Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 38
Natal Weasley




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POV DO SCORP.

Rose simplesmente saiu e entrou na toca fiquei a olhando sem saber o que fazer.

— Ela vai para o segundo andar – a senhora Weasley disse me olhando – segunda porta.

Fiquei a olhando sem saber o que fazer.

— Vai logo atrás dela – meu pai disse me empurrando.

Entrei na casa andando apressado quando estava na sala dei de cara com o Thiago que me deu um sorriso debochado e saiu. Subi as escadas apressados e quando fui abrir a porta escutei uma conversa lá dentro.

— É claro que é – era uma voz masculina mas eu não reconhecia – não me perdoo um dia se quer na vida de ter perdido a mulher da minha vida. Rose eu te amo.

Olhei pela fresta e vi que era o McLaren e ele segurava a mão dela.

— Gui para de palhaçada. Não estou com humor para brincadeiras.

— Não estou brincando. Quando você terminou comigo achei que apenas precisava de um tempo para ver que me amava e não conseguia viver sem mim. Mas acho que te dei tempo demais e você caiu nas garras daquele Malfoy – pude sentir a repulsa dele quando falou meu nome.

Minha vontade era entrar naquele quarto e arrebenta-lo mas queria ver até aonde iria aquela conversa.

— Primeiramente eu terminei com você porque eu não te amava e não te amo e segundo eu amo o Scorp e terceiro saia deste quarto agora.

Ela estava irritada dava pra ver. Fiquei feliz por ela o ter o expulsado.

— Rose por favor você precisa me escutar, escutar a voz da razão, o Malfoy só está brincando com você. Ele não e o cara certo pra você. Eu sou.

E então ele a tento beija-la, quando eu ia me meter ela o empurrou ficando de pé. Me controlei para não ir soca-lo

— Saia desse quarto agora.

— Rose – ele tentou argumentar.

— Você a ouviu McLaren – quando vi já tinha me metido – saia imediatamente.

Ele se levantou e saiu quando passou por mim eu segurei seu braço com extrema força.

— Se você se aproximar mais uma vez dela pode ter certeza que será um homem morto – eu disse com sangue nos olhos.

Ele saiu, quando a olhei ela me olhava assustada, minha raiva estava muito grande queria socar a cara daquele idiota mas não podia, então me virei e soquei a parede mais próxima. Grande burrice a minha dei um belo de um soco da parede e acho que quebrei a mão, a dor que estava sentindo era muito grande. Senti suas mão me abraçando por tras.

— Scorp? – ela me chamou baixinho.

Me virei e vi que ela estava preocupada. Minha mão latejava de dor, ela a pegou e analisou.

— Esta doendo?

Apenas confirmei com a cabeça.

— Vou chamar minha mãe – ela falou indo a porta

Segurei sua mão.

— Meu pai.

Ela riu e saiu. Uns minutos depois ela entrou acompanhada do meu pai.

— O que aconteceu? – ele perguntou assim que entrou no quarto.

— Acho que quebrei a mão.

— Como?

Olhei para ele como se pedisse para parar de fazer perguntas e me ajudar.

— Ele socou a parede – Rose disse rindo.

— Porque? – meu pai parou de olhar minha mão.

— Não vai dizer o porque? – perguntei olhando pra Rose ela negou – O McLaren tentou beijar ela, para não arrebentar a cara dele aqui eu arrebentei a minha mão – olhei para meu pai que me olhava com um resquício de orgulho – mas na escola ele não me escapa.

— Você não fará nada – Rose disse com as mão na cintura – ele já entendeu seu recado.

— E você entendeu?

— Esperem eu sair para terminarem a discussão de vocês – meu pai disse apontando a varinha pra minha mão e falando alguns feitiços.

Eu e Rose nos encarávamos tentando ler as emoções um do outro, apesar de ter razão em estar bravo pelo idiota do McLaren pois eu já tinha a avisado ela ainda devia estar chateado por ter trazido ela aqui sem ser avisada. Essa poderia ser uma longa briga se nenhum dos dois cedesse. Meu pai terminou e se encaminhou para a porta.

— Terminem com essa briga logo e desçam, sua família quer ficar um pouco com você Rose.

Meu pai sai e nos encaramos por alguns minutos.

— Desculpa não ter te contado que passaríamos o natal aqui – eu comecei – mas se eu te dissesse você não viria, e meu pai disse que sua vó implorou para que vessemos. Não queria te separar deles bem nessa época do ano.

Ela suspirou.

— Eu sei Scorp. Sei que você fez pro meu bem e que tanto você quanto seus pais queriam o melhor pra mim. Mas fiquei nervosa por você ter escondido de mim.

— Desculpa.

— Não precisa me pedir desculpas você não errou nisso.

— Nisso – ela riu – mas errei sobre o Gui, McLaren  - ela disse quando viu meu olhar.

— Eu espero que agora você me de ouvidos e não chegue mais perto dele.

— Eu prometo.

— Agora acho melhor descermos, seus familiares querem te ver.

Ela veio até mim e me deu um beijo casto depois me deu a mão e descemos para a tenda. Quando entramos na tenda havia uma variedade de pessoas com cabelo vermelho devo ser sincero me perdi um pouco. Rose sorriu e foi em direção a um dos ruivos que estava do lado de uma mulher loira.

— Rose – a mulher loira a abraçou – e muito bom te ver aqui ela tinha um sotaque.

— E bom estar aqui tia Fleur. Tia este e meu namorado Scorpius Malfoy.

— Prazer – ela estendeu a mão.

— O prazer e todo meu.

E então ela abraçou o homem ruivo.

— Tio Gui quanto tempo.

— Tempo de mais pequena. Você tem cuidado da minha Dom? – ele perguntou sorrindo.

— E alguém consegue cuidar daquela menina – ela riu – mas acho que este ano ela tem feito menos travessura, pelo menos que eu tenha ajudado.

O três riram.

— Scorp esse e o meu tio Gui pai da Dominique.

Ele apertou a minha mão com força.

— Vejo que arrumou um homem de coragem, vir a uma reunião Weasley, espero que esteja preparado para alguns estupores – ele disse rindo – e isso não tem nada a ver com o sobrenome. Pode perguntar ao Ted.

— Gui você vai assustar o garoto – Fleur comentou rindo.

— Mas e pra assustar mesmo. Se você magoar um tiquinho que seja minha sobrinha terá que lidar com todas essas cabeleiras ruivas correndo atrás de você. Então e bom ficar esperto.

— Eu nunca magoaria ela – falei abraçando a Rose.

— E bom mesmo.

— Vem Scorp vou te apresentar meus outros tios.

Quando sai de lá cochichei no seu ouvido.

— O que aconteceu com o Ted.

Lembro do Al dizer que o Ted havia sido criado pelos Potter e era considerado da família.

— Ted e Vic assumiram o namoro em um almoço de Pascoa. Todos os Weasley homens saíram correndo atrás dele jogando vários feitiços e azarações – ela riu.

A olhei sério, essa família e louca.

— Relaxa, ela era a primeira neta, sobrinha e tals eles ficaram muito enciumados.

— Depois do que ele passou ainda estão juntos até hoje?

— Não, Dom me disse que eles terminaram, mas não sei porque. Então podemos ter uma situação bem tensa aqui.

Ela disse olhando pra um lado onde Ted Lupin chegava eu o conhecia de Hogwarts, ele estava com uma aparência desgrenhada.

— Ele está sofrendo – sussurrei em seu ouvido.

— Parece que os dois estão – ela falou apontando o outro lado.

Segui a direção e vi a prima dela encarando o ex namorado com um olhar triste, uma lagrima escapou dos seus olhos e ela saiu correndo, no mesmo instante Rose se soltou de mim e foi marchando até Ted.

— Ted Lupim como você ousa fazer uma coisa dessas com a Vick.

— O que eu fiz? – ele a olhava com suplica – será que pelo menos você pode me esclarecer o que eu fiz pra ela terminar comigo e fugir.

— Como se você não soubesse. – ela respondeu irônica.

— Não sei Rose. Todo mundo só me acusa, mas ninguém me diz o que aconteceu. A Vick simplesmente pegou as coisas dela e foi embora de casa enquanto eu estava no trabalho só me deixou um bilhete dizendo que tudo estava acabado e sumiu, sem mais nem menos.

— Você a traiu – ela o acusou.

— Nunca. Eu nunca a trairia Rose. Eu a amo.

— A Dom me disse que ela andava com ciúmes de uma menina que trabalha com você e que ela acha que você a traiu.

Ele saiu sem dizer mais nada.

— E serio vocês Weasley deviam aprender a cada um cuidar da sua vida – eu disse a virando.

Ela riu.

— Somos família e cuidamos um do outro.

— Se e assim, então seu primo Thiago só está cuidando de você?

Ela fez uma careta.

— E diferente. Vem vamos falar com o tio Jorge.

Estávamos indo falar com o tio dela quando passamos próximo ao primo idiota dela, o amigo dele e o pai dela os três conversavam.

— Fique calmo tio um dia ela abrira o olho e verá que você está certo que este Malfoy não presta.

— Minha vida e muito interessante pra você né Thiago, vive falando dela – ela falou se aproximando dos três.

Fiquei atrás dela só observando a cena.

— Pode ter certeza que tem coisas muito mais interessante que você – Thiago respondeu.

— Tipo a Aria Zambini – ela disse sorrindo – Você já contou ao seu padrinho extremamente preconceituoso que você estava namorando com ela, e que ela terminou com você por ser um idiota.

Thiago olhou pro tio que o olhava decepcionado olhou pra Rose com ódio nos olhos e avançou sobre ela, em um movimento rápido a puxei pra trás e me coloquei na frente dela.

— Não ouse encostar um dedo nela Potter. Se você quer bater em alguém enfrente a mim.

Ele fez mais um movimento para tentar me acertar mas foi segurado pelo pai da Rose.

— Já chega Thiago. – ele disse com uma voz fria.

— Está escutando o tom de voz dele – Rose disse atrás de mim – a voz da decepção dele, agora você ficou sem seu amado padrinho e sem a Aria, ela está indo para a Drumstrang pra ficar longe de você.

Parecia que ele havia sido acertado por um balaço, ele a olhou em desespero.

— O que você está dizendo?

— E isso mesmo que você ouviu seu idiota. Você deixou o preconceito e o orgulho do meu pai te fazer perder a única garota que te amou de verdade, porque ela realmente gostava de você pra enfrentar as amigas por você e depois descobrir que você não passava de um idiota.

— Como você sabe disso?

— Ela me contou.

— Vocês nem são amigas porque ela te contaria.

O pai da Rose observava a conversa olhando o sobrinho.

— Porque desde que vocês assumiram e terminaram no mesmo dia ela foi expulsa do quarto dela e sem escolha teve que ficar no meu quarto com a Lys, eu vi o quanto ela chorou por você, o quanto se sentiu um lixo por acreditar em alguém como você. E então antes de virmos para o Natal ela se despediu de nós e nos informou que não voltara a Hogwarts para não ter que olhar mais na sua cara.

Ele olhou para o tio que e o olhava com uma espécie de nojo e decepção juntos, então abaixou o rosto e saiu.

— Vem amor. Vamos falar com o tio – ela me puxou.

— Você sabe que pegou pesado né.

— Sei. Mas ele precisava de uma lição, estou de saco cheio dele e desse preconceito todo.

Andamos até encontrar o Tio Jorge dela, ele conversava com o Harry.

— Scorpius – Harry me cumprimentou alegremente – eu te disse que você ia entrar pra família não disse? – ele riu.

Rose me olhou confusa, dei de ombros.

— Aparentemente toda a sua família sabia que você mais cedo ou mais tarde cairia aos meus encantos – eu disse zombeteiro.

— Na verdade todos víamos era você babando por ela – Fred disse se juntando a nós.

— Assim como vemos você babando pela M – Fred deu um cutucão antes que Rose terminasse a frase.

— Por quem meu filho anda babando Rose? – Jorge disse rindo.

— Não posso contar tio – ela deu um sorriso amarelo – mas posso dizer que e correspondido.

O primo dela ficou vermelho como um pimentão. O tio dela ia fazer mais um comentário mas um barulho ao lado fez com que todos virasse. A cena que se via era Alvo Potter e Thiago Potter aos socos, eles haviam caído sobre uma mesa o Alvo estava por cima socando o irmão com vontade.

Eu e Rose corremos pra lá junto com Harry quando nos aproximamos Gina também chegava ao local correndo.

— Al, Thiago – ela chamava os filhos – parem.

— Alvo – Harry chamou tentando segurar o filho – por favor pare.

Mas os dois não ouvia ninguém simplesmente continuavam se bater.

— Alvo – falei me aproximando – para.

Mas ele não escutava. Sabia que se eu continuasse me aproximando poderia sobrar pra mim mas não deixaria meu amigo continuar naquela cena. Dei mais um passo para tentar apartar a briga quando alguém segurou meu braço.

— Deixem eles se entenderem Malfoy – McLaren disse me segurando.

Toda a raiva que eu tinha dele veio naquela hora e eu não mais me segurei, dei-lhe um soco bem no meio da cara com a mão que meu pai havia curado a segundos atrás, ele cambaleou para trás e caiu no chão.

— Este era o soco que eu deveria ter te dado quando tentou agarrar a Rose lá em cima. Agora suma.

Me virei de volta ao meu amigo e o segurei pela cintura e o puxei com tudo, Alvo e eu tinha mais o menos a mesma altura eu sendo maior por uns cinco centímetros, com muita dificuldade consegui o puxar pra longe, vi quando o Thiago levantou e tentou vir em direção ao Al mas foi contido pelo tio.

— Nunca mais fale da Lys – Alvo gritava ainda tentando se soltar – ou eu farei muito pior da próxima vez.

— Fara o que? Usará uma maldição da morte – Thiago berrava também – porque e isso que essa família de comensais da morte deve fazer nas horas vagas.

Eu soltei o Al que voou novamente em cima do irmão.

— CHEGAAAAAAA – Gina e Molly Weasley gritaram juntas.

Al parou aonde estava e olhou as duas, pela primeira vez em anos de amizade vi que meu amigo tinha lagrimas nos olhos, olhei em volta e percebi que todos os convidados da festa estavam observando a cena.

— Eu não volto pra sua casa – Alvo disse a mãe.

— Você vai pra onde filho? – ela se aproximou tentando abraçar o filho.

— Qualquer lugar e melhor que perto dele. – ele disse se esquivando do abraço

— Gina ele pode ficar na minha casa até as coisas acalmarem – meu pai disse colocando a mão no ombro de Al.

— Obrigada tio Draco.

— Acho melhor irmos. – meu pai disse olhando os demais.

— De maneira alguma – Gina olhava severa o outro filho – vocês ficaram e jantaram conosco, quem irá embora da festa e o Thiago e o amigo dele.

— O que? – Thiago disse nervoso.

— ESCUTE AQUI MOLEQUE – Gina disse com uma mão na cintura – EU TE CRIEI PARA SER UM HOMEM DESCENTE SEM PRECONCEITOS COMO CRIEI SEU IRMÃO E SUA IRMÃ. TE DEI MUITA LIBERDADE E ATÉ HOJE NÃO ME METI NA SUA BRIGA COM O ALVO A PEDIDO DELE. MAS AGORA AS COISAS MUDARAM SE VOCÊ QUISER CONTINUAR MORANDO DEBAIXO DO MEU TETO USUFRUIR DO MEU DINHEIRO E DAS MINHAS MORDOMIAS, VOCE TERÁ QUE MUDAR. SE VOCÊ NÃO MUDAR ESTE COMPORTAMENTO POR BEM EU O MUDAREI POR MAL.

Todos olhava sem respirar com medo da ruiva.

— Eu vou morar com o meu padrinho – ele disse petulante.

— Não vai – Hermione se meteu – você acha mesmo que e bem vindo na minha casa depois de tudo que tem feito com a minha filha? Você pode ser meu afilhado sim, mas antes de você vem a minha filha. E se seu tio resolver comprar a sua briga ele já sabe muito bem que a mala dele está pronta só esperando o próximo deslize dele para ser jogada janela a fora.

Ele olhou para tia assustado, assim como todos que estávamos ali.

— Venha Thiago – Harry disse pela primeira vez – você irá para casa e passara o restante do Natal lá.

— Mas antes de ir – Gina disse parando o filho e o marido – você pedira desculpas aos Malfoys pelo que disse.

— Não farei isso – ele olhou petulante.

— Eu não estou pedindo THIAGO SIRIUS POTTER ESTOU ORDENANDO.

— Mãe

— Gina não precisa – meu pai interrompeu – pedir desculpas sem pedir e sem se arrepender não adianta, um dia se ele realmente se arrepender ele pedira.

 


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Notas finais do capítulo

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