A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 1 escrita por thaisdowattpad


Capítulo 20
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Capítulo Vinte
Grifinória x Sonserina.

A semana havia passado rápido e logo chegou o dia da partida de Quadribol entre Grifinória e Sonserina.

Como o esperado, a ansiedade dominou toda a comunal da Grifinória pela manhã antes do café. Carlinhos, o capitão e apanhador, parecia tranquilo, apesar de ser óbvio que isso era só uma máscara. Enquanto Olívio, que era goleiro, parecia muito verde e tinha arrepios a todo momento.

— Fique calmo, Olívio, vai ficar tudo bem no fim das contas! — Tori deu uns tapinhas de consolo nas costas do amigo.

— Não tem como. Ano passado eu era goleiro reserva e agora sou titular, é muita responsabilidade. Tenho medo de decepcionar meu time! — desabafou o garoto, apoiando a testa nas mãos.

— Se o senhor ficar com todo esse medo, isso vai te fazer ficar distraído e vai perder! —  a menina reclamou, fazendo o garoto a encarar outra vez — Relaxa, Olívio. Os senhores treinaram, certo? Então é só dar o melhor e arrasar com a cara daqueles Sonserinos! — continuou, fazendo uns gestos de soquinhos que causou risos no amigo.

— Tem razão. Nós somos muito bons! — Olívio se animou.

— Sei que vai me dar orgulho, professor! — falou Tori, causando um sorriso todo pomposo no garoto.

— Olívio, vamos nos reunir antes antes café. Ah, e bom dia Tori! — avisou Carlinhos, enquanto seguia com outros garotos para a saída.

— Bom dia, Carlinhos! — sorriu.

— Com licença, discípula! — Olívio fez uma reverência e se afastou dali.

— Boa sorte, meninos! — Tori acenou para o time.

Depois, se virou e foi para perto de seu grupo de amigos que, para variar, conversavam sobre Quadribol. Lino, por outro lado, estava meio verde e de canto. Tori foi para perto dele.

— É hoje, hein? — cutucou às costelas dele e sorriu toda animada.

— Precisava me lembrar? Argh... — Lino gemeu e se afundou mais ainda na poltrona que estava.

— Pare já com isso, Lino Jordan. O senhor vai ser ótimo hoje, não vai gaguejar e vai ser muito elogiado! — pegou nos ombros dele e o chacoalhou — Eu vou estar lá e vou te dar todo o apoio. Não precisa surtar, vai ficar tudo bem. Caso se sinta enjoado, é só olhar para mim que eu vou estar assim: girls just wanna have fun... — fez uma dancinha engraçada enquanto cantarolava sua típica música.

Lino riu e ergueu um pouco sua postura.

— Vai mesmo fazer isso no meio de tantas pessoas? — arqueou as sobrancelhas, duvidando.

— Mas é claro. Para ajudar um amigo, eu aceito qualquer mico! — Tori sorriu e jogou o cabelo para trás.

— Obrigada, Tori. Você é a melhor! — ele a surpreendeu com um abraço.

— Uhhh, temos um novo casal na área? — debochou Alicia, causando um riso nos outros.

Os dois amigos se afastaram imediatamente.

— Alicia, a senhora tem cada ideia... — Tori riu e revirou os olhos, enquanto reparou Lino completamente sem graça.

— Eu apoio! — Angelina apoiou a brincadeira.

— Quando eu digo que não temos maturidade ainda, os senhores não acreditam em mim... — reclamou Tori, enquanto revirava os olhos — Com licença, pois estou morrendo de fome! — se virou rápido, acertando de propósito algumas mechas do cabelo no rosto das duas meninas.

— Está namorando! Está namorando! — Alicia e Angelina agora demonstraram imaturidade de propósito.

Tori saiu para fora de sua comunal ainda achando graça na situação e balançando a cabeça negativamente.

— Bom dia, senhora! — cumprimentou a mulher gorda no quadro.

— Olá, Tori. — respondeu, enquanto se ocupava em colocar uns fios de cabelo no devido lugar.

Achando graça na vaidade da mulher, Tori saiu caminhando para longe dali. Seguiu por uns corredores até ir se aproximando da escada que a levaria ao andar inferior. Parou apenas quando reparou que seu tênis estava desamarrado, então se moveu para amarra-lo. Quando terminou, se levantou e jogou os cabelos para trás.

Foi quando algo a agarrou por trás e a impediu de gritar. A puxou e foi se afastando dali.

— Fique quieta! — uma voz conhecida ordenou, fazendo a menina ficar paralisada ao reconhecer quem era.

— Já peguei a varinha dela. — outra pessoa avisou.

Desesperada com a situação, Tori começou a se debater muito com a intenção em se libertar. O desespero piorou ao não saber a finalidade em ter sua varinha tomada.

Parou de lutar apenas quando uma porta foi aberta e ela foi jogada lá dentro. Ainda tentou se levantar e correr para a saída, mas a porta se fechou segundos antes.

— Me tirem daqui! Me tirem daqui agora! — começou a esmurrar a porta.

— O que foi? Sei que estava com saudade! — a voz falou do outro lado da porta — Tenha um bom e longo dia! — soltou um risinho.

— Parem com isso! — a menina gritou e deu mais alguns soquinhos — Por favor... — gemeu e sentiu os olhos ficarem úmidos.

Notando que havia ficado sozinha, Tori se afastou da porta e deu uma boa olhada no lugar onde havia ficado trancada. Era um quartinho apertado com algumas vassouras e muito pó. Apesar disso, ela foi até um cantinho e se sentou, encolhendo as pernas e apoiando o rosto nos joelhos. Ela chorou como não fazia havia muito tempo.

◾ ◾ ◾

Tori chorou por muito tempo, até se cansar e se levantar outra vez. Ela secou rapidamente o rosto com as mangas da blusa e olhou em volta outra vez. Pegou uma das vassouras e olhou para a porta por algum tempo. Depois simplesmente ergueu-a pelo cabo e a moveu rapidamente, acertando em cheio na porta.

— Me tirem daqui! — gritou muito irritada e voltou a atingir a porta com a vassoura — Me tirem daqui agora! — bateu seguidas vezes, enquanto lágrimas nervosas molhavam seu rosto.

Foi então que a porta se abriu e um rosto conhecido surgiu, abaixando-se a tempo de não ser atingido por um novo golpe.

— Calma, você já está livre! — a pessoa avisou.

— Cedrico? — Tori largou a vassoura e tocou o rosto úmido pelas muitas lágrimas.

— Toma. — o menino tirou um lenço do bolso e entregou para ela — E acho que isso aqui te pertence. Estava jogada ao lado da porta! — revelou a varinha da menina em outra mão.

— Obrigada. — secou o rosto e pegou sua varinha outra vez — Por que fez isso por mim? Meus amigos te fizeram mal outro dia... — quis saber.

— Sem rancor, relaxa! — Cedrico deu de ombros — Mas me diz: quem te prendeu aí? — perguntou.

— Eu... não vi! — Tori mentiu e abaixou o rosto.

— Tudo bem se não quer contar. Nem nos conhecemos direito mesmo. Se mente para os seus amigos, não precisa me contar a verdade também! — abriu um sorriso amigável para demonstrar que não se importava com aquilo.

— O quê? Eu não menti não, eu... — ficou completamente sem jeito.

— Mentiu sim. E aposto que seu atraso para o jogo vai ser justificado em mais uma mentira, e não que algum dos seus "inimigos" te prendeu em um armário de vassouras. Está tudo bem, mas ainda acho que você deveria confiar neles. Se não neles, em quem mais? — disse Cedrico.

— Eu só não quero mais envolver meus amigos em problemas que são só meus... — Tori suspirou e encarou o Lufano.

— Direito seu. Mas já parou para pensar que os problemas podem ficam mais fáceis quando se tem amigos para contar? Pensa nisso. — deu um tapinhas de consolo nas costas da menina.

— Obrigada, Cedrico. — sorriu — Vamos ir para o jogo? Tenho uns amigos para apoiar! — secou o rosto outra vez e ergueu sua postura, que até então estava murcha.

— Claro! — concordou o menino.

◾ ◾ ◾

Depois de se despedir e agradecer Cedrico pela milésima vez, Tori subiu para a arquibancada da Grifinória e pôde ouvir Lino narrar o jogo. Ela foi de fininho se sentar com os amigos.

— Onde esteve? Perdeu o jogo quase todo! — foi Rita quem perguntou, levando em consideração que os outros estavam vidrados no jogo.

— Eu me atrasei. Só isso... — Tori respondeu e encarou o jogo.

Muitas vassouras voavam em volta do campo, todas rápidas demais para saber exatamente quem era, se não fosse a narrativa de Lino.

"Marcos Flint está em posse da goles, Ele voa feito um raio, escapando facilmente dos jogadores da Grifinória. Ele vai marcar, segue rumo ao gol enquanto Olívio Wood se prepara para defender, os dois se encaram com determinação, um sorriso de presunção surge nos lábios de Flint... Eca, se me permitem comentar!"

— Jordan! — reclamou McGonagall, que estava sentada ao seu lado.

— Desculpe, professora. Eu me empolguei! — Lino pediu e logo voltou sua atenção para a narrativa.

"Flint finalmente joga a goles, a Sonserina se prepara para comemorar, Olívio Wood se atrapalha um pouco... Mas que bela defesa do goleiro da Grifinória. Dificilmente o outro time faria melhor!"

— Isso, Olívio! Isso! — Tori gritou e deu uns pulinhos junto com o restante dos alunos de sua casa.

"A bola agora é passada para Faith McLaggen, que acaba levando um covarde esbarrão de Rory Laughalot — Filho da mãe! Mas, vejam só: a garota se recupera. Boa, McLaggen! Ela dá um giro no ar, dando um olé em dois artilheiros da Sonserina. Ela segue para o gol, Callum Higgs se prepara para sua possível defesa, McLaggen se move rapidamente e arrisca... PONTO PARA A GRIFINÓRIA!"

Não só a arquibancada da Grifinória, como da Lufa-Lufa e Corvinal comemoraram o belo gol da Artilheira. Ela deu soquinhos nos ar, enquanto muitos Grifinórios gritavam seu nome.

— Acho que estou apaixonado... — Fred falou enquanto encarava a artilheira e parecia babar.

— Ai, Fred! — Tori revirou os olhos e riu, enquanto batia palmas.

"Atualizando o placar, agora são quarenta à trinta para a Grifinória. E o jogo retorna, agora com Leon Patil voando muito rápido em volta do campo, enquanto Marcus Flint e Rory Laughalot tentam uma emboscada. Olê! Ele joga a Goles para Erin MacDonald no momento exato que ia ser atacado. Erin voa rápido em direção ao gol, com o olhar focado em seu objetivo... Ai, essa deve ter doído! Um balaço acertou o ombro dela, que perde a goles para Marcus Flint. Flint voa em direção ao gol, McLaggen tenta tomar a bola mas tudo o que consegue é ganhar um chute na vassoura e quase cair. Pode isso, Hooch? Covardia! Espera... O que é aquilo perto da cabeça de Harvey Snyde? E ele o perdeu. Agora Carlinhos Wesley e Snyde mergulham ao ar livre, guiando a vassoura na mesma velocidade. Snyde acerta um chute na vassoura de Weasley. Péssima ideia, Snyde, já viu como o garoto está ficando musculoso? Weasley revida em uma manobra arriscada indo direto para o chão. Ele desvia correndo no chão algumas vezes e então decola outra vez. Snyde sai rolando pelo campo. Que azar, hein? Carlinhos está na vantagem. Uau, essa foi por pouco. Um balaço passou raspando pelo Apanhador. Eli Brown e Ewan Branagh  fazem a segurança, eles estão prontos para proteger o Capitão. Carlinhos voa com a mão estendida, ele toma um impulso para frente, fica na ponta da vassoura e... Carlinhos apanha o Pomo de ouro. VITÓRIA DA GRIFINÓRIA!"

A arquibancada da Grifinória explodiu em aplausos e gritos. Todos se arrastaram para as escadas, onde Tori acabou sendo levada junto.

Todos os jogadores pousaram no campo e comemoraram da melhor forma possível. Eles se abraçaram, fizeram dancinhas engraçadas e foram ovacionados pela Grifinória.

— Parabéns, Lino! — assim que viu o menino descer da arquibancada, Tori correu para ele e o abraçou muito forte.

— Ora essa, eu nem fiz nada. O time que fez! — o menino corou diante do afeto.

— Não seja modesto. Eu nem teria entendido nada do jogo se não fosse pelo senhor. Narrou bonitinho. Isso porque estava morrendo de medo de ser péssimo. Parabéns, coisa fofa! — apertou as bochechas dele.

Os dois acabaram rindo.

◾ ◾ ◾

A comemoração da Grifinória seguiu até a comunal, com muitos risos e gritinhos animados. Um tempo depois Fred e Jorge apareceram com muita comida, negando revelar os segredos que os fizeram conseguir aquilo.

— Estão querendo mesmo outra detenção, não é? Já pensou se o senhor Filch flagra os dois saindo da cozinha? — Tori reclamou.

— Essa tortinha de milho está maravilhosa. Come e não enche, chatinha! — Jorge colocou um pedaço de torta na boca da amiga e riu.

— Depois não diga que eu não avisei... — a menina falou de boca cheia.

— Tori, vem aqui. — Fred a chamou para se sentar em um canto.

— O que foi? — perguntou logo após seguir o amigo.

— Eu é que te pergunto. Por que estava com a maior cara inchada que fica quando costuma chorar? O que aconteceu? Quem aconteceu? — o menino fez várias perguntas.

— Se esqueceu que eu sou chorona e choro por tudo? Eu fiquei ansiosa pelo jogo e chorei. Qual o problema? Eu já estou bem, o resultado foi o que eu queria mesmo! — o sorriso de Tori não saiu tão sincero como gostaria.

— Caramba. Eu pensei que você me considerava... Mas agora vive mentindo para mim. Eu já nem te reconheço mais. Não é mais a Tori que eu conheci um tempo atrás! — abaixou o rosto por um tempo, mas logo o ergueu e franziu a testa.

— Quer dizer que eu não tenho direito de mudar? — cruzou os braços.

— Se é para pior, não tem não! — Fred foi firme.

Desarmada, Tori abaixou o rosto e ficou encarando suas mãos. Ela engoliu o choro que tentou escapar e respirou fundo.

— Tori, você é a garota mais diferente que eu já conheci na vida. Um diferente bom. É estranho te ver se tornar comum como todo mundo... Não me leve a mal, eu só quero o seu bem! — beliscou de leve o queixo dela, causando um sorrisinho.

— Quando foi que o senhor amadureceu tanto, Frederico? — Tori estranhou.

— Acho que foi culpa sua. Você sempre fica agindo como mãe, acabei virando precoce também! — riu.

— Fred, eu... tenho medo de contar todas as verdades e causar uma catástrofe. Mas eu não posso te pedir para guardar segredo, é muito peso. Então eu só te peço para confiar em mim, que no momento certo vou deixar a bomba explodir! — Tori tirou do queixo dela os dedos do amigo e segurou — Confie em mim, Frederico. Por favor! — pediu.

— Tudo bem. Mas se você aparecer machucada mais uma vez, eu vou tirar minhas próprias conclusões e azarar o primeiro Sonserino que aparecer em meu caminho! — fechou a cara.

— Come isso aqui, que já está perdendo a razão de novo... — enfiou um pedaço de torta na boca do amigo.

Fred quase engasgou, mas acabou rindo logo após engolir a torta.

Um tempo depois Jorge e Lino se juntaram aos dois, tornando o final da noite muito divertida tanto quanto antes. Mas melhorou mais ainda quando as meninas também se juntaram e uma sessão de risos começou.

Então um assunto mais sério surgiu.

— Pessoal, eu decidi uma coisa. — Tori começou a falar, enquanto os outros ficavam em silêncio para prestar atenção — Eu vou ler o tal diário. Pelo menos ler por cima. Mas só para tentar descobrir o dono e devolver para ele, caso ele ainda esteja vivo! — continuou.

— Ler por cima? Você tem que ler tudo, isso sim. Se o dono não quisesse que ninguém lesse, não teria abandonado, concordam? — Jorge argumentou, sendo apoiado pelos outros.

— Tudo bem. Eu vou aproveitar para ler tudo nas férias de Natal, já que não vou mesmo ser liberada daqui. Mas só nas férias de Natal, não quero ler ainda! — avisou.

— Eu ainda acho cedo para você desistir de entrar em contato com os seus tios. Tenta de novo, poxa! — Fred insistiu.

— Não vou cansar a Kiki à toa. Eu conheço meus tios e eles estão me ignorando de propósito. Sendo assim, eu desisto. São só alguns dias sem os senhores, eu vou sobreviver! — sorriu para mostrar que estava tudo bem.

— Que tipo de família é essa que nem te deixa passar o Natal em casa? — protestou Rita, cruzando os braços e muito emburrada.

— Os Dursley. Eles são mesmo capazes disso, acredite! — Tori respondeu.

— Não daria certo nem se a minha mãe pedisse para sua tia? — sugeriu Angelina.

— Única atenção que a minha tia daria para sua mãe é a de empurrar a porta na cara dela. Então, esquece! — moveu os ombros e tocou a mão da amiga — Está tudo bem. Vamos nos escrever todos os dias e vai ser quase a mesma coisa como se estivéssemos juntos! — sorriu.

— Não é a mesma coisa, mas tudo bem! — suspirou Fred, abaixando o rosto.

— E vamos querer um resumo de tudo o que você leu no diário durante cada dia. Não vamos aguentar voltar para saber tudo! — Alicia pediu.

— Tudo bem, como quiserem. Agora vamos esquecer esse assunto deprimente? Eu estou morrendo de fome e aposto que o pessoal já comeu tudo. Vou ir ver se tenho sorte! — Tori se levantou e correu para a mesa improvisada para colocar a comida.

— Oi, Tori. Eu meio que ouvi parte da conversa de vocês... Você vai ficar sozinha em Hogwarts no Natal? — Olívio chegou de repente.

— Hum... sim. O que o senhor ouviu exatamente? — uniu um pouquinho as sobrancelhas.

— Apenas o quanto seus tios são pessoas difíceis e não te liberaram para ir para a ceia nos Weasley, nem ir para casa! — ele falou e a menina suspirou aliviada — Quer ir almoçar no chalé dos meus pais no Natal? Sou seu amigo também e não quero te deixar totalmente só. É mesmo aqui perto, então ficaria fácil ir e voltar para a escola em pouco tempo! — sugeriu.

— Mas eu não precisaria de autorização? — Tori quis saber.

— Talvez não. Como é aqui perto e com minha influência escolar, acho que consigo convencer a McGonagall em te liberar por algumas horas! — gabou-se.

— Tudo bem, senhor influente, pode tentar. Vai ser legal ver um amigo no Natal! — debochou do garoto e depois abriu um sorriso animado.

— Tudo bem então. Vamos tentar, ok? — assentiu — Com licença! — se afastou, pois alguns jogadores estavam o chamando.

Assim que conseguiu encher um pratinho de sobras, Tori voltou para a roda de amigos sem conseguir disfarçar seu ânimo recente.

— Que cara de bolacha é essa, Tori? — Jorge foi o primeiro a reparar.

— Talvez eu não passe o Natal tão sem amigos. — respondeu e colocou um pedacinho de bolo na boca.

— Quem mais vai ficar? — Rita perguntou, roubando um docinho do prato da amiga.

— Ninguém. Eu vou almoçar no chalé dos Wood no Natal. Quer dizer... caso a professora McGonagall me libere. Mas estou otimista, porque fica aqui perto, segundo o Olívio! — demonstrou sua empolgação enquanto mordiscava uma tortinha doce.

— McGonagall não vai mesmo deixar... — Fred abriu um sorrisinho maldoso.

— Obrigada pelo incentivo, Frederico! — a amiga revirou os olhos.

— Eu acho uma ótima idéia, só assim você não fica sozinha, Tori! — Lino a apoiou.

— Tomara que dê tudo certo! — Tori desejou.

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Notas finais do capítulo

❝| Detalhe sobre esse capítulo: todos os sobrenomes conhecidos de personagens originais para o time de Quadribol da Grifinória foram retirados de personagens existentes em Harry Potter. A lista abaixo:

• Leon Patil: Entrou em Hogwarts em 1984. Artilheiro. Irmão mais velho de Padma e Parvati Patil. —Dreamcast Suraj Sharma.

• Faith McLaggen: Entrou em Hogwarts em 1984. Artilheira. Tia "caçula" de Córmaco McLaggen. —Dreamcast Taissa Farmiga.

• Erin MacDonald: Entrou em Hogwarts em 1987. Artilheira. Sobrinha de Mary MacDonald. —Dreamcast Rowan Blanchard.

• Eli Brown: Entrou em Hogwarts em 1984. Batedor. Irmão mais velho de Lilá Brown. —Dreamcast Dylan Sprouse.

Os sobrenomes dos originais do time da Sonserina são de personagens desconhecidos de Harry Potter, que encontrei em algum "Wiki". |❞