Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 37
Presentes


Notas iniciais do capítulo

chegamos ao Natal......
e o que queremos.... BRIGAS KKKKKKKK



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POV DA ROSE

Depois que o Scorp saiu do quarto eu e a Lys começamos a jogar um jogo trouxa chamado Mario Word já havia jogado ele anos antes de ir para Hogwarts, era muito legal de jogar. Depois de mais de meia hora o Scorp voltou para a sala de jogos com o olhar meio perdido.

— Está tudo bem? – perguntei quando ele se sentou ao meu lado.

— Está – ele me olhou e deu um sorriso fraco.

— O que o pai queria com você? – Lys perguntou sem tirar o olhar do jogo.

— Nada demais. Ele pediu para avisar que sairemos as 20:30 para a ceia de natal.

Lys o olhou surpresa.

— Não me diga que passaremos o Natal nos Zambini.

— Ele só me pediu para avisar o horário. – ele disse ríspido – melhor subirmos para nos arrumarmos já são 19 horas e o pai não gosta de atrasos.

Ele ficou em pé e deu a mão para que eu levantasse. Fiquei confusa sobre a forma que ele respondeu a irmã, mas não quis dizer nada para não arrumar briga visto que ele já havia ficado com a Lys. Saímos da sala e fomos em direção a escada na mesma hora em que o senhor Draco saia do escritório.

— Rose – ele me chamou – Astoria e eu deixamos um presente de Natal pra você em cima da sua cama.

— Obrigada – eu disse surpresa.

— E pra mim? – Lys disse animada.

— Também – ele sorriu para a filha.

Vi que o Scorp o olhava com certa tristeza e até um pouco de magoa. Algo havia acontecido na conversa deles. Subimos as escadas sem dizer mais nada. Quando chegamos ao quarto da Lys ela entrou nos deixando sozinhos no corredor.

— Você conseguiria me encontrar aqui as 20 horas. Gostaria de entregar seu presente antes de irmos.

— Claro.

Ele me deu um selinho e saiu. Entrei no quarto ainda pensativa sobre o que o Scorp tinha. Lys estava com um vestido Rosa na mão o olhava sorrindo, ele realmente era muito lindo, olhei e vi uma caixa vermelha em cima da cama em que eu estava dormindo, me aproximei e a abri. Havia nela um vestido branco com um forro de seda por baixo e uma renda por cima, o forro ia até o meio da coxa enquanto a renda ia até os pés, o vestido era lindo, simples delicado mas totalmente lindo.

— Que lindo – Lys falou do meu lado.

— Amei. Seus pais tem bom gosto.

— Tem mesmo – ela falou olhando seu próprio vestido.

— Será que posso tomar banho primeiro? O Scorp vai me esperar as 20 horas ali fora, disse que quer entregar meu presente antes de sairmos, ele ficou tão estranho depois que conversou com seu pai.

— Não deve ser nada Rose.

— Tomara. Vou tomar banho rapidinho.

Entrei no banheiro e tomei um banho quente, lavei o cabelo, sai do banheiro secando o cabelo enrolada na toalha. Lys entrou no banheiro em seguida, peguei uma lingerie branca o sutiã tomara que caia já que as alças do vestido era presas no ombro, sequei meus cabelos com magia e os deixei com cachos perfeitos na ponta, fiz uma maquiagem bem leve e coloquei o vestido, Lys já havia termiado o banho e se arrumava também ela me olhou quando coloquei o vestido.

— Ficou linda.

— Obrigada.

Olhei a hora e já era 19:50.

— Acho que vou esperar seu irmão ali na porta Lys.

Fui até o meu malão e peguei a caixa com seu presente e me encaminhei a porta. Quando a abri ele estava encostado na parede olhando uma caixinha retangular, quando escutou eu fechando a porta a fechou e guardou no bolso da calça. Reparei que ele vestia uma camisa social branca e uma calça preta com um sapatenis, ele estava lindo como sempre. Ele me olhou e sorriu aquele sorriso que era só meu.

— Você está maravilhosa – ele se aproximou e me beijou – vamos dar um passeio – ele disse me dando a mão.

Descemos e fomos em direção ao jardim, paramos próximos as roseiras, havia várias variedades de rosa, vermelha, rosa, branca, amarela umas mais lindas que as outras.

— Acho que este e o lugar perfeito para te dar o seu presente – ele sorriu.

Ele tirou a caixinha que estava olhando quando sai do quarto e me entregou, coloquei a caixa do seu presente em cima de um banco que tinha próximo. Abri a caixinha e nela havia um colar de ouro com um pingente, sorri ao ver o pingente era um escorpião entrelaçado a uma rosa, era simplesmente perfeito.

— Que lindo. – tirei o colar da caixinha e o entreguei – coloca pra mim?

Me virei de costas e levantei meu cabelo, ele colocou o colar e então beijou meu pescoço.

— Rose prometa que aconteça o que acontecer você nunca vai duvidar que eu te amo.

— Você está me assustando, o que aconteceu.

— Nada meu amor. Só quero que saiba que tudo que eu faço e para seu bem e que quero te ver bem e feliz.

— Scorp por favor me diz o que está acontecendo.

— Não e nada de verdade. Eu te amo.

Ele me beijou.

— O que é aquela caixa? – ele disse assim que me soltou.

Peguei a caixa e o entreguei.

— E seu presente de Natal. Espero que goste.

Ele abriu a caixa e me olhou surpreso.

— Como você conseguiu?

— Minha mãe conhece Viktor Krum dos tempos de Hogwarts e me ajudou.

Dentro tinha uma camiseta da seleção da Bulgária assinada por todos os jogadores inclusive o técnico Viktor Krum. Ele sorriu e me abraçou.

— Não sabia o que te dar, lembrei que torcia para a Bulgaria. Então achei que iria gostar.

— Eu te amo Rose Weasley, você e maravilhosa.

— Também te amo.

— Vamos. Vou guardar no meu quarto antes de irmos.

Entramos novamente na sala e o senhor e a senhora Malfoy estavam sentados no sofá.

— Estão prontos? – Astoria perguntou.

— Estamos – Scorp disse sorrindo – olha o presente que a Rose me deu. – ele disse mostrando a camisa orgulhoso.

Seu pai a pegou e observou as assinaturas.

— Bem que você podia dar ela ao seu velho pai – o senhor Malfoy disse  admirando a camiseta.

— Nem pensar está e minha.

Eu ri.

— Posso pedir para a minha mãe se o Krum pode mandar outra.

— Sua mãe ainda fala com Viktor Krum?

— Meu pai nem pode sonhar com isso. Mas sim eles conversam.

Ele riu.

— Perdi alguma coisa? – Scorp perguntou me olhando.

— O Krum e a Hermione tiveram um namoro se podemos chamar na época de Hogwarts. O Weasley morria de ciúmes dele.

O senhor Malfoy riu.

— E você morria de ciúmes do McLaren – Astoria disse rindo do marido.

Ele ficou serio na hora.

— Deve ser de família. – eu falei olhando acusadoramente pro Scorp.

— Com certeza – ele me olhou rindo – esses McLaren gosta de se meter com as garotas dos Malfoy.

 Todos rimos.

— Do que estão rindo – Lys perguntou se juntando a nos.

— Nada de mais princesa. Vamos?  - Draco falou se levantando.

— Só vou guardar meu presente – Scorp falou subindo as escadas correndo.

— Aonde nós vamos? – Lys perguntou ao pai.

— Você logo saberá. É uma surpresa.

Saímos e fomos em direção a garagem, o senhor Draco realmente tinha uma coleção de carros.

— Vamos com a Tucson.

Ele apertou o controle e a luz de um carro preto acendeu. Entramos todos no carro e o senhor Draco saiu dirigindo com um sorriso nos lábios.

— Essa e uma das melhores invenções trouxas – ele disse ainda com entusiasmos.

O restante do caminho fomos em silêncios, o rádio havia sido ligado então escutávamos uma música trouxa, o Scorp parecia aflito como se esperasse que algo ruim acontecesse. Depois de uma meia hora de viagem comecei a reconhecer o caminho que fazíamos, meu coração começou a se apertar e olhei para o Scorp acusadoramente.

— Desculpa – ele disse abaixando a cabeça.

— Rose – Astoria me chamou – o Scorp não tem culpa. Eu e o Draco aceitamos o convite de sua avó sem falar com ele antes.

— Mas você sabia? – falei baixo o olhando ainda.

— Eu o avisei quando ele foi no meu escritório – Draco respondeu pelo filho – e ele ficou bem nervoso na hora e não queria vir de forma alguma sabendo que você ficaria chateado por agir pelas suas costas. Mas eu o convenci que era o certo. Afinal você tem o direito que passar o natal com a sua família.

Ele estacionou no gramado da Toca. Vi a tenda branca já erguida e iluminada, uma música já tocava, percebia várias pessoas conversando no interior da tenda, todos desceram do carro e olhava para tenda ainda temerosa. Scorp tentou pegar minha mão mas não deixei, antes que pudesse dizer qualquer coisa minha avó apareceu na entrada da tenda e sorriu vindo na nossa direção com o braços abertos. Não me contive e sai correndo indo de encontro a ela e a abraçando.

— Minha linda que bom que você veio – ela disse me abraçando fortemente – Obrigada Draco por aceitar meu convite – ela disse me soltando e falando ao demais que vinha atrás.

Scorp estava atrás de todos com as mãos enfiadas no bolso olhando para o chão. Vi minha avó abraçar o senhor e a senhora Malfoy e logo depois abraçar a Lys.

— Então quer dizer que você e minha nova neta – ela falou avaliando a loira que sorria envergonhada – seja bem vinda a família.

— Obrigada senhora Weasley.

— Sem cerimonias comigo menina. Pode me chamar de Molly ou se preferir de vovó – ela sorriu. – e você Scorp? Não vai vir abraçar a sua avó?  Eu sempre soube que mais cedo ou mais tarde você entraria para família.

Ele foi até ela e a abraçou.

— O que vocês pensam que estão fazendo aqui? – meu pai gritou da entrada da tenda – vocês não são bem vindos aqui Malfoys – ele disse me encarando.

— São bem vindo sim – minha avó respondeu virando se para ele com as mãos na cintura – eles são meus convidados.

— Se eles ficarem eu o Hugo e a Hermione iremos embora – ele disse firme.

— Diga por você – minha mãe falou aparecendo atrás dele – eu ficarei.

— Eu também – Hugo disse vindo me abraçar. – e bom te ver maninha, está linda maninha.

— Eu serei bem clara com você Ronald Weasley – minha mãe disse fazendo todos os olhares – se você ousar sair daqui não precisa me esperar em casa que ai nossa casamento estará acabado.

Ela o olhava severa, depois suspirou e veio me abraçar.

— E bom te ver querida.

— Não queria causar esta confusão. Na verdade não queria nem vir. Preferia ter passado o natal em outro lugar para que não houvesse briga, mas ninguém me perguntou minha opinião.

Olhei com magoa para o Scorp que me olhava ainda triste.

— Você não tem culpa de nada filha. Seu pai que e um velho turrão. – ela olhou o demais e então se encaminhou para eles – Draco, Astoria e bom vê-los.

Precisava sair dali estava muito irritada, entrei na toca e me encaminhei para o quarto em que eu sempre ficava quando estava lá. Quando estava chegando ao quarto Gui e Thiago saíram do quarto ao lado, não fiquei surpresa porque o Gui sempre passava o Natal conosco já que era amigo do Thiago. Não disse nada apenas entrei no quarto fechando a porta e me jogando na cama.

Segundo depois a porta foi aberta e Gui entrou no local, me sentei e o olhei confusa,

— Gui agora não, me deixe sozinha por favor.

— O que aconteceu minha rosa? Por que está triste.

— Não é nada Gui.

— Diga que por Merlim você tomou juízo e largou aquele Malfoy – ele disse se sentando ao meu lado.

— Isto não é da sua conta.

— E claro que é – ele disse segurando minha mão – não me perdoo um dia se quer na vida de ter perdido a mulher da minha vida. Rose eu te amo.

— Gui para de palhaçada. Não estou com humor para brincadeiras.

— Não estou brincando. Quando você terminou comigo achei que apenas precisava de um tempo para ver que me amava e não conseguia viver sem mim. Mas acho que te dei tempo demais e você caiu nas garras daquele Malfoy – ele disse o nome com nojo.

— Primeiramente eu terminei com você porque eu não te amava e não te amo e segundo eu amo o Scorp e terceiro saia deste quarto agora.

— Rose por favor você precisa me escutar, escutar a voz da razão, o Malfoy só está brincando com você. Ele não e o cara certo pra você. Eu sou.

Ele veio tentar me beijar mas eu o emburrei.

— Saia desse quarto agora – eu disse ficando em pé

— Rose – ele tentou argumentar.

— Você a ouviu McLaren – Scorp estava na porta olhando frio – saia imediatamente. – ele manteve a porta aberta.

Gui foi saindo quando passou pelo Scorp que apesar de dois anos mais novos era maior que ele e mais forte, ele então segurou o braço do Gui e o olhou como se fosse o mata-lo.

— Se você se aproximar mais uma vez dela pode ter certeza que será um homem morto – ele disse frio.

O Gui o olhou mais não disse nada e saiu. Scorp me olhou ainda irritado e socou a parede.


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Notas finais do capítulo

Alguma sugestão para o próximo capitulo?
Tenho algumas ideias para ser meio maléficas mas não sei se as utilizo ou fico boazinha... tenho duas vozes em mim não sei qual escutar kkkkk....
Vou tentar postar até sexta o próximo. Quanto mais comentários mais motivações para escrever.



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