A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 1 escrita por thaisdowattpad


Capítulo 22
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Capítulo Vinte e Dois
O espelho de Ojesed.

— O que exatamente você quer saber? — Flint perguntou.

Antes de responder, Tori o puxou para ir para um cantinho do térreo, temendo que alguém ouvisse aquela conversa.

— Eu encontrei um espelho aqui em Hogwarts e vi meus pais nele. Quero saber mais sobre ele. Será que é um espelho que mostra o "além"? — olhou entre os ombros.

— Não acredito que a lenda é verdadeira... Não acredito que em Hogwarts exista um... — o garoto mudou sua expressão.

— Um o quê? Do que está falando? Qual lenda? — despejou milhões de perguntas enquanto a ansiedade a sufocava.

— Meus pais me contaram uma lenda da época que Você-Sabe-Quem estava vivo. Ele matava todos que entrassem em seu caminho, isso todo mundo sabe. Mas ninguém acredita no que ele fazia quando tinha que matar alguém talentoso ou que pudesse ser útil para ele um dia... — também olhou por cima dos ombros antes de voltar a falar.

— O que ele fazia? — Tori perguntou.

— Usava uma magia negra antiga e muito avançada para prender essas pessoas em um espelho. Todos acreditam ser lenda, por isso que ninguém nunca conseguiu ser liberto. Mas agora você viu com seus próprios olhos e sabe que é verdade. Seus pais estão vivos, Tori, mas você vai ter que se esforçar muito para conseguir liberta-los! — deu um sorrisinho ao terminar de falar.

Aquelas palavras surpreenderam Tori, que sentiu seu rosto muito quente e algo incomodando em sua garganta.

— Meus pais... eles estão... vivos? Meus paisinhos estão vivos? — ela se emocionou, quase não conseguindo falar direito.

— Sim, mas como eu disse, é magia negra muito avançada e você só está no primeiro ano... — Flint pareceu não se abalar muito com o choro da menina.

— Não importa qual ano eu esteja. Nem que eu tenha que entrar na sessão proibida da biblioteca, eu vou libertar meus pais! — disse Tori, muito determinada.

— Acho que devia perguntar ao Dumbledore. Ele é um dos bruxos mais poderosos da atualidade e parece gostar muito de você. — o garoto sugeriu, dando de ombros.

— Sim, eu vou fazer isso agora. Obrigada, Flint! — e o surpreendeu com um abraço, que não foi retribuído.

— Feliz Natal! — ele falou, um pouco sem jeito.

Tori ainda abriu um enorme sorriso para Flint, antes de sair correndo dali enquanto ria e chorava ao mesmo tempo.

Estava tão acelerada que percorreu em poucos minutos boa parte dos locais mais movimentados do castelo, mas não encontrou quem procurava em lugar algum.

— Os senhores viram o senhor Dumbledore em algum lugar? — perguntou para um grupo de alunos que encontrou no caminho.

— O vi indo para o Corujal hoje mais cedo, mas não sei dizer se ele ainda está lá. — uma menina respondeu.

— Obrigada! — agradeceu e saiu correndo outra vez.

Suada, descabelada e exausta, Tori enfim chegou ao Corujal, quase se rastejando pelos degraus. Mas para seu completo alívio, o diretor ainda estava lá.

— Olá, Victória. Pensei que não iria vir... — a cumprimentou ainda sem se virar para olha-la, pois brincava com uma coruja.

— O senhor sabia que eu ia vir procura-lo? — a menina arregalou os olhos.

— Talvez... — Dumbledore se virou — Eu deixei um bilhete ao lado do seu travesseiro, mas não sabia se ia vir ao meu encontro! — a encarou por cima dos óculos.

— Desculpa, senhor Dumbledore, eu acabei nem vendo o bilhete. Devo ter perdido na bagunça que fiz no dormitório. Eu sinto muito... — se lamentou e passou as mãos trêmulas pelo rosto.

— Aconteceu algo? — deu alguns passos para perto da menina.

— Sim! — sorriu e chorou ao mesmo tempo — Meus pais estão vivos, senhor Dumbledore. Estão vivos! Vivos! — pulou algumas vezes.

— Como? — o diretor pareceu muito confuso.

— Eu sei, é estranho. Eu também tive a mesma reação que a sua, mas agora já aceitei. — ergueu as mãos até os cabelos e tentou fazer um novo laço — E eu preciso de sua ajuda para resgatar os dois. O senhor é um bruxo super poderoso e deve conseguir quebrar muito fácil alguma maldição. O senhor vai me ajudar, não vai? — praticamente suplicou.

— Não compreendo. Onde você viu seus pais, Victória? — agora linhas de preocupação marcavam a testa de Dumbledore.

— Eu os vi em um espelho que encontrei perto das Masmorras e alguém me contou que meus pais podem estar vivos e presos por magia negra naquele espelho, por isso que eu os vejo. O senhor precisa me ajudar. Não podemos perder tempo, pois não sabemos o quanto vai demorar. Então vamos! — pegou na mão do diretor e fez menção em puxa-lo, mas ele não se moveu.

— Victória, eu sinto muito. — lamentou, causando uma expressão de dúvida na menina — Mas creio que caiu em uma brincadeira de muito mau gosto. Eu lamento! — continuou.

— Brincadeira? Não, senhor, eu vi meus pais em um espelho e vou te mostrar. É só vir comigo! — soltou um riso nervoso e deu alguns passos até a saída.

— Eu acredito que tenha visto eles, mas não que eles estejam vivos. — a expressão do velhote havia ficado abatida — Eu sinto muito, Victória, mas creio que tenha encontrado o Espelho de Ojesed. — explicou.

— Espelho... do quê? — parou de andar e se virou para o diretor outra vez.

— O espelho reflete nele o desejo mais desesperado do coração de uma pessoa. Isso foi tudo o que você viu, infelizmente... Agora me diga: quem te contou estes absurdos? Quero que me dê nomes! — agora ele estava irritado.

— Foi uma ilusão? Ai, meu Deus... Não pode ser. Não, não... — choramingou e então saiu correndo porta à fora, não parando nem quando ouviu o diretor chamar por ela diversas vezes.

◾ ◾ ◾

De volta ao castelo, Tori saiu caminhando com destino certo, mas sem enxergar direito seu caminho. Ela tropeçou várias vezes por conta das lágrimas que sempre molhavam seus olhos e rosto. O coração estava doendo tanto, que ela respirava com dificuldades.

Enquanto seguia para as Masmorras, teve a impressão de ter visto ou ouvido a voz de Snape falando com ela, mas tudo estava confuso demais para ela raciocinar.

Parou de andar apenas quando chegou à sala onde ficava o Espelho de Ojesed, entrando direto e seguindo até ele. E como o esperado, a imagem de Lily e Tiago apareceu a encarando.

— Saiam já daí de dentro! — gritou para eles — Saiam daí, eu preciso dos dois... Por favor. Saiam agora! Por favor! SAIAM! — berrou desesperadamente e acertou um soco no espelho, sentindo imediatamente os ossos de sua mão de moverem do lugar.

Destruída, Tori caiu de joelhos e chorou muito alto. Chorou e logo depois gritou muito até sentir tudo girar à sua volta e ser pega pouco antes de seu corpo cair no chão.

Tudo escureceu logo depois.

◾ ◾ ◾

— Bom dia, dorminhoca! — uma voz feminina surgiu assim que Tori começou a tentar abrir os olhos.

Com um pouco de dificuldade, ela finalmente os abriu e uma mulher ruiva e muito sorridente surgiu à sua frente.

— Mãe? — quando a reconheceu, sorriu e a puxou imediatamente para um abraço.

O abraço era muito real para ser apenas um fantasma ou algo do gênero.

— Bom dia, meus amores! — agora uma voz masculina apareceu, enquanto trazia uma bandeja de café da manhã.

— Pai! — sorriu muito ao ver o homem extremamente parecido com Harry — Isso tudo é para mim? Nossa! — perguntou, se sentando na cama e cruzando as pernas.

— Mas é claro que sim. Você merece, filha. Tem se mostrado uma menina muito forte conforme vai crescendo. Forte, misericordiosa, amorosa... — Lily a elogiou, segurando sua mão.

Tiago depositou a bandeja na cama e se sentou ao lado de Tori, a abraçando de lado. Ele depositou um beijo demorado no topo da cabeça da filha.

— Nós temos muito orgulho de você. De você e do Harry. Acredito que não exista pais mais orgulhosos do que sua mãe e eu! — gabou-se, recebendo na perna um tapinha da esposa.

— Filha, caso algum dia aconteça algo com seu pai e eu, quero que nos prometa que não vai se abater. Porque nunca, em hipótese alguma, você e seu irmão deixarão de serem amados por nós dois! — disse Lily, apertando um pouco a mão da menina.

— Sempre vamos amar vocês dois. E ninguém pode mudar isso! — o pai deixou claro.

— Eu ia tentar, mas só de imaginar dói muito. Eu não quero perder ninguém. Isso dói! — segurou firme a mão dos dois, temendo que eles fossem sumir a qualquer momento.

— Não tenha medo de perder alguém, meu amor. Quando você perde um, tem outros dez dispostos a te amar mesmo não sendo a mesma coisa. Tenha amigos de verdade e eles vão te ajudar a juntar cada caquinho do seu coração. — usando a mão livre, Lily colocou uma mecha de cabelo da filha por trás da orelha.

— Mas não deixe, em hipótese alguma, a tristeza achar que manda. Mostre à ela que é você quem decide quais sentimentos vão prevalecer, certo? — disse o pai, fazendo um sinal de jóia, cujo foi retribuído.

— E se eu falhar? — a menina se sentiu insegura.

— Pelo menos tente. Isso já é um grande avanço, não é mesmo? — a mãe sorriu de um jeito amoroso.

— Mas por que esse assunto? — estranhou.

— Nada. Só um papo aleatório entre pais e filhos! — Tiago deu de ombros.

Os três deram risada juntos.

— Termine seu café, que já temos que ir. — ele falou, se levantando.

— Ir? Mas ir para onde? Por favor, fiquem comigo, não vão não... — Tori segurou os dois, sentindo um desespero repentino.

— Não vai mostrar ao sentimento ruim quem manda? — Lily se sentou na cama outra vez.

— Desculpa. Tudo bem, eu consigo! — assentiu para si mesma.

— Nós amamos você! — o pai depositou outro beijo no topo da cabeça da menina e então se levantou.

— Também amo os senhores. Muito e para sempre! — disse Tori, abrindo um enorme sorriso.

— Se cuida, filha! — foi abraçada mais uma vez por sua mãe, que em seguida foi para perto do marido.

Os dois seguiram para a porta e saíram, lançando para o quarto uma forte luz que obrigou Tori a fechar os olhos com força.

Assim que abriu outra vez, estava na Ala Hospitalar de Hogwarts rodeada por Dumbledore, Pomfrey e, estranhamente, Snape. Todos a encaravam de um jeito estranho.

— O que foi? — Tori arqueou as sobrancelhas e retribuiu o olhar.

— Como se sente, querida? — Pomfrey agiu de um jeito carinhoso.

— Bem. — respondeu — Será que poderiam parar de me olhar assim? Eu estou bem. Agora estou bem, podem acreditar em mim! — conseguiu abrir um sorriso verdadeiro.

— Deu certo! — alguém cochicou.

— Com licença! — Snape saiu dali rapidamente.

— Não me olhem como se eu estivesse morrendo. Eu estou bem. Sofri uma brincadeira de mau gosto mais uma vez, para variar, mas estou bem. Mas... será que não poderiam me arrumar uma coisinha para comer? Meu estômago sim está sofrendo! — pediu, com o mesmo bom humor de sempre.

— Vou providenciar. Mas descanse enquanto isso, está bem? — Pomfrey avisou e também saiu dali.

Havia sobrado apenas Dumbledore ali.

— A senhorita nos deu um baita susto, Victória. — o diretor falou, sério.

— Eu sei e sinto muito por ter ficado doida. Prometo não repetir isso! — garantiu e olhou para o lado da cama, onde havia uma pequena embalagem de presente — O que é isso? — puxou o corpo para se sentar.

— Presente de Natal do seu Padrinho... — Dumbledore soltou um risinho.

— Padrinho? Eu tenho um padrinho? — os olhos da menina quase saltaram para fora — Cadê ele? Por que não me entregou o presente ele mesmo? — o encheu de perguntas.

— Se esse é o problema... — ele se aproximou da cama e pegou o presente, passando ele mesmo para as mãos da menina.

— O que significa isso? — Tori ficou imóvel, não entendendo muito bem a situação.

— Eu sou seu Padrinho, Victória! — respondeu Dumbledore.

— Meu Deus, o Dumbledore é meu Padrinho. Eu tenho um Padrinho! Eu não estou mais sozinha, eu tenho um Padrinho! — chutou o edredom e ficou em pé na cama, depois pulou em cima do diretor, quase o derrubando — Eu tenho um Padrinho e é o melhor presente de Natal que eu poderia receber! — sorriu e chorou ao mesmo tempo.

— Tudo bem, agora volte a se deitar, antes que Pomfrey volte e brigue com nós dois. Não quero ser banido daqui! — soltou um risinho outra vez e ajudou a menina a se sentar outra vez.

— Por que o senhor não me contou antes? Por que demorou tanto? — puxou o edredom para cobrir suas pernas outra vez.

— Eu preferi conhece-la antes de qualquer coisa. Caso fosse uma metida, nunca ia saber. Mas eu sempre soube que estava enganado, que a senhorita seria exatamente como sua mãe era! — falou.

— Que bom que eu sou boazinha. Porque saber que tenho um Padrinho tirou um peso enorme das minhas costas. Obrigada por isso, senhor Dumbl... Quer dizer, obrigada, Padrinho! — se corrigiu e soltou um risinho.

— Vamos manter segredo por algum tempo, certo? Acredito que a senhorita seria acusada de ser favorecida caso todos soubessem que é afilhada do diretor. — pediu, enquanto virava para olhar a porta, onde Pomfrey entrava com uma bandeja farta.

— Como quiser, senhor. — cochichou.

— E por favor, nunca mais procure o Espelho de Ojesed. Ele foi movido para outro lugar, mas não tente acha-lo, por favor! — Dumbledore avisou, cruzando as mãos nas costas.

— Eu não vou mais procurar, não se preocupe! — garantiu.

◾ ◾ ◾

Foi necessário um dia e meio para que Tori fosse liberada da Ala Hospitalar. A preocupação não era com os ferimentos físicos, mas sim os psicológicos. Mas a menina acabou se mostrando mais forte do que imaginavam.

Livre de seu castigo, ela saiu caminhando para o salão principal no mesmo dia, com um sorriso animado no rosto e a barriga roncando violentamente. Mas seu sorriso desapareceu quando trombou com Flint na metade do caminho.

— Soube que você pirou e teve que ficar em observação na Ala Hospitalar. — ele comentou, abrindo seu típico sorrisinho maldoso.

— Mas que coisa mais engraçada saber que perde seu tempo procurando saber sobre quem o senhor detesta! — ironizou Tori, cruzando os braços.

— Não acredito que se irritou tanto, levando em consideração que não é a primeira vez que brincamos. Você está perdendo o bom humor, sabia? — se fingiu de ofendido.

— Brincamos? Considera mesmo algo tão baixo como brincadeira? Então é uma pessoa pior do que eu imaginava! — Tori revirou os olhos.

— Com licença, elfo doméstico. Estou com fome o suficiente para não querer perder tempo com você! — Flint fez menção em se virar para sair dali, mas teve sua atenção atraída.

— Eu te perdoo. E entendo bem por que o senhor fez o que fez. Deve ser triste para uma pessoa tão frustrada na vida, ver a felicidade de alguém. Não sinto ódio. Sinto pena! — desabafou a menina, enquanto se aproximava do garoto mais velho — Com licença, que vou aproveitar um delicioso e feliz café da manhã! — o encarou por alguns segundos, até que se virou e seguiu para o Salão Principal.

◾ ◾ ◾

Conforme os dias foram passando, e solidão havia se tornado fácil para Tori. Poderia até se dizer que ela começou a gostar, levando em consideração que pôde revisar toda a matéria de Herbologia que não deu atenção nos últimos meses.

Apenas no último dia de 1989, que arrumou uma companhia permanente. Olívio havia voltado mais cedo para escola, pois queria estudar estratégias de Quadribol para sugerir ao time para o próximo jogo da Grifinória. Tori, mesmo não entendendo nada que ele falava, foi uma boa ouvinte. Assim como o garoto também, que largou seus livros pouco antes da meia noite.

— O que andou fazendo todos esses dias? Fiquei morrendo de pena de você sozinha aqui. Eu só não vim antes porque uns familiares vieram para o chalé... — se explicou, enquanto sentava perto da lareira da sala e pegava um sapo de chocolate da pilha de doces que havia trazido da Dedosdemel.

— Eu sobrevivi, não se preocupe. E aconteceram tantas coisas, não sei nem por onde começar a contar! — Tori mexeu na pilha de doces para escolher um.

— Talvez... comece pelo começo! — soltou uma piadinha ruim, mas que acabou descontraindo o ambiente.

— Tudo bem. Bom, eu ressuscitei meus pais, mas depois eles morreram de novo. Quebrei a mão de propósito, fiquei internada na Ala Hospitalar por quase dois dias por um surto. Por fim, dei uma lição de moral em um idiota e ele nunca mais quis olhar para mim. Estranho, não? — resumiu e riu um pouco.

— Me conte isso direito, Tori, porque nada fez muito sentido! — e expressão de Olívio se tornou muito confusa.

— Esqueci de contar um coisa, mas tem que prometer não contar para ninguém. Ninguém mesmo! — pediu e passou a cochichar — Sou afilhada do senhor Dumbledore! — contou.

— Até parece! — ele riu.

— Não quer acreditar? Tudo bem então! — se sentou um pouco mais longe e pegou uma lesma de geléia.

— Está falando mesmo sério? — Olívio arregalou os olhos.

— Por que eu ia brincar com isso? Não sou bocó! — resmungou Tori, enquanto revirava os olhos — Cinco segundos para meia noite, certo? — arriscou, pegando e olhando uma espécie de relógio de bolso meio esquisito do amigo.

— Isso. Agora são três... dois... um... — o garoto contou — Feliz ano novo, discípula! — puxou a garota para um abraço desengonçado.

— Feliz ano novo, professor! — devolveu a brincadeira e riu — Que o ano de 1990 seja mais simpático com nós dois, do que 1989 foi! — pediu.

— E que venha a Taça do Campeonato de Quadribol para a Grifinória! — o garoto também pediu.

— Isso aí! — concordou Tori, enquanto ela e o amigo brindavam com caixinhas de Feijõesinhos de Todos os Sabores.

A noite terminou com ambos arrotando gostos estranhos, como cera de ouvido ou meleca. Mas isso os divertiu e fez os dois voltarem para seus dormitórios horas mais tarde com a barriga doendo de tanto rir.

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