Os Descendentes escrita por Sak


Capítulo 14
O museu (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Boa noite seus lindos!!!

Um pouquinho atrasada com o horário, mas não com a data pq ainda é sábado, kkkkkkkkk
(Final de semestre... sem comentários, ainda mais se a pessoa q vos fala tem ansiedade e q tá atacada [glória q me programei pra fanfic, pq senão nem capítulo ia ter {tristeza}])

Quero agradecer ao carinho e ao apoio de vcs, pq cada favorito e cada comentário é uma alegria pro meu coraçãozinho, tem dias q não tá fácil e ver q tenho um favorito ou um comentário novo nesse dia em questão me faz ficar tão feliz de q pelo menos alguma coisa no meu dia tá dando certo, então meu sincero MUITO OBRIGADA A TODOS VCS!!!

Enfim, rumo ao capítulo>>>



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A filha da Malévola parou em uma janela aberta no corredor a caminho dos quartos, ainda estava abalada pelo que o professor de artes lhe dissera. Ele sabia muito sobre si apenas pelo que ela expressou no quadro.

“Será que somos mesmo nós quem fazemos nosso destino?” pensou nas palavras do professor.

Não podia ir para o quarto agora, ainda tinha aula de educação física e não queria arranjar mais problemas. Tratou de se acalmar definitivamente, fechou os olhos fazendo respiração lenta e controlada, do mesmo jeito que fazia quando estava na ilha.

Não importava que o professor soubesse quem era seu pai, isso não mudava em nada a menos que ele contasse para alguém, coisa que ele provavelmente não faria.

E também, nada mudava o fato de que tinha que pegar a varinha.

Refez a compostura ao escutar passos de alguém vindo no corredor. O sinal só bateria dali a alguns minutos.

— Oi – uma mulher que nunca havia visto na vida se aproximou e parou em sua frente. Ela parecia ter mais ou menos a idade do príncipe Itachi ao ver de Sakura, e também parecia levemente nervosa. – Você é a Sakura certo? – perguntou.

— Sim – balançou a cabeça confirmando.

— Eu sou a Izumi, sou filha do diretor e secretária da escola – ela se apresentou. – Estava lhe procurando para entregar isso: aqui está o cronograma para ida ao museu amanhã – ela estendeu um papel para Sakura.

A filha da Malévola reparou na leve tremedeira que a mulher tinha quando lhe estendeu o papel, mas resolveu ignorar, tinha mais com o que se preocupar.

— Tudo bem – Sakura guardou o papel na mochila. Queria ficar sozinha um pouco antes de ir par a próxima aula. – Eu não vou faltar.

— Muito obrigada – ela agradeceu respirando aliviada e se afastou logo em seguida

O castigo, Sakura se lembrou. Tinha que fazer um relatório sobre cada objeto no museu a respeito da história e origem de cada um. “A varinha” mentalizou “Vou pegá-la amanhã e nada vai me impedir. Vamos acabar logo com essa palhaçada”.

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No dia seguinte...

Ino olhou apreensiva a amiga ir.

— Ela vai mesmo pegar a varinha? – perguntou Kiba ao seu lado.

— Vai tentar pelo menos – deu de ombros preocupada.

— Vamos – Shikamaru chamou. – Temos que continuar com nossas vidinhas de estudantes enquanto isso.

Os rapazes estavam vestidos com seus uniformes de educação física. Tinham mais um treinamento no campo da escola naquele momento. Ino iria os assistir, pois não tinha mais nada para fazer.

Já era uma hora da tarde de sábado. O dia de sábado era apenas para realizarem atividades extracurriculares, enquanto domingo era um dia de descanso. A filha da Rainha Má ainda não havia se decidido em qual clube iria entrar, mas isso não iria fazer mais diferença se Sakura conseguisse enfim pegar a varinha.

No dia anterior a filha da Malévola deixou todos os três a par do horário de saída do ônibus para ir até o museu e disse que tentaria pegar a varinha, pois já tinham demorado até demais. Fazia três semanas que estavam fora da ilha, apesar de parecer que fora mais tempo. Ali era outra realidade.

Ino suspirou, gostava do lugar em que vivia naquele momento, não queria ter que se despedir dele assim tão rápido.

Enquanto isso, Sakura foi até o portão de saída da escola, a placa de “Bem-Vindos a Academia Konoha” ainda permanecia ali. Era o ponto de encontro, segundo a folha que havia recebido da filha do diretor. A mesma já se encontrava lá e havia mais alguns jovens com ela. Dentre eles, Sakura reconheceu o garoto gordinho da aula de Cortejo Avançado.

— Estão todos aqui? – Izumi perguntou.

Sakura segurou a vontade de revirar os olhos quando ela começou a fazer uma espécie de chamada.

— Oi – Chouji a cumprimentou tímido.

— Qual é a de todos que estão aqui? – ela perguntou.

— Ir ao museu é uma atividade extracurricular também – ele respondeu.

— E você está aqui porque gosta de ir ao museu? – perguntou ela irônica.

— Na verdade fui pego matando aula – ele corou envergonhado.

Sakura arqueou as sobrancelhas interessada. Aquele garoto não tinha cara de quem quebrava as regras.

— Qual aula? – perguntou curiosa.

— Criaturas Mágicas – suspirou ele.

— Não gosta?

— Não – ele curvou os ombros. – Eu queria mesmo era fazer Economia Doméstica – confessou.

— E por que não faz? – questionou Sakura.

— Porque é uma aula só para meninas – suspirou ele. – E também, que garota iria se interessar por um cara que cozinha ao invés de saber lutar e lidar com criaturas? – perguntou ele retórico.

— Sinceramente? Vocês aqui têm sérios problemas de ligar para opinião de outros que não importa. Se você quer mudar de aula, vá até a Tsunade e pede – despejou a filha da Malévola.

— Eu não posso fazer isso – negou Chouji afobado.

— Por que não? O que te impede? Você não deveria ter medo de fazer as coisas que gosta – disse Sakura incrédula.

— Você acha? – perguntou ele esperançoso.

— Desde que isso não afete ninguém além de você mesmo, não deveria ter problema nenhum – exasperou indignada.

O garoto não disse mais nada então.

O ônibus chegou um tempo depois. Muitos alunos evitaram de sentar com a filha da Malévola, mas ela nem ligou, preferia assim. Sobraram muitos bancos vazios por serem poucos alunos. Era só a primeira ida ao museu do ano escolar.

Sakura apoiou o braço na janela e ficou vendo a paisagem passar pelo vidro. Era tudo tão bonito ali, as árvores eram bastantes diferentes umas das outras, as flores das mais variadas formas e cores, os animais de várias espécies, o céu azul que contrastava com tudo.

Logo chegaram a um pequeno vilarejo. Muitas casinhas rústicas, mas bem charmosas, davam um ar de simplicidade ao local. “Tão diferente da ilha” suspirou. As ruas eram feitas de paralelepípedos de pedras pouco uniformes. Havia muitas lojinhas artesanais por ali, dos mais variados produtos. Sakura viu uma loja de tecidos e se lembrou de Ino. Se pudesse, passaria por ali. Havia trago um pouco de ouro consigo na mochila.

O ônibus os deixou bem na entrada do vilarejo e seguiu rumo aonde Sakura não sabia dizer.

— Bem – Izumi chamou a atenção de todos. – O museu só abre as duas, então vocês têm vinte minutos se quiserem comprar alguma coisa, ou quiserem visitar alguém – ela os informou. – Lá está o museu – apontou para uma construção do outro lado do vilarejo. – Nos vemos lá.

Os alunos se dispersaram rapidamente. Sakura decidiu ir até a loja de tecidos então.

O local era maior do que parecia e havia uma infinidade de tecidos dos mais variados tipos, a filha da Malévola olhou procurando algo que não sabia especificar.

— Posso ajudar? – uma senhora se aproximou.

— Hã – Sakura hesitou. – Eu não sei bem o que estou procurando – decidiu ser sincera.

— Temos muitos tecidos, apesar de não serem tão sofisticados – a senhora começou mostrando alguns. – É para você? – perguntou.

— Não – Sakura negou. – É para uma amiga.

— Tem preferência por alguma cor?

Sakura pensou por um momento.

— Azul – respondeu se lembrando da cor dos olhos de Ino.

— Muito bem – a senhora mostrou alguns tecidos na cor azul e alguns outros estampados que também continham a cor nos detalhes.

Sakura olhou bem para três que lhe chamaram atenção. Um azul claro que lembrava a cor dos olhos azuis da amiga, um azul escuro que lhe lembrava o céu a noite e um estampado que pareciam galhos retorcidos. Decidiu levar apenas os dois primeiros, o terceiro tecido não parecia com Ino e sim com seu quadro do dia anterior.

— Você aceita ouro? – perguntou para a senhora.

— Sim – ela afirmou.

Sakura tirou da mochila algumas pedrinhas e a senhora constatou que eram verdadeiras e as pesou para equivalência dos tecidos.

— Deveria ir ao banco – disse a senhora. – Por mais que os tempos estejam calmos, nunca se sabe quando alguém se volta para o mal.

— Eu não sei o que é um banco – falou Sakura.

— É um local onde se guardam as riquezas do povo de forma segura – Sakura achou estranho o fato de confiaram suas riquezas em um único local, mas não falou nada. – Mas você ainda deve ser menor de idade, por isso deveria deixar esse ouro com seus pais – aconselhou a senhora.

— Eu tenho que ir agora – informou a filha da Malévola.

— Volte sempre – a senhora se despediu simpaticamente.

Era estranho a forma como aquela senhora lhe tratara, mas não ruim. Evitaria de dizer de quem era filha enquanto pudesse, já bastava a escola lhe discriminando o tempo inteiro só por ser a filha da Malévola. Mas logo dispersou os pensamentos, se conseguisse pegar a varinha naquele dia, nada mais importaria. Sakura seguiu rumo ao museu.

.

.

.

A jovem de cabelos cor de rosa estava ao lado de outros alunos enquanto Izumi falava e falava sobre os objetos: a origem, a história, a quem pertenceu. Tudo detalhadamente. Parecia que havia se passado horas de anotações inúteis até Sakura dar de cara com a varinha na sala “Artefatos Mágicos”. Além da varinha, ela pôde reparar que havia mais alguns objetos, como o espelho do Rei Fera, uma amostra do pozinho da Tinker Bell, até o cetro da sua mãe estava ali, mas Sakura sabia que aquele era apenas uma cópia, pois o verdadeiro estava com a própria.

Ao saírem da sala, ela fez um mapa mental das câmeras e o caminho até aquela sala.

Izumi finalizou a palestra e disse que se alguém quisesse voltar para alguma sessão anterior, estava liberado, mas era para se encontrarem no lado de fora dez para seis, pois senão perderiam o ônibus.

Sakura voltou para a sessão de “Artefatos Mágicos”, mas não fora a única. Isso a frustrou um pouco, mas pensou bem no que iria fazer, decidiu caminhar pelo museu, tinha menos de vinte minutos até terem que sair e voltar para a escola.

Enquanto caminhava lançou um feitiço para desligar as câmeras, aquilo chamaria a atenção do guarda e isso lhe daria no máximo uns dez minutos. Lançou um feitiço de afastamento na sessão onde estava a varinha e entrou quando não havia mais ninguém, por via das dúvidas lançou um feitiço nos corredores para que quando alguém se aproximasse, desse meia volta por onde veio. Foi até a varinha e constatou que havia um feitiço da Fada Madrinha, dos fortes.

Usar tantos feitiços um logo após o outro a deixara meio fraca, mas o feitiço da Fada quase a esgotara por completo, mas conseguiu o desfazer, respirou fundo tentando se recompor rápido. Seus feitiços não durariam muito agora.

Enfim pegou a varinha.

Então o alarme disparou.

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Espero q sim!

Notas do capítulo:
♦ continuamos com o mistério de quem possa ser o pai da Sakura
♦ Não me lembro se já falei da Izumi, então, ela é filha do Danzou - q é diretor da escola - e ela vai desempenhar um papel importante no futuro, fiquem ligados
♦ não teve Sasuke no capítulo - choremos -, mas vamos vê-lo no próximo sem falta
♦ Lembrando q os feitiços da Sakura são herança da mãe dela...

Então é isso, beijinhos e até o próximo sábado ♥



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