POV ROSE.

Vi que o Scorp olhou para a irmã como se pedisse autorização. Lyra então suspirou e respondeu.

— Meu pai resolveu fazer um curso de culinária trouxa. E nos forçou a ir. Acidentalmente eu explodi uma panela de pressão.

Scorp riu.

— Como assim? – Al perguntou confusa.

— Como assim o que Alvo – ela disse irritada – coloquei a panela no fogo e ela simplesmente explodiu.

Apenas minha mãe e minha tia permaneceram serias os demais todos riram.

— Ela foi tentar ajudar a arrumar a bagunça e colocou fogo em pano – Scorp completo.

Lyra o olhou seria para o irmão.

— Se você disser mais uma palavra Scorpius Hyperion Malfoy você será um homem morto.

— Tem mais? – meu pai perguntou rindo – relaxe menina nada deve ser pior do que o que a Hermione e a Gina fizeram quando o Alvo e a Rose foram pra Hogwarts.

Minha mãe e minha tia o olharam com magoada.

— Isso só mostra que você e minha mãe tem muita coisa em comum Lyra – Al zombou.

Não consegui ver o olhar da Lyra mas pelo jeito não havia sido muito amistoso pois o Al se encolheu e minha mãe e minha tia riram.

— Você pode fazer igual o Scorp – tia Gina falou – aprenda a cozinhar e tudo fica resolvido Al.

— E uma opção m

— O Al na cozinha não vai sobrar comida pra ninguém – Scorp zombou.

Al nos olhou com um sorriso imenso no rosto.

— Acho que devo mesmo aprender a cozinhar.

Ninguém aguentou o jeito dele e começaram todos rir. Depois disso ficamos mais um tempo na mesa comendo conversando amenidades. Percebi que meus primos foram saindo um por um. Ficando apenas eu, Scorp, Alvo, Lyra, Lilyan, James, Hugo, meus pais, meus tios e minha avó.

— Já que tiramos o dia de folga – Tio Harry começou a falar – podíamos jogar quadribol.

— Só se jogarmos com apenas um batedor – meu pai completou.

— Estamos em desvantagem. – Al falou – não vale.

— Porque desvantagem Al.

— Bom somos quatro Sonserianos contra sete Grifinórios.

— Eu não vou jogar – minha mãe falou.

— Pensei em montarmos o time diferente – tio Harry sorriu – os Potters contra os Weasleys e Malfoy.

— Por mim tudo bem – para minha surpresa meu pai quem disse.

— Mas quem vai jogar de apanhador no nosso time? – perguntei.

— Eu vou de apanhador – Hugo se ofereceu.

— Se importa se eu for no gol Rose?

— Pode ir. Vou de artilheira com o Scorp.

— Bom como pai de vocês informo que vou ser o apanhador. – tio Harry falou olhando Al e Lilyan.

— Então eu vou no gol – Lilyan respondeu primeiro.

— Ótimo – tia Gina estava animada – Thiago e Al ficam como artilheiro e eu fico como batedora.

— Então vamos.

Os homens saíram na frente então os acompanhamos.

— Você acha que e uma boa ideia? – Scorp perguntou baixinho.

— Espero que sim.

Quando chegamos no campo distribuíram as vassouras e logo subimos. O jogo transcorreu tudo bem depois de mais de uma hora jogando tio Harry pegou o pombo não que tenhamos ficado surpresos o Hugo sempre foi distraído não sei porque quis ser apanhador.

— No próximo jogo a Rose vai de apanhador – meu pai disse carrancudo.

Eu ri do jeito dele. Olhei para o Scorp e vi que ele parecia surpreso.

— Que foi?

— Seu pai disse próxima – ele falou só pra mim.

Eu sorri e o abracei.

— Vou pra casa tomar um banho – meu pai anunciou quando entramos na toca – as oito em casa.

— Estaremos lá – tia Gina respondeu

— Vejo vocês lá então – ele disse pra todo mundo – Rose você não quer ir direto pra casa?

— Por que direto pra casa? – perguntei confusa.

— Eu convidei os Malfoys para jantar em casa.

Tenho certeza que meu queixo caiu. Eu não conseguia responder nada.

— Eu te prometi que iria tentar. E estou tentando de verdade.

Eu olhei pro Scorp que parecia tão surpreso quanto eu. Ele me olhou e sorriu.

— Te vejo na sua casa então Rose – ele veio e me deu um beijo na testa.

— Al – tio Harry chamou. – vamos lá pra casa conosco. Depois nós vamos no seu tio também.

Ele olhou em dúvida. Vi que Lyra falou alguma coisa pra ele, então ele sorriu deu um beijo nela e foi até os pais.

— Quer que acompanhemos vocês até em casa – meu pai perguntou ao Scorp e a Lyra.

— Não precisa senhor Weasley – Scorp respondeu – Vamos de pó de flur mesmo.

— Então até mais a noite.

— Até.

Ele foram para lareira enquanto meu pai aparatou comigo. Quando chegamos em casa minha mãe e minha avó estavam na cozinha. Minha mãe parecia tentar ajudar, mas minha vó não deixava. A mesa havia sido magicamente arrumada e tinha dezoito lugares.

— Pra que tantos lugares mãe?

— Os Zambines também vem – meu pai quem respondeu – seu tio Harry pediu e achei que seria bom tentar reparar o mal que causei ao seu primo.

Seria uma noite interessante.