Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa
Pov da Rose
— Quer que eu vá com você? – Scorp perguntou enquanto eu terminava de arrumar minhas coisas.
— Não precisa. Passarei o dia na minha avô e a Lyra vai comigo.
— Ou seja – ele se jogou na cama – vou ficar aqui abandonado.
— Larga de drama. – me aproximei e o beijei – o Al vai ficar aqui também.
— Ele não vai na Toca?
— Ele não quer ir. Apesar de tudo que o Thiago disse no natal ele ainda não quer vê-lo.
— Eu entendo ele. Ainda mais que mesmo com tudo o que ele disse seu primo não pediu perdão a vocês dois.
— Não. Mas eu não espero que ele venha se desculpa. O Thiago se acha melhor que os outros. Acha que tem o direito de machucar os outros e não precisa se desculpar.
Ele se sentou na cama e ficou me analisando.
— E mesmo assim você vai lá?
— Vou Scorp. Pela minha avó e pela minha mãe.
— E pelo seu pai? – ele completou em dúvida.
— Por mais que tenhamos feito as pazes eu não espero que ele esteja lá.
— E por que a Lyra vai com você.
— Minha tia Gina estará lá e quer que ela vá. Sabe se enturmar com a sogra. - eu ri.
— E você já se enturmou com a sua?
Eu ri e pensei um pouco.
— Bom eu acho que sua mãe gosta de mim. Pelo menos acho que ela não desgoste.
Ele riu da minha insegurança.
— Meus pais te adoram ruiva.
Eu sorri e o abracei.
— Vamos ou não – Lyra abriu a porta irritada.
— O que você tem maninha?
— Seu amigo me tira do sério.
Ela se jogou na cama.
— O que ele fez? – eu perguntei confusa.
— Ele acha melhor eu não ir a toca. Disse que o irmão dele pode estar lá e me tratar mal e que se isso acontecer ele não sabe o que fará com ele. Mas eu não posso deixar de ir ou senão sua tia e sua avô ficarão chateadas.
— Ly fique tranquila o Al só está preocupado. Mas eu estarei lá com você e se por um acaso o Thiago fizer alguma coisa ele não sobrevivera até o Alvo chegar.
Eu ri malignamente.
— Apesar do que possa parecer – Lyra se endireitou – eu sei me cuidar tá. Se seu primo fizer qualquer graça pra cima de mim eu vou saber dar o troco – ela parecia magoada.
— Mas você me deixara ajudar não vai?
Ela então sorriu.
— Vamos – fui até ela – minha avó já deve ter colocado milhares de coisas gostosas na mesa. E sinceramente eu estou com saudades da comida dela.
— Vamos.
Scorp nos acompanhou até o andar debaixo. Quando chegamos lá o Al estava sentado no sofá e parecia nervoso. Ele nos olhou quando descemos e suspirou vindo até a Lyra.
— Desculpa – ele segurou a mão dela – eu sei que você sabe se cuidar e sei que a Rose, minha mãe e minha avó estarão com você, mas eu me preocupo amor. Me preocupo que alguém te magoe e não quero isso de forma alguma.
— Eu não sou uma criança e você tem que entender isso. Admiro sua preocupação comigo e fico feliz por você querer cuidar de mim. Mas entenda uma coisa eu já sou bem grandinha e sei o que estou disposta a enfrentar. E essa situação eu quero enfrentar por você e pela sua mãe. Quero muito que ela goste de mim e apoie o nosso namoro.
— Ela gosta.
— Você não tem como saber Alvo. Eu só vi ela umas duas vezes. Agora eu e a Rose temos que ir quando chegar conversamos.
Meu primo olhou pra ela com cara de cachorro sem dono. Percebi que o Scorp se segurava para não rir.
— Nós vemos depois – dei um selinho nele.
Fomos em direção a lareira e pedimos a toca. Quando chegamos lá o cheiro maravilhoso da comida da minha vó impregnava o ar. Olhei pra Lyra e ela sorria, mas parecia triste.
— Ele só está preocupado porque gosta muito de você.
Ela confirmou com a cabeça na mesma hora que minha mãe e a tia Gina chegavam na sala.
— Finalmente chegaram – minha mãe sorriu. – venham a vovó Molly já está aguardando.
Vi minha tia Gina abraçar a Lyra.
— Cadê o Alvo e o Scorp? – ela nós perguntou.
— O Al não quis vir – Lyra respondeu – e o Scorp ficou fazendo companhia pra ele.
Vi o olhar triste da minha tia.
— Mas ele ficou triste em não vir – Lyra completou – ele está com saudades da senhora.
— Por favor não me chame de senhora, pode me chamar de Gina.
Elas sorriram e então fomos para cozinha. Quando chegamos lá todos os meus primos estavam lá sentado nós aguardando inclusive o Thiago.
— Cadê o Al e o Malfoy? – ele perguntou me olhando.
— Eles não vieram – eu quem respondi.
Ele abaixou a cabeça triste. Eu e a Lyra nos sentamos perto da Lilyan e da Rox. Percebi que ele permaneceu com a cabeça baixa. O clima estava extremamente pesado todos olhavam para o Thiago. Escutei quando ele deu um suspiro alto.
— Rose – ele me olhou – eu pretendia falar com vocês três juntos, mas não acredito que o Al vai me deixar falar com ele facilmente. Quero pedir desculpa na forma que eu tratei vocês todos esses anos. Sei que fui um hipócrita infantil e vou entender se vocês não quiserem mais falar comigo. – ele aguardou que eu dissesse algo mas quando não disse se dirigiu a Lyra – queria me desculpar com você também Malfoy, sei que me comportei mal com você aqui no natal. Me desculpe.
— Pedir desculpas e muito fácil Potter – Lyra quem respondeu – mas pedir da boca pra fora não resolve nada. Você quer provar que está arrependido demostre com gestos e palavras por que foi com eles que você magoou e ofendeu a Rose e o Al todos esses anos. Eu e meu irmão somos apenas danos colaterais. Se os dois te perdoarem não seremos nós que iremos contra.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
ficou pequeno mas preferi postar para não demorar tanto.