Os Descendentes escrita por Sak
Notas iniciais do capítulo
Olá queridos leitores da madrugada!!!
Capítulo saindo mais cedo nesse sábado >>>>>
— Bom, é isso, acho que lhes ensinei tudo o que poderia para a adaptação de vocês – a Fada Madrinha encerrou. – Aqui estão seus horários e as aulas que poderão ter acesso caso queiram pontos extras – ela entregou um papel para cada um.
— Pontos extras? – Sakura perguntou confusa.
— Ah, claro – a Fada se lembrou. – Bom, caso vocês não se saiam bem em alguma aula, digamos educação física – ela lançou um olhar para Ino –, vocês podem optar por aulas extras para alcançar a média, ou também podem participar por tarefas recreativas.
— Tarefas recreativas? – Shikamaru quem perguntou dessa vez.
— Sim – a Fada acenou. – Tarefas recreativas são aquelas que vocês podem se oferecer para ajudar, tais como limpar, organizar, guardar, entre outras atividades que envolviam o funcionamento da escola.
— Isso está com cara de castigo – Ino comentou.
— Também é, mas como os alunos quase nunca cometem uma infração, dificilmente podem ver isso como castigo. Mais alguma pergunta?
Kiba levantou a mão.
— Sim, Kiba?
— O que são passeios escolares? – ele perguntou apontando para algo escrito na folha.
— Ah, são atividades feitas em grupo onde os alunos são levados por responsáveis para alguns lugares do reino – informou ela.
— Que tipo de lugares? – Ino perguntou curiosa.
— Lugares como: vilarejos, parques, praias, museus, castelos – Ino se animou ao escutar o último. – Entre mais alguns outros.
— O que são museus? – Sakura perguntou confusa.
— Ah, são lugares onde se guardam roupas, joias, objetos, enfim, relíquias antigas importantes para a composição da nossa história – informou Tsunade.
— Objetos tipo a sua varinha? – Sakura arriscou a pergunta.
— Ou o vestido de baile da rainha Bela? – Inou emendou para não causar desconfiança. – Aquele que tanto ouvi falar no qual ela dançou com o rei?
— Sim – a Fada confirmou. – Esses objetos ficam no museu.
— E quando acontecem esses passeios escolares? – Kiba perguntou.
— Uma vez por mês há um passeio escolar para distrair os alunos – informou. – Mas há alguns lugares aqui por perto que os alunos podem ir sozinhos, desde que avisem antes, é claro.
— Isso inclui a gente? – Sakura perguntou cautelosa.
— Mas é claro que sim – ela afirmou e escutaram o sinal bater. – Bem, por hoje é isso. Terão o final de semana livre para descansar. Vejo vocês segunda. Tchau – ela se despediu saindo da sala polidamente.
Os quatro jovens trocaram olhares entre si.
.
.
.
Boa notícia: eles finalmente haviam achado a varinha. Má notícia: eles não faziam a menor ideia de como chegariam lá sem serem percebidos, sem falar do esquema de segurança que era muito forte, todo revestido em alta tecnologia e magia da própria fada madrinha.
— Vamos ter que armar um bom plano se quisermos invadir o museu e pegar aquela varinha – Sakura andava de um lado para outro no quarto dos garotos tentando pensar em alguma coisa.
— Nesse seu livro não tem nada que possa nos ajudar não? – Shikamaru perguntou.
— Eu ainda não terminei de ler ele todo, mas eu acho que não, a maioria dos feitiços são coisas básicas e muitos são só sobre beleza – Sakura disse frustrada.
— Bela ajuda da Rainha Má – ironizou Kiba.
— Ei! – Ino se chateou. – É da minha mãe que você está falando.
— Justamente por isso – ele a provocou.
— Pelo menos a minha mãe era uma rainha, já a sua só queria a pele de inocentes cachorrinhos para fazer um mísero casaco – Ino rebateu.
— Hey – Kiba se ofendeu.
— Querem parar? – Sakura se estressou. – Essa é a nossa única chance de orgulharmos nossos pais, temos que estar unidos – todos se acalmaram e concordaram.
De repente bateram na porta.
— Disfarcem – Ino sussurrou.
Sakura escondeu o livro em sua mochila rapidamente, Shikamaru se jogou na cama e Kiba voltou a jogar o vídeo game, enquanto Ino ia atender a porta.
— Príncipe Sasuke – ela o cumprimentou. – Como vai?
— Bem, obrigado, eu ia perguntar o mesmo de vocês – ele apertou as mãos uma na outra, ansioso.
— Estamos bem – Ino o respondeu, encantada como sempre.
— Têm certeza? Não precisam de nada?
Ino trocou um olhar com Sakura.
— Sabe, a Sakura não comeu nada hoje, poderia ir com ela no refeitório?
— Claro – o príncipe respondeu afobado.
Sakura entendeu o olhar de Ino e foi com ele.
Os corredores e salas haviam passado por uma boa limpeza para recepcionar os alunos, Sakura havia visto o zelador, mas ele não se mantinha perto dos filhos dos vilões, apenas os cumprimentava rapidamente e já ia realizar suas tarefas.
— Sabe – Sasuke iniciou a conversa. – Só porque você tem sangue de fada, isso não quer dizer que tenha que ficar sem comer por um longo período de tempo considerado acima do normal.
— Isso não é nada – a filha da Malévola respondeu. – Eu já estou acostumada.
— Tsunade também é uma fada e ela faz todas as refeições, talvez ela pudesse lhe ajudar com isso – ele comentou.
— Não precisa – Sakura negou. – Eu me viro, aliás, ela já tem tanta coisa pra fazer, não quero incomodar.
— Imagina, você não é nenhum incômodo – o príncipe parou para abrir a porta do refeitório para que ela entrasse antes dele.
— Você é muito gentil – Sakura entrou e não viu quando Sasuke ficou para trás, sentindo o coração pular com as palavras vindas dela.
Sakura fora direto para a cozinha.
— Sakura, espere – Sasuke tentou alertá-la, mas já era tarde. A filha da Malévola havia entrado sem entender porque o príncipe tentara lhe impedir.
— Quem é você e como ousa entrar em minha cozinha? – uma senhora a enxotou de lá. – Onde já se viu, tentando entrar logo após eu limpar!
Sakura olhou para Sasuke tentando entender o que estava acontecendo.
— Estou indo pegar comida? – Sakura perguntou debochada.
— Mas nem pensar! – a senhora se exaltou.
— Senhora Chyo, se acalme – o príncipe tentou acalmar a senhora.
— Olha, a Tsunade, disse que eu podia entrar aqui sempre que eu sentisse fome e pegasse o que eu quisesse comer – Sakura esclareceu.
— Não mais – a senhora falou. – Minha cozinha, minhas regras!
— E quem é você para se auto intitular dona da cozinha? – Sakura perguntou irritada.
Sakura se irritava bem fácil, pelo que Sasuke pôde perceber.
— Sakura – o príncipe chamou sua atenção. – Essa é Chyo, ela é a cozinheira da escola. É ela quem prepara todas as nossas refeições aqui – Sakura balançou a cabeça em entendimento. – Chyo, essa é Sakura, aluna nova – ele se limitou a dizer.
— Os alunos só devem chegar a partir de amanhã – a velhinha comentou desconfiada.
— Alguns chegaram mais cedo – o príncipe deu de ombros.
— Que eu saiba os únicos alunos além de você e da afilhada da Fada Madrinha aqui são as crianças que vieram daquela ilha, ela é uma deles? – Nada passava despercebido por aquela senhora, pensou Sasuke.
— Sim – Sakura confirmou erguendo a cabeça. – Eu sou filha da Malévola.
Sasuke temeu a confusão. Sabia que a cozinheira era bem ranzinza e Sakura não ajudava em nada colocando lenha na fogueira.
— Aqui há regras mocinha – Chyo se dirigiu a menina.
— Eu por acaso estou quebrando alguma? – Sakura rebateu.
— Que algazarra é essa aqui? – Um homem baixo e meio careca entrou no refeitório. – Dá para ouvir do lado de fora.
Sasuke respirou fundo sem saber como começar a explicar.
— Essa mocinha tentando invadir a cozinha! – Chyo disparou.
— Eu não estava invadindo! – Sakura negou. – Tsunade me deu livre acesso para vir aqui quando eu precisasse e agora me acusa de invasão? Tenha dó sua velha!
— Quem você está chamando de velha? – a senhora se irritou.
— Você! – Sakura rebateu.
— Mal chegou e já está causando mocinha? – o senhor chamou sua atenção.
— Eu só vim pegar algo para comer – Sakura lançou um olhar de desprezo para aquele homem, conhecia aquele tipo. – Mas que saber? Esquece, perdi a vontade – Sakura ia sair da cozinha, mas Sasuke a impediu.
— Não, você precisa comer – o príncipe segurou o braço dela. – Fique – ele pediu e Sakura suspirou. Depois ele se dirigiu aos mais velhos. – Tudo isso não passa de um mal entendido. Chyo, sua cozinha fica vazia durante as férias, por isso Tsunade permitiu que os jovens da ilha a usasse, Sakura não veio almoçar hoje, por isso não sabia que a senhora já estava de volta, mas agora ela sabe.
— Não torne a entrar em minha cozinha sem a minha permissão! – Chyo saiu batendo pé.
— Me desculpa por ter te chamado de velha – Sakura disse para cozinheira e Sasuke engasgou. – O quê? Eu fui sincera – ela disse inocentemente.
— Aqui há regras mocinhas – o senhor falou.
— Tsunade já me pôs a par de um monte delas – Sakura sorriu falsamente.
Sasuke percebeu o clima ficar tenso. Sabia que o homem a sua frente era contra a vinda das crianças da ilha.
— Sakura, esse é Danzou, o diretor da escola – Sasuke os apresentou. – Senhor, essa é Sakura.
— Filha da Malévola – Sakura acrescentou. Não tinha porque ocultar suas origens.
— Se parece com sua mãe – o diretor comentou. – Espero que não seja como ela e que não haja mais problemas – ao que Sakura sorriu mais uma vez de modo falso.
Mal sabia o diretor que aquele era o primeiro de muitos.
— Tenham uma boa refeição – ele desejou e saiu do refeitório. Sasuke suspirou de alívio.
— Venha – ele ainda segurava o braço de Sakura e a puxou para fora do refeitório, a levando até uma das mesas que havia no pátio. – Espere aqui, por favor – ele pediu. – Eu vou pegar algo para a gente comer.
Sakura o observou se afastar, não duvidava nada que ele conseguisse amolecer o coração da velha ranzinza. Ele tinha toda aquela gentileza, calmaria e paz. Era bastante tranquilizador.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, estão gostando? Me digam o que estão achando, por favor!!!
Já deu pra perceber q esse diretor não é Flor q se cheire, né?....
Beijinhos e até o próximo sábado ♥