Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 41
Manhã de Natal




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POV DO SCORP.

Quando chegamos em casa as meninas foram para o quarto da Lys e eu e o Al fomos para o meu quarto.

— Se importa se eu tomar um banho? – Al perguntou quando entramos – estou todo sujo por causa da briga.

— Nem precisa pedir.

Troquei de roupa e me deitei na cama. Escutei quando ele saiu do banheiro.

— Não to com um bom pressentimento sobre o almoço de amanhã.

— Se na toca já deu briga imagina aqui – ele riu.

— Será que seu tio e seu irmão vão vir?

— Certeza. Obrigados mas vão vir.

Me virei para conversarmos melhor e percebi que o Al estava em pé olhando um roxo na costela.

— O que foi isso? – perguntei me levantando.

— Acho que o Thiago acertou alguns socos aqui. – ele fez uma careta.

— Esta doendo?

— Demais.

— Mas começou a doer so agora?

— Não. Desde que separaram a briga eu estou com dor.

— Por que não mostrou a alguém?

— Não queria que o Thiago soubesse que me machucou. Ia ficar se sentindo o fodão. – ele se sentou – mas esta doendo pra respirar.

— Deita ai que eu vou chamar meu pai.

— Não precisa.

Sai antes que ele terminasse o discurso, fui em direção ao quarto do meu pai e bati na porta.

— Entra – minha mãe falou.

Abri a porta e eles estavam deitados na cama. Minha mãe segurando uma revista.

— Scorp aconteceu alguma coisa – meu pai perguntou quando me viu.

— Acho melhor o senhor dar uma olhada no Al. Ele esta com um hematoma na costela e está dizendo que dói pra respirar.

— Por que ele não me falou antes? – disse se levantando.

— Ele disse que não queria que o Thiago soubesse que tinha machucado ele.

Meu pai balançou a cabeça negativamente e foi para o meu quarto, quando chegamos lá ele estava deitado.

— Você devia ter me mostrado isto antes – meu pai o repreendeu – e não me venha com esse papo que não queria que seu irmão soubesse.

— Desculpa.

Meu pai pegou a varinha e começou examiná-lo.

— Você tinha trincado uma costela. Porém consegui restaurá-la. Se ela tivesse quebrado poderia ter danificado um órgão. Você agiu muito mal Al.

— De verdade tio. Desculpa.

— Eu entendo seu lado Al. Mas entende uma coisa você jamais deve negligenciar um ferimento para não deixar a outra pessoa saber que o atingiu. As coisas graves que podem acontecer se não cuidado na hora. Por exemplo, se você tivesse me dito àquela hora você não ficaria com este hematoma.

Vi que ele olhou meu pai e pela primeira vez reparei que ele estava sem camisa. A cicatriz dele estava visível.

— Meu pai que fez isso? – ele perguntou triste.

— Sim – meu pai me olhou – eram tempos difíceis e estávamos em lados opostos. Não julgo o que seu pai fez comigo tive sorte do professor Snape chegar bem na hora e me salvar.

— Meu pai disse que o maior arrependimento dele daquela época e ter te atacado com aquele feitiço. Ele disse que não sabe o que teria feito se algo pior tivesse acontecido.

— São águas passadas Alvo. Agora e melhor vocês dormirem, pois amanhã teremos um dia cheio.

Ele saiu. Olhei para o Al e ele estava serio.

— Alvo meu pai nem pensa mais naquilo.

— Não estou pensando nisso Scorp.

— Então porque você está tão serio.

— Estou pensando na minha briga com o Thiago.

— Serio você acabou com ele. O olho dele estava roxo.

Ele riu, mas voltou a ficar serio.

— Sabe eu não queria ter feito aquilo. – ele me encarou – mas eu perdi a cabeça. Ele começou a falar da Lys. E quando eu vi já estava em cima dele o socando.

— Você agiu no calor do momento. Não pode se julgar.

— Eu sei Scorp. Mas tenho pena dos meus pais. Eles ficaram arrasados. Minha mãe chorou um monte, me implorando pra voltar pra casa. Porém eu realmente não consigo. Acho que se eu for pra lá agora nós nos matamos. – ele concluiu triste.

— Vocês não chegariam a este ponto. Por mais que tenham brigado e tals sei que no fundo vocês se amam.

Ele riu.

— Serio Scorp só você pra acreditar que ainda tem algum sentimento bom entre mim e meu irmão. Vamos dormir.

Ele virou para o lado e eu me deitei, rapidamente peguei no sono. Acordei com um barulho de conversa no andar debaixo, tomei um banho rápido e quando sai do banheiro acordei o Al.

— Acho melhor descermos.

— Que horas são? – ele perguntou limpando os olhos.

— Nove horas. Mas já tem gente ai.

— Vou passar uma água no corpo ver se acordo.

— Vai lá eu te espero.

Ele entrou no banheiro e logo saiu trocado. Descemos os degraus e vimos que a conversa vinha da cozinha. Quando chegamos lá minha mãe e a senhora Molly Weasley já estavam cozinhando.

— Vovó – Al disse indo a abraçar.

—  Querido como você está?

— Bem.

Ela veio até mim e me abraçou.

— E você Scorp como está.

— Bem senhora Weasley.

Ela revirou os olhos.

— Já disse pra me chamar de Molly.

Eu sorri e ela retribui o sorriso.

— Meninos o café esta na mesa. Comam e depois se quiserem as meninas estão com o senhor Weasley e o Draco na sala de jogos.

— Obrigado mãe.

Ela veio e me deu um beijo e voltou aos afazeres. Comemos rapidamente e fomos em direção a sala de jogos. Mas quando estávamos chegando lá os pais do Al acompanhado dos irmãos dele e dos pais da Rose chegaram.

— Al – Lilyan falou correndo ate ele.

Escutei quando ele gemeu de dor.

— Ei pimenta – ele disse a irmã – nós vimos ontem porque tanta saudades – ele riu.

— Você sempre faz muita falta.

Vi o Thiago revirando os olhos.

— Entrem – falei aos demais – minha mãe e a senhora Weasley estão na cozinha. Meu pai, o senhor Weasley e a Rose e a Lys estão na sala de jogos. – falei apontando para os ambientes.

— A sala de jogos deve ser uma masmorra – Thiago falou pro tio.

 A senhora Gina virou-se para o filho e deu um beliscão nele.

— Você está sobre aviso – disse repreendendo – Mione vamos na cozinha ver se querem ajuda.

Al e o pai trocaram um olhar cúmplice tentando segurar o riso

— Eu e o Hugo vamos com vocês – Harry disse quando a mulher o olhou.

— Então vamos. – Al falou indo na frente.

Fomos em direção a sala de jogos e percebi que meu sogro e o Thiago nos seguiam.

— Merlim Draco – escutei o avó da Rose falando – esse jogo e sensacional. Como eu nunca conheci isto.

Entramos na sala e meu pai e o senhor Weasley jogavam. Rose e Lyra estavam no canto apenas observando e rindo. Vi que Rose ficou seria olhando pra porta. Segui seu olha e vi que seu pai entrava acompanhado de Thiago e estava observando tudo a sua volta. Aproximei-me da Rose e lhe dei um selinho.

Virei-me e vi que ele nos observava. O Al já estava do lado da Lys.

— Nossa, vocês dormiram demais – Lys disse.

— Fomos dormir tarde – Al disse – ficamos conversando.

— Eu e a Rose também mas acordamos cedo.

— Vocês que tem problema então – Al disse rindo.

— Quem tem problema? – Rose perguntou confusa.

— Você e a Lys – Al respondeu – foram dormir tarde e acordaram cedo.

— Não adianta posso dormir a hora que for. Oito horas to em pé. – Rose deu de ombros – podíamos fazer alguma coisa lá fora né. Aqui esta muito cheio.

— Vamos ver se seus primos chegaram e chamá-los pra jogar quadribol. Da quase dois times  -  Lys disse animada – o Hugo já ta ai, falta só os outros.

Ela disse ignorando a presença do Thiago.

— Então vamos lá esperar eles chegarem – falei pegando a mão da Rose.

— Vamos.

Saímos sem dizer nada. O pai da Rose estava na porta e ficou nos observando  passar. Quando chegamos na sala o restante dos Weasleys estavam lá.

— Rose – o tio Gui dela chamou – aonde esta os homens?

— Ali na sala de jogos tio – ela apontou.

— Vamos jogar quadribol? – Lys falou pra Rox.

— Vamos.

Quando estávamos indo para o quintal encontramos a Aria Zambine e seus pais chegando ela parecia bem irritada de estar ali.

— Aria quer jogar conosco? – Rose perguntou.

— Sério? – ela perguntou surpresa.

— Claro a menos que você prefira ficar lá dentro com as mulheres mais velhas.

— Não. Prefiro jogar com vocês.

Estavamos, eu, Alvo, Lys, Rose, Molly II, Hugo, Roxanne, Dominique, Lilyan, Fred e a Aria.

— Estamos em numero ímpar. – eu falei – então algum time joga com um a mais.

— Eu vou jogar também – Thiago falou se aproximando – então fica número par.

Olhei para o Al que revirava os olhos.

— Ótimo – Aria disse com raiva – ficarei contra o Potter. E serei batedora.

Vi Al e Rose trocarem um sorriso.

— Como dividiremos o time? – Rox perguntou.

— Simples – Al respondeu – somos cinco da sonserina e sete da Grifinoria. Um de vocês passam pra cá e fica tudo certo.

— E quem iria querer passar pro time de vocês? – Thiago disse acido.

— Eu – Lilyan e Molly responderam juntas.

Rose riu com gosto.

— Lilyan você e apanhadora – Alvo falou segurando o riso – e eu sou apanhador então e melhor a Molly vir pro nosso time.

— Ela não sabe jogar mesmo – Thiago deu de ombros.

— Molly você joga do que? – Rose perguntou ignorando o Thiago.

— Batedora – ela sorriu.

— Ótimo. Temos duas batedoras, goleira, apanhador e dois artilheiros.

— Quem vai ao gol? – Thiago perguntou ao seu time.

— Eu e que não vou – Rox disse irritada – eu e o Fred somos batedores.

— Ta, mas eu e o Hugo somos atacantes e a Lilyan e apanhadora então não temos goleiro. E agora

Olhei para o lado e vi que os homens estavam se juntando a nós no campo.

— Precisam de um juiz? – O senhor Potter perguntou sorrindo.

— Precisamos sim – eu falei olhando o Thiago.

— Sem goleiro não podemos jogar. – Thiago disse emburrado.

— Falta um jogador em cada time? – meu pai me perguntou.

— Sim.

— Então eu e o cabeça de cenoura jogamos – ele apontou pro meu sogro.

— Fale por você Malfoy – meu querido sogro respondeu.

— Medo de levar gol de alguns garotos? – meu pai provocou.

— Não tenho medo de nada Malfoy.

Olhei pra Rose que parecia avaliar a situação. Fui ate ela e beijei sua testa.

— Se quiser não precisamos jogar – cochichei pra ela.

— Eu não perderia essa oportunidade jamais.

Ela me olhou e sorriu.


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Notas finais do capítulo

Oi Amores
Volteiiiiiiiiiiiiiiiiiii
espero que gostem. se puder comentem isto se não me abandonaram



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