Pov do Scorp.

Assim que o professor Longbottom nós chamou fomos para a sala da diretora. A Lyra estava andando devagar e parecia com medo.

— Que foi Lyra.

— Será que o papai está lá?

— Acho que sim.

— Ele vai brigar comigo por eu não ter contado pra ele antes.

— Lyra o pai nunca brigaria com você por isto. A mamãe te pediu pra guardar este segredo você não queria trair a confiança dela e também não achou que ela tomaria uma atitude tão radical quanto essa.

Ela não disse mais nada. Fomos o resto do caminho em silencio. Quando chegamos a sala dei duas batidas na porta e a diretora no mando entrar.

Assim que entramos na sala vi meu pai sentado em uma cadeira. Ele estava abatido parecia ter perdido uns cinco quilo estava com olheiras, seu cabelo sempre arrumado estava todo despenteado.

— Pai – a Lyra falou correndo até ele e o abraçando.

Ele a abraçou forte e logo depois veio me abraçar. Nunca vi meu pai daquele jeito quando ele me soltou vi que ele estava chorando.

— Lyra minha princesa – ele falou se sentando novamente e fazendo com que ela se sentasse a sua frente – por favor me conte tudo que você sabe sobre o sumiço da sua mãe.

Me sentei ao lado do meu pai.

— Pai – ela disse chorando – a única coisa que eu sei e que ela estava doente. Ai ontem ela me mandou uma carta dizendo que tinha fugido pra poder fazer um tratamento de saúde em outro país.

— Que doença e essa? – ele esperou que ela respondesse mas ela apenas olhou para o chão – minha filha por favor me conte. Eu preciso encontrar sua mãe não consigo viver sem ela. Este último mês pra mim foi terrível eu não dormi uma noite sequer. Já procurei ela por toda Londres e não a encontrei. Mais agora se ela está em outro país eu vou procura-la até encontrá-la. Mas eu preciso saber que doença e essa que ela tem assim ficara mais fácil de encontrá-la.

— Senhor Malfoy – a diretora chamou nossa atenção – o senhor já foi até o ministério pedir ajuda pra rastreá-la.

— Minerva eu não tenho amigos no Ministério. E depois da última batalha os Malfoys não tem uma boa imagem perante a comunidade Bruxa então acho difícil que alguém aceitasse a me ajudar. – ele olhou pra minha irmã – Lyra me conte o que sabe.

— Tudo bem eu conto – ela respirou fundo – foi no final das férias. Você e o Scorp tinham ido assistir a um jogo de quadribol, apesar da mãe insistir muito pra que eu fosse preferi ficar, queria passar um tempo com ela. Mas um pouco depois de vocês saírem ela disse que precisava sair, depois de muito pedir ela deixou que eu fosse com ela. Então fomos a um consultório na Londres trouxa em um médico que os trouxas chamam de neurologista. Ela lhe entregou alguns exames e depois de muito analisar ele nos deu a notícia. Ela estava com um tumor no celebro e que ali não havia nenhum tipo de tratamento. Choramos muito, então voltamos pra casa. E ela me disse que já havia procura medibruxos mais nenhum sabia um tratamento que a podia curar por isto ela havia procurado o tal médico trouxa. Então ela me pediu que não contasse a ninguém sobre aquilo. Eu não aceitei então ela me implorou que a desse até o natal que lhe contaria a verdade.

— Mas ela não me contou.

Ele colocou a mão no rosto e chorava muito.

— Ela não queria te preocupar – a Lyra falou lhe abraçando.

— Não – ele falou nos olhando – a culpa e minha nós estávamos brigando muito.

— Porque? – perguntei confuso.

— Sua mãe andava estranha e eu comecei achar que ela estava me traindo. Mas não era isso como eu fui insensível não vi que minha própria mulher precisava de mim.

— Não se culpe pai. – a Lyra falou pegando nas mãos dele – ela não queria que você soubesse.

— Agora que eu sei eu vou atrás dela. Vou mostrar a ela que a amo e que vou ajudá-la a se curar.

— Mas como o senhor vai acha-la? – perguntei ficando em pé.

— Não se mais eu vou. Cuida da sua irmã pra mim?

— Lógico.

Ele me abraçou, logo depois abraçou a Lyra.

— Amo vocês meus filhos. E vou trazer sua mãe de volta curada.

Depois disso ele foi para a lareira e sumiu.