-se discretamente e reparou ser alguém com aparência suja, o que combinada perfeitamente com aquele lugar.

— Ela era adulta quando morreu e essa é uma criança, sua cabeça de trasgo! — uma outra respondeu, mau humorada.

— Mas que é parecida, é sim! — a primeira insistiu — São poucas diferenças, na verdade. Mas os olhos... De quem são? — insistiu, se aproximando de Tori e a assustando.

— Você não tem nada melhor a fazer, além de ser inconveniente? Saia do caminho! — rosnou Snape para a mulher, puxando uma Tori paralisada de susto para andar à sua frente.

— Viu? A menina é tão parecida com Lily que até o Ranhoso se rendeu! — gargalhou com intenção em provocar.

Em um movimento rápido, Snape puxou algo de suas vestes e encostou na garganta da mulher, tremendo de raiva. Tori ofegou de susto e algumas lágrimas surgiram em seus olhos, pois pensava que apesar de possuir um humor péssimo, ele não apresentava perigo algum. Mas se enganou.

— Não ouse mais uma única palavra ou... — Snape foi interrompido.

— Vai machucar ela? Uma pessoa desarmada? Vai mesmo machucar ela só por ter te ofendido, senhor Snape? — Tori engoliu o choro e se aproximou da confusão, mesmo tão apavorada — Não é porque a pessoa é horrível, que você tem que ser igual! — continuou.

O Bar agora estava silencioso. Todos os clientes, um mais estranho do que o outro, encaravam aquela cena que havia se formado ali. Ninguém conseguia disfarçar a expectativa de algo emocionante, de algo para terem o que comentar depois.

Mas as expectativas foram frustradas quando Snape abaixou a guarda, encarou Tori brevemente e saiu caminhando com pressa.

— Desculpa, senhora. Dia ruim, sabe? — Tori ainda tentou justificar a atitude de seu acompanhante de compras, antes de sair correndo para segui-lo.

A menina correu até encontrar as costas de Snape, que havia parado de frente para uma parede. Ele tirou novamente seu objeto das vestes e bateu algumas vezes contra alguns dos tijolos, numa espécie de código.

Quando terminou, um dos tijolos se moveu e sumiu. Todos os outros fizeram a mesma coisa, um a um, até surgir uma entrada grande o suficiente para um adulto passar.

— Anda. — resmungou Snape, caminhando para a passagem.

Aos tropeços de surpresa e admiração, Tori também caminhou. Viu, no outro segundo, os tijolos voltarem ao estado de antes e sua boca abriu-se mais ainda.

— Já chegamos? Aqui é o Beco Diagonal, senhor Snape? — perguntou e tocou o maxilar dolorido pelo exagero.

— Sim. — respondeu o adulto, tão monótono quanto antes — Agora ande, que temos muito o que comprar! — continuou, andando depressa outra vez.

Abrindo um sorriso animado, Tori saiu em passos apressados, mais uma vez praticamente correndo para alcançar o adulto. Acabou esbarrando em algumas pessoas, mas pediu desculpas e prosseguiu.

— Qual o primeiro item da lista? — Snape se virou e esperou.

— Vou ver. — Tori bateu a mão em seu elástico da saia, não encontrando o que procurava — Opa! — arregalou os olhos.

— Qual o problema? — o adulto encarou a menina, parecendo decifrar as expressões — Não vai me dizer que... VOCÊ PERDEU SEU PERGAMINHO? — berrou, irritado.

— E por ser funcionário de Hogwarts, o senhor não deveria já ter decorado a lista? Ora essa! — abriu os braços e riu, mais uma vez sozinha.

— Sua... — começou, mas foi interrompido.

— Calma, que eu já vou encontrar. Me dê um minuto! — dito isso, Tori saiu correndo sem esperar por respostas.

Se um Snape monótono já a assustava, imagine um Snape irritado por possivelmente ter vindo até ali a toa. Então não mediria esforços para mudar a situação e encontrar seu pergaminho de materiais.

Foi refazendo todo seu percurso enquanto ia observando o chão. Levou outros esbarrões, mas não se importou e continuou muito focada. Parou apenas quando bateu sua cabeça baixa em um peitoral magricelo que a fez soltar um gemido.

— Não é educado ficar parado em um lugar muito movimentado, senhor! — ergueu os olhos para encarar aquele que havia esbarrado.

Mas não era um homem, era um menino. Ruivo, muito branco, algumas sardas espalhadas pelo rosto e um olhar divertido para ela. Como esperava de qualquer pessoa, o menino era mais alto do que ela, apesar de aparentar ser de sua idade ou aproximado.

— Desculpe, senhorita! — se desculpou com um tom de diversão — Procurando algo? — quis saber.

— Sim, eu perdi meu pergaminho e não faço ideia do que vou precisar em meu primeiro ano de Hogwarts... — falou Tori, chateada.

— Primeiro ano? Também vou para o primeiro. Aliás, eu me chamo Jorge Weasley! — o menino, Jorge, estendeu sua mão todo simpático.

— Sou a Tori. — apertou a mão gentil do menino — É bom saber que não vou estar tão sozinha, afinal! — sorriu ao recolher sua mão.

— Não mesmo, tem um punhado de outros alunos lá. Ou achou que ia ter aula particular? — Jorge revirou os olhos e começou a rir.

— Tudo o que eu sei sobre Hogwarts é o nome e o tipo de coisa que ensina. Tirando isso, estou indo totalmente sem informação. O senhor Dumbledore disse que continuaria a me contar tudo hoje, mas acabou que não veio. Em seu lugar veio o senhor Snape, que me da calafrios de medo só de me olhar... — estremeceu e olhou para os lados, temendo que o homem estivesse ali por perto.

— Você falou com Dumbledore? — o ruivo arregalou os olhos de surpresa.

— Sim, ele foi conversar comigo. Ele não foi conversar com você? — estranhou.

— Não. Mas tudo bem, ele deve ter tido motivos para isso. Enfim, enquanto ao Snape: meus pêsames por você. Meus irmãos disseram que ele é o professor mais chato de Hogwarts! — lamentou, dando umas palmadinhas nas costas da menina.

— Professor? Santo Deus, eu enfrentei e debochei de um professor! Um professor! Eu estou frita... — choramingou.

— Relaxa, ele não te daria pontos mesmo. A não ser que entrar para a Sonserina, aí pode ser que ele tente até te favorecer e... — parou de falar quando reparou que Tori tinha uma expressão confusa no rosto — Quando você entra em Hogwarts, passa por uma seleção para saber qual casa vai pertencer, é tipo uma turma, uma família. Sonserina, Grifinória, Lufa-lufa e Corvinal. Eu em seu lugar ia preferir não ter pontos a entrar para a Sonserina. A maioria dos bruxos que fizeram parte dessa casa acabaram do lado das trevas, inclusive Você-Sabe-Quem... — explicou, estremecendo com ao terminar.

— Você-Sabe-Quem? Eu não sei não, oras! — encolheu os ombros.

— Dumbledore não te contou sobre ele? O Lord Vold... Voldmo... Droga! — Jorge não conseguiu concluir.

— Voldemort? — Tori falou por ele, não sabendo o motivo de tanta agonia em pronunciar um nome.

— Shhhhhh, não diga esse nome! — o menino a puxou para o canto da porta de uma loja e olhou entre os ombros.

— Por quê? O senhor Dumbledore falou sem cerimônias e não me corrigiu quando disse também. Qual o problema? — quis saber.

— É porque Dumbledore é o único que ele teme. Já você não poderia contra ele. — explicou Jorge.

— Ei, eu sou baixinha, mas posso ser forte! — reclamou — Além de quê Dumbledore me explicou que "Você-Sabe-Quem" não vai voltar ainda. Até lá, vou ser mais alta e vou saber usar bem meus superpoderes para me defender e proteger Harry! — esticou o corpo e ergueu o queixo.

— Harry? — arqueou uma das sobrancelhas.

— Meu irmão Harry. Vold... Você-Sabe-Quem o atacou uma vez, mas felizmente acabou levando a pior. Minha mãe o protegeu com uma marca que fica aqui... — apontou para o peito — E desde então a pa... — foi interrompida.

— Você é a irmã do Harry Potter? Aquela que foi salva pela coincidência? Uau! — a boca de Jorge se abriu em um enorme Oh.

— Isso não tem nada de grandioso. O herói é o Harry. Eu sou só... eu! — deu de ombros — Enfim, o papo está ótimo, mas tenho que ir. Se eu demorar muito, senhor Snape me deixa para trás e eu não quero isso. Nos vemos em Hogwarts, ok? — apertou a mão do menino de maneira ligeira e se afastou.

— Eu vou com você, Tori. — Jorge correu e a alcançou.

— Tudo bem... Olhos no chão, senhor Jorge. — apontou para baixo e voltou a caminhar.

Os dois novos conhecidos saíram caminhando lado a lado, deixando a atenção para o chão. Os esbarrões não mais abalavam Tori, pois todo o sarcasmo que Jorge usava para reclamar era divertido.

Enquanto caminhavam, ela aproveitou para observar o lugar. Afinal, não teria ficado tão ansiosa para conhecer o mundo mágico para, no fim das contas, não aproveitar nada.

Virava a cabeça para todo o lado enquanto caminhava, tentando procurar seu pergaminho e ao mesmo tempo ver todas as lojas e pessoas dali.

Havia loja que vendia roupas, loja que vendia telescópios e estranhos instrumentos de prata que nunca vira antes, janelas com pilhas de barris contendo coisas que não sabia dizer o que era, pilhas mal equilibradas de livros, penas de aves e rolos de pergaminhos.

— Desse jeito que quer encontrar seu pergaminho? Toda avoada! — reclamou Jorge, percebendo que ela estava alheia.

— Desculpa, é que é tudo tão novo para mim... — sorriu, toda encantada.

Agora passavam pelo "Empório de Corujas" e uma loja repleta de vassouras, que percebeu que eram as mais movimentadas por ali, onde alunos lotavam a frente da vitrine. Inclusive Jorge, que avançou para a loja de vassouras e espremeu o nariz contra o vidro.

— Desse jeito que quer encontrar meu pergaminho? Todo avoado! — imitou as palavras que o menino havia dito segundos atrás.

— É, agora você me pegou! — Jorge começou a rir.

Tori o acompanhou no riso e sentiu uma sensação maravilhosa em seu peito. Aquela era a primeira vez que uma criança, além de Harry, a tratava de forma amigável.

Aquilo era bom.

Talvez ir para Hogwarts fosse a oportunidade para que ela, enfim, começasse a viver de verdade. Oportunidade de conhecer pessoas que não a achassem esquisita, como as pessoas de seu mundo trouxa. Talvez tudo seria diferente agora.

talvez martelou na cabeça de Tori quando viu o novo amigo ser empurrado de maneira rígida e ir parar no chão.

— Cuidado onde pisa, Weasley! — debochou aquele que o havia empurrado.

Ele parecia ser alguns anos mais velho que os dois, além de mais uma pessoa bem mais alta que Tori, para variar. Outra coisa que não pôde não reparar foram os dentes grandes e tortos do garoto, que estavam à mostra em um sorrisinho debochado.

— Isso não foi gentil, senhor! — Tori reclamou e foi para perto de Jorge, o ajudando a se levantar.

Reparou que mais alguns garotos apareceram e se fizeram de sombra daquele primeiro.

— Gentileza não é o tipo de coisa que uso com traidores do sangue... — olhou para Jorge — E trouxas! — agora fixou o olhar enojado em Tori.

— Para sua informação, ela é mestiça! — corrigiu Jorge — E tem uma coisa que eu não uso só com determinadas pessoas, e sim com qualquer chato de galochas. Quer ver? — irritado, ele ergueu os punhos.

— Pago para ver! Aliás, você resolveu o problema da sua amiga, mas e o seu? Sua família continua sendo da pior espécie! — o garoto provocou e mostrou mais ainda seus dentes feios.

Para a surpresa de todos que observavam a possível confusão, Tori se moveu rápido e pisou com força em um dos pés do encrenqueiro. Este soltou um berro e começou a pular em uma perna só.

— Não ouse ofender a família do meu amigo em minha frente, idiota! — rosnou, irritada.

Sentiu um pequeno peso na consciência, pois havia xingado e batido em alguém. Não era o tipo de coisa que costumava fazer e a ensinar ao Harry. Foi contra seus ideais pela segunda vez naquele mês. Mentiu, xingou e bateu.

— Você vai ver só! — o garoto se recuperou um pouco, puxou algo de suas vestes e avançou para Tori.

Mas antes que ele chegasse até ela, Jorge passou a menina para trás e ficou em seu lugar. O mais velho apontou algo para o peito do menino, que pareceu nem se abalar.

— Sei que não pode usar magia fora de Hogwarts, seu tapado! — divertiu-se Jorge.

— Devia saber também que não me importo em ser expulso! — agora foi a vez do garoto sorrir.

Jorge engoliu em seco.

Assustada com o que o mais velho faria com eles, Tori segurou e apertou o braço do amigo. Seu medo não era apenas ser machucada e, na pior das hipóteses, ser morta. Seu medo era a consequência em ser morta: deixar Harry sozinho para sempre.

Os acompanhantes do garoto soltaram risinhos, empolgados demais com a desgraça alheia.

— Deveria saber também que não me importo em ser mandado para Azkaban, se eu estiver defendendo minha família! — um rapaz surgiu apontando sua varinha para o encrenqueiro.

Assim como Jorge, este também era ruivo. Algumas sardas enfeitavam seu rosto, o deixando menos pálido. Apesar de parecer ter menos de dezoito, ele tinha um corpo atlético, mesmo não sendo muito alto.

— Boa, Carlinhos! — comemorou Jorge, ainda sem se mover.

— O "Weasley pacífico" vai ter de brigar para defender o bebêzão do irmão? — o encrenqueiro debochou, mas não tão seguro como antes.

— Abaixe a varinha, Flint! — ordenou Carlinhos, mais sério do que antes.

— Ele se colocou no lugar, não era a intenção ameaçar ele. — o garoto pareceu murchar, mas ainda assim não abaixou a varinha.

— Ele queria machucar a Tori!— Jorge dedurou, irritado.

— Abaixe a varinha logo, Flint. Não dificulte as coisas mais ainda... — o ruivo mais velho voltou a pedir.

— Depois de você! — estremeceu Flint.

— Acha que eu seria tão baixo quanto você? — Carlinhos sorriu divertido.

— Não confio, pois você é meio doido. Ainda mais levando em consideração sua fam... Enfim, não da para confiar! — se corrigiu ao ver o olhar ameaçador de Tori.

— Expelliarmus! — pronunciou Carlinhos.

No momento seguinte, aquilo que estava apontado para o peito de Jorge voou pelos ares e caiu na mão de seu irmão. Só então ele abaixou o braço, que Tori reparou estar enfaixado. Seja lá o que fosse, parecia não o abalar.

— Devolva minha varinha! — rosnou o garoto, ainda meio atordoado por ter sido desarmado tão rápido.

— Se acalme. Você está muito exaltada, moça! — debochou Jorge, agora fazendo umas poses engraçadas.

— O que é que está havendo aqui? — uma voz feminina e escandalosa apareceu ali — Por que é que desapareceu, moleque? Quer me matar do coração? — estapeou Jorge algumas vezes.

Tori pôde perceber alguma semelhança nela com os dois irmãos Weasley.

— Estava tudo bem, mamãe, até um estraga prazer aparecer! — Jorge encolheu o braço atingido e assentiu em direção ao encrenqueiro.

— Já está tudo sob controle, mamãe! — o mais velho sorriu mostrando a varinha alheia.

— Devolva minha varinha! — Flint, agora muito irritado, avançou para mais velho.

— Não ouse relar em meu filho, seu projeto de homem! — senhora Weasley se colocou à frente do filho mais velho.

Agora alheia da confusão, Tori reparou em duas crianças ruivas, um menino e uma menina, parecendo ter poucos anos de diferença. Deveriam ser mais dois Weasley, por tamanha semelhança. Logo ao lado, um outro que parecia ser um pouco mais velho que Tori e também demonstrava ser mais um da família ruiva.

Mas outro membro daquela família tomou toda sua atenção. Um dos Weasley mais novos segurava e vez ou outra brincava com o que parecia ser um rato de estimação.

De repente o rato pareceu congelar seu olhar em direção a Tori, que devolveu com a mesma intensidade, mais por curiosidade do que qualquer outra coisa. Não sabia que ratos do mundo bruxo eram tão espertos.

Então Tori sentiu uma angústia muito forte, angustia que parecia sair do olhar do roedor. Era tão forte que a fez falhar alguns passos e se sentir fraca. Um soluço de choro escapou de sua garganta, porém não teve tempo para chorar.

No momento seguinte seu corpo vacilou e ela caiu ao chão, perdendo a consciência no mesmo instante.

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